quinta-feira, outubro 25, 2012

O Vítor Gaspar diz que há um desvio enorme entre o que nós esperamos dele e o que ele nos pode dar. Nem tem a ver com o Estado Social, nem com os impostos, nem com nada disso. É mesmo apenas uma questão de gestão de expectativas. Nós queríamos que ele acertasse numa, numa que fosse, queríamos que diminuísse a dívida, que diminuísse o défice, queríamos que não destruísse a economia nem a vida presente e futura dos portugueses. Ele quer apenas brincar aos modelos a ver se algum dia consegue acertar em alguma coisa. O Mota Soares queria diminuir o subsídio de desemprego, depois veio dizer que estava só a atirar o barro à parede, para ver se distraía o pagode para aprovar outras mais discretas. Nós pensávamos que ele era do CDS ou pensávamos que o CDS era outra coisa. Mas acho que nós é que nos enganámos. E o Francisco José Viegas sai do Governo o que não interessa para nada já que não estava lá a fazer coisa alguma.


Hoje quando vinha no carro ouvi um palerma qualquer a dizer que era inevitável cortar-se nas prestações sociais, uns 320 milhões de humilhação que estávamos obrigados a infligir aos pobres coitados que tenham a infelicidade de precisar de apoios sociais.

E que, portanto, agora se pode recuar no corte dos subsídios mas que a algum lado é preciso ir buscá-los.

Palermas. Perigosos palermas.

Não passa pela cabeça destes indigentes intelectuais que a solução não passa forçosamente por tirar o pão da boca das pessoas. Não lhes ocorre que essa redução pode (e deve!) ser conseguida por reduzir o número de pessoas que estão em situação de necessidade.

Se em vez de atirar com as empresas para a falência, fosse dada a oportunidade de haver economia e trabalho, menos pessoas precisariam de subsídios e, aí está!, a redução operar-se-ia sem sofrimento para ninguém.

Mas com gente como a que enganou a população para, mal se apanhando com o seu voto se aboletar no Governo para dar cabo do País, que outra coisa seria de esperar?



Duas sinistras figuras deste fatídico Governo:
o Vai-estudar-ó-Relvas e o Gaspar-não-acerta-uma




Mota Soares e o Vai-estudar-ó-Relvas,
duas desgraças que não vão deixar saudades



O Vai-estudar-ó-Relvas e o Secretário de Estado da in(cultura),
o incompreensível Francisco José Viegas

2 comentários:

  1. Um idiota útil perfeito o xico zé da koltura. Visto de longe parece estar mais perto de um livro de cheques do que de livro propriamente dito, visto de perto fica-se com a certeza.

    Abraço

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  2. Olá jrd,

    O que leva um homem que escreve, que dirige uma revista como a ler, a apoiar o Passos Coelho e depois a envolver-se naquele grupinho de Relvas e companhia? Dá para entender? Eu não percebo mesmo.

    Custa-me um bocado estar a dizer isto, estando o homem doente. Tomara que seja só stress provocado pela incapacidade em suportar aquilo tudo.

    Mas, alguém me explica o que esteve ele a fazer no governo? Fez alguma coisa para além de sonegar o direito à cultura?

    Só visto.

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