sexta-feira, julho 13, 2018

Melania, a FLOTUS, mascarou-se de princesa para ir à festa no palácio.
A maluca da May, de pernão ao léu e alarme no braço, deu a mãozinha ao Palhaço Trump e escaganifou-se a rir.
E a gente interroga-se: ri de quê, aquela maria parvalhona?




Hoje, ao regressar à cidade, vinha no carro e era o costume: a praga dos mails profissionais a pingarem. Ping, ping, ping. Podia não os ver mas, como amanhã vai ser outro dia de cão, sem tempo para nada, o melhor, em dia assim, é mesmo não deixar acumular. Ninguém os pode ler por mim, isso já eu percebi faz tempo. E, portanto, fui lendo. E a sensação sempre muito esta: vai chegar a um ponto em que não vou ter saco para aguentar mais tanta coisa desta. Muitos são acertados, muito razoáveis, muitos inatacáveis. Mas outros... senhores... Erros ortográficos, disparates, coisas mal pensadas. A uns vou respondendo com dicas pedagógicas, a outros com perguntas para ver se, lendo-as, alguém se lembra de usar a cabeça mas, a outros, tenho que me forçar a recordar-me que não tenho patas pelo que não posso avançar à patada.


Mas a falta de nível que vejo em certas camadas hierárquicas profissionais -- quando tempos atrás parece que só lá via gente inteligente, culta, bem formada -- é uma constante e é transversal.  A nível da política internacional, então, é a derrocada. Há decadência que tem patine, charme, história. Mas há derrocadas que são disparatadas, ridículas, quase cómicas.

O caso das famosas crises de Jean Paul Juncker -- cujo caso mais recente pode ser observado no vídeo abaixo que é de antologia -- é apenas um exemplo.

A palhaçada que são as intervenções de Trump é outro. O que ele diz, as bacoradas, as ofensas, o avacalhamento que imprime ao que diz e faz, o que desdiz e desfaz, a ostensiva falta de cortesia e de boa educação são aviltantes.

Mas igualmente aviltante é a forma servil como muitos dos que são achincalhados depois ainda tentam fazer de conta que está tudo bem e aceitam deixar-se fotografar, a sorrir, junto à besta.

E é que é mesmo uma autêntica besta. A forma como se penteia, a forma como fala, a forma como anda, a forma como cumprimenta os outros é digna de comédia de 5ª categoria.

Agora está no Reino Unido e a forma como a besta se apresentou com a sua bela ao lado é de gargalhada. Devem ter dito ao casal que aquilo ali é uma monarquia, terra de princesas. E, então, vai ela, a Melania, e mascara-se de princesa. Vê-se e não se acredita. Só lhe falta uma tiara com brilhantes para o disfarce ser completo. E o Donald, orgulhoso do troféu, impante na sua poupa amarela a fazer pendant com o vestido pintainho da sua bonequinha, ali desfilou, sentindo-se vitorioso, como se com a sua conversa de jagunço vergasse a vetusta Europa.

Igualmente deprimente é a maluca da Theresa May. A mulher não atina.

Para começar, alguém lhe pôs um chip no braço e ela nem se lembrou que a coisa não passaria despercebida. Ali andou, mão na mão com o pato anormal, toda ela rindo e feliz da vida, como se o Trump não fosse perigoso, parvo e carregado de absurdo e como se aquela bolinha ali no braço não fosse o cúmulo do nonsense. Na volta foi levar a vacinha contra a febre amarela ou contra a bubónica e aquilo era um penso rápido.

Não há paciência.

E depois aquela maria-maluca tem a mania que é boa. Sempre teve e continua. A outra toda de princesa, de capinha feita manto, já a imaginar-se rainha, e ela de racha até às virilhas, o pernão todo ao léu, a rir, toda derretida.. Imagino a macacada que são as conversas entre estes parvalhões.

E pasme-se: é isto a fina flor da política a nível internacional, os grandes líderes das grandes superpotências mundiais.

Estamos bem, estamos.



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E, agora, se me permitem o convite,  queiram descer para verem como cambaleia, ri, vacila e quase tomba uma pessoa com uma valente crise de ciática (ciática de tipo alvoólica, diz-se). Juncker no seu melhor.

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