Vim à procura de um azul ainda mais azul e das águas mais quentes do sul

Setembro vai doce e, por dois dias, abstraio-me das poluições passistas (que não passarão!) e vivo como se estivesse a gozar umas férias grandes.

Julho e Agosto foram passados (quase) em cativeiro e a vontade de estar sob as águas era muita. Rumei, pois, a sul. 

Dois dias são muito, se bem desfrutados. Olhando o azul imenso, nadando, voando, cá estou. Daqui por umas horas estarei de novo na cidade. Mas, até lá, ainda tenho muito azul para guardar dentro de mim.

Está assim o mar hoje, tranquilo, belo, muito azul. Ontem estava igualmente azul mas mais brilhante, talvez fosse um ligeiro sopro a levar a luz até às águas.

No céu duas pessoas deslizavam, como se a sua cadeira tivesse sido levada pelos céus. Talvez fosse um casal brincando aos namorados e andando num balouço suspenso no céu.

E, ainda ontem à tarde, um veleiro deslizava silencioso junto a nós, na praia. A lentidão daquelas grandes velas sopradas pela suave aragem, passando por detrás das pedras traduzia-se num movimento de grande beleza. Tudo tão belo e tão doce em Setembro.

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Tenham, meus Caros Leitores, um belo domingo!