Arre burro
ou arre burra ou seja o que for relacionado com isso ou com coisa nenhuma
(como música de fundo)
Quim Barreiros
*
Passos Coelho, institucional, ar de espírito de missão, primeiro aparece com uma pinta muito low profile, compungido, quase simpático, os portugueses tão pacientes, todo ele falinhas mansas, banalidades, meias verdades, vamos todos combater ao desemprego, rebéu-béu pardais ao ninho,
... e a gente a ver que aquilo era tudo uma 'armação'.
Depois, logo a seguir, disfarçadamente, como quem diz mais uma insignificante banalidade, antes de se raspar a grande velocidade, anuncia que quem já foi espoliado, espoliado fica e que os que trabalham em empresas privadas, tau: menos 7% ao fim do mês!
Todos os meses, meus amigos!
Todos os meses, meus amigos!
Não faz por menos, não senhor. Lindo serviço!
A Passos Coelho e amigos não basta espalhar o desemprego, não basta espalhar a insegurança e a precariedade, não basta a miséria, não basta a quebra da economia como não há memória por cá nem paralelo na Europa. Não, Passos Coelho quer sangue! Sangue!
Mas eu, muito sinceramente, não consigo estar já preocupada. Eu acho que ele ainda não percebeu que o primeiro milho é para os pardais. Para ali anda a fazer umas atrás de outras, cada uma dando pior resultado que as anteriores. Tudo o que faz, mas tudo, atira o País para um buraco ainda mais fundo. E ele continua sem perceber. Isto da relação causa-efeito é um mistério para ele.
Atira um ovo cru ao chão e o ovo parte-se. Toda a gente - mas toda a gente, senhores - sabia que o ovo se ia forçosamente partir. Toda a gente - excepto ele, o inteligente Gaspar e outros intelectuais do género. Eles não. Não percebem porque é que o ovo se partiu. E, então, aparecem com uma nova solução: atirar dois ovos crus ao chão e agora com mais força.
E, ao fim de uns meses, quando já não há mais ovos para atirar ao chão, aparecem com uma ideia ainda mais brilhante: matar as galinhas todas pois assim deixa de haver ovos e, deixando de haver ovos, deixam de se partir quando se atiram ao chão.
Espertos, sim senhor.
Passos Coelho já é uma caricatura. Um governante não faz tantas coisas assim. Bem, talvez o Bush, o George. Mas talvez não muitos mais.
Tantas, tão absurdas e tão inqualificáveis tem feito que já não há quem o apoie. Bem, talvez o Relvas. Ou talvez a Isabel dos Santos ou outros angolanos com dinheiro fresco. Ou talvez alguns chineses. Ou alguns brasileiros (e não estarão também para aparecer por aí alguns russos?) - mas, tirando esses, acho que já não há muito mais humanos a apoiá-lo.
Talvez indo para outro género se descubra alguém que perceba e aceite as rocambolescas medidas de Passos Coelho. Talvez esta tresloucada figura aqui abaixo perceba tudo muito bem - tem ar de ser apoiante do Passos Coelho, do Gaspar-não-acerta-uma e do Vai-estudar-ó-relvas.
Ou este, este tem um ar liberal, acho que também deve ser do grupinho, aliás, é capaz até de ser um dos muitos assessores do governo, tem ar disso:
Resumindo: isto que ele hoje se lembrou de vir à televisão dizer é só para 2013. Ora, até lá não me doa a mim a cabeça. Até lá, alguém lhe há-de pôr um valente par de patins.
Não acredito que este seja um país só de frouxos e que, fiquemos todos aqui (e até me apetecia referir a posição das pernas mas, enfim, não vou descer das minhas ricas tamancas), à espera que ele se vá lembrando de mais destas.
Olhem agora é que vai ser bom, vamos todos ser mais felizes, vamos acabar com os desempregados e com os pobrezinhos que são uns chatos (e, já agora, vamos roubar um rim a cada português que ainda os tenha; aos que já não têm, roubamos um olho);
e, a seguir:
Vamos todos ser os mais ricos da Europa, os melhores alunos, uns fofinhos, é essa a nossa preocupação porque gostamos muito de vocês, queridos portugueses (e, para isso, vamos lá rapar o cabelinho, especialmente o cabelinho liso que a gente quer vender aos angolanos que eles se pelam por isso);
e, depois:
Queremos que todos recebam uma pensão de reforma mais confortável e que não tenham preocupações com o vosso futuro e eu, mais do que ninguém, quero o vosso bem (e, para isso, vamos lá todos cortar os dedos porque os colombianos pagam bem por dedos, porque já se fartaram de anéis)
- e nós aqui, sorridentes, paciente, mansarrões: ai é, ó Passos...? é isso que queres? Então, toma lá um rim, o cabelo, os dedos (mas só queres os das mãos? não queres também os dos pés? ó pá, leva lá...!)
Ná...!
Não acredito que sejamos assim, os pastelões da Europa, os parvalhões, os passivos, os open leg (pronto, já disse!; mas disse em inglês, soa melhor).
Acho que vamos acordar desta dormência e dizer-lhe alto e bom som que vá chatear outro (e só não escrevo aqui aquilo, exactamente, em que estou a pensar porque, enfim, este é um blogue de família).
E Cavaco Silva, por uma vez na vida, é capaz de ser coerente e mandá-lo de volta para o Ângelo Correia, e o Tozé talvez se deixe de infantilidades e faça oposição a sério, ou talvez o Paulo Portas tenha um rebate de consciência e resolva passar uma das suas valentes rasteiras ao colega de coligação. Ou qualquer outra coisa.
Com estes artistas é claro que nunca teremos um 'filme' de qualidade mas, enfim, já nem ouso ambicionar tanto, já me basta que tirem de lá este bando de impreparadas criaturas que, se não interceptadas a tempo, não deixarão pedra sobre pedra.
Por isso, é com tranquilidade que irei assistindo a estas blagues pífias, pois estou em crer que já não falta muito para este coelho ser corrido daqui para fora, não vindo, depois, a figurar em parágrafo nenhum da história (nem sequer na do Rui Ramos, rapaz de alta erudição). Bem, talvez figure na petite histoire da Felícia Cabrita.
E, assim, atenta mas confiante num rápido desenlace, gozando estes dias de um sweet september, por aqui vou ficando a pensar se haverá alguma coisa, ao meu alcance, que eu possa fazer para acelerar o processo.
**
E, por hoje, nada mais. Tenham, meus Caros Leitores, um doce sábado!
Amiga:
ResponderEliminarOntem, depois de ouvir o Passos, fiquei a lembrar tempos antigos.
Meu pai, que foi sempre do contra, incutiu-me ideias revolucionárias.
Sofri com a guerra colonial, perdi amigos, vi outros voltar transformados em trapos, sofrendo física e moralmente. Após o 25 de Abril inscrevi-me num partido, fui activista, lutei pelas minhas ideias. Colei cartazes de noite, participei de manifestações, estive em Belém, no Terreiro do Paço, onde senti balas passarem-me sobre a cabeça, fiz parte de um grupo de mulheres, "O núcleo de acção feminina", onde assisti às promessas, seguidas de assinatura, do Dr Mário Soares. O grupo foi oficializado e... esquecido. Trabalhei na secção do partido na minha zona, perdi noites e nunca quis nada em troca. Por fim, desiludida, deixei de ser militante.
O bichinho ficou cá dentro. Ontem acordou de vez.
Não consigo admitir o que se passa neste país. Não entendo a passividade do nosso povo.
Em Belém, a palavra de ordem era: " Fora o Vasco. Quem grita agora, fora o Coelho? Resmungamos, rosnamos, mas continuamos a deixar-nos tratar como gado, passivamente, sem protestos. Vemos a fome, o abandono, a saúde, o trabalho, neste estado e nada fazemos. Continuamos passivamente, a aturar um grupo de cavalgaduras que só dizem e fazem disparates. Deixamos que nos atirem areia para os olhos, fingimos que não percebemos.
Estou velha demais para lutar de novo. Mas a revolta cresce dia a dia.
Só pergunto: onde estão aqueles que podem fazer alguma coisa? Falar, fala muita gente. Soluções? Onde estão?
Tudo está mal, todos sabem que está mal, mas ninguém faz nada.
Corram com o raio do coelho. O mal vem de antes, é verdade. Mas este governo afundo-nos num mar de lama.
Desculpe a minha revolta. Nem falo por mim. Cá me vou safando. Mas os outros, os homens e mulheres de amanhã, que será deles?
Abraço
Mary, a revolucionária.
concluindo: vamos acordar todos mais pobres e mais tristes.
ResponderEliminarbfds
Quando referes; "fazer alguma coisa para acelerar o processo", estás a pensar n'algum processo em concreto?!
ResponderEliminar;)
Gostava de poder estar tão optimista quanto à saída de Passos - o coelho mentiroso - deste filme dantesco a que assistimos.
Mas, sinceramente, com uma oposição como a que está e um PR nhonhinhas... minha amiga... como dizia o outro: não ha "tomates" para tanto.
Mas, Adriano Correia lembrou nesta entrevista de ha 2 dias, a figura de Agostinho da Silva e a forma como pensava Portugal e a política portuguesa, de olhar posto num novo 5º Império e a "fatalidade" de Portugal ter de passar antes, pela derrocada total. Ora bem, vamos na 3ª República que tudo indica, está a "dar o berro". Assim sendo, se não for restaurada a monarquia, suceder-lhe-à uma 4ª República - a tal do descalabro total - que dará lugar a uma 5ª. Será que quando Agostinho profetizava o 5º Império, estava a referir-se a uma 5ª República?!
On verá!
Entretanto, se não achares inconveniente, confidencia-me o nº daqula menina da última foto...
Hmmm?
Não, não é na menina que estou interessado; só lhe quero perguntar onde é que ela comprou o cadeirão, ando ha anos a tentar encontrar um igual. Não sei... sinto uma atracção-fatal por dourados e assim...
;)))
Jeitinho adorei o post, principalmente o sentido de humor.
ResponderEliminarE Mary o que isso de estar demasiado velha? Nada disso, precisamos de todos principalamente os de genica, de coragem como a Mary e a jeitinho.
Beijinhos Ana
Cara UJM,
ResponderEliminarEstava com imenso interesse em ler a sua opinião sobre o "anúncio" de ontem, e cá estamos, a pensar o mesmo, com as mesmas revoltas, as mesmas esperanças e desejos. Mas não nos vai valer de nada, pelo menos, por enquanto.
Ontem, ainda pensei que Passos Coelho, aproveitando a visita ao Brasil do seu parceiro de coligação, tão desentendido com ele a propósito da insuportável carga fiscal aplicada, preparara um "golpe baixo",e quereria mostrar que era "ele" coelho todo poderoso, quem mandava. E tal coisa, poderia acabar com a coligação. Mas sou uma ingénua. Além do mais, venho dum tempo em que os meus antepassados-os- que foram políticos, mas não faziam disso profissão,usavam a ética e a frontalidade que lhes eram intrínsecas e sofreram, fortemente, por tais actos.Afinal, e quando não ouvi nada de parte do CDS, a não ser um consentir envergonhado, apercebi o conluio. Hoje, leio no Expresso, num artigo de Filipe Santos Costa, que estas medidas, "foram trabalhadas" por Passos Coelho e Gaspar, com Mota Soares e Paulo Portas. Vim a saber, por outras vias, que tal aconteceu de facto, e que se não fosse o "trabalho" a quatro, as medidas seriam bem mais gravosas. Mas, isso o artigo não esclarece, porque não lhes interessa. Assim, dá a impressão que Passos Coelho não conhece freios, que pode ser mais impiedoso e alcançar um liberalismo e um individualismo mais radical que o da Ayn Rand, e que é ele quem segura a batuta. No entanto, Passos Coelho, não segura coisa alguma. É um pau mandado. Não passa dum medíocre, um jota, sem capacidade ou experiência profissional ou de vida. Um homem sem mundo.Um labrego, medíocre, e por tal, foi o "escolhido", para executar um plano, aqui no Sul da Europa, e que alastrará, se bem sucedido, ao resto da mesma. Um propósito de empobrecer as populações, de desvalorizar o preço do trabalho, de cortar os direitos adquiridos, muitos insustentáveis e coisa que as esquerdas nunca quiseram entender. Uma vingança, da alta finança e da alta burguesia que domina a Europa e o mundo, que escolheram a forma mais radical e perversa, para colocar o mundo nos eixos e da forma que lhes convém. Entretanto, no processo, sofremos todos e esta experimentação pode revelar-se muito perigosa. Seria bom, que nos investíssemos daquela nobilíssima força que estava no ADN luso, antes da miscigenação. E, Passos Coelho, Relvas, a Cristas, a da Justiça, foram escolhidos a dedo para executarem o que se pede. A confusão que se seguiu, o estado a que 15 meses, disto, aqui nos transportaram é porque coitados, são mesmo uns palermas. Mas, se calhar, para "quem" pretendia a "experiência" o resultado ainda será melhor e mais rápido. E se não os paramos, e já, vamos vamos deparar-nos com danos irreversíveis, para o país e para todos nós. Pelo menos, uma coisa é certa, nunca vi em 4 décadas, tanta gente, seja qual o quadrante político com que se identifique, numa troada tão gigantesca contra um governo. Espero que ganhe caminho, que se unam vozes, porque individualmente, cada um de nós, não pode nada.
Um bom fim de semana, apesar dos pesares...
TBM
Adorei esta crónica maravilhosa e cheia de humor fresquíssimo!
ResponderEliminarAs fotos estão a matar e a condizer com o filme!
É de pessoas como a Senhora, assim, sem papas na língua que Portugal precisa para desmascarar estes incompetentes que estão a roubar-nos e a estragar o nosso País.
Será que eles não sabem que dependemos todos uns dos outros?... mas quem é que lhes ensina esta regra de três simples, para vivermos melhor, e em comunidade?... Não havendo empregos, não há dinheiro para gastar, não havendo dinheiro para gastar não há consumo, não havendo consumo as empresas fecham, se as empresas fecham aumento o desemprego etc.etc... e assim sucessivamente, num círculo vicioso... Quem faz alguma coisa?
Gostei muito desta crónica e força para malhar neles...
Um beijinho de solidariedade.
Querida Jeitinho,
ResponderEliminarOntem fiquei desolada, revoltada com vontade de ir para a rua lutar, não cantar.Já lá não vão com contigas de intervenção.
P.Coelho chegou, disse, tirou o chapeu e foi-se, sem dar hipotese a que lhe perguntassem quais as medidas para a classe(sem Classe)politica.Ah pois! tinha a cerveja a aquecer para ver o futebol! Muito mais importante!
Depois, em todos os comentários e reacções que vi, senti um apelo à revolta, na rua, em manifestações e não só. Senti que alinharei, nem que seja na rectaguarda.
Tambem já não tenho idade nem força fisica para confrontos, mas de voz ainda lá vou.
Como é possivel que se retire aos empregados para beneficiar uma Galp
com milhoes e com argumentos que nos querem fazer sentir burros?
Só me ocorre o desabafo de Antonio Aleixo
Há tanto BURROS mandando em homens de inteligencia
Que as vezes fico pensando que a burrice é uma Ciência
Hoje é mais grave, é a ciencia que utillizam para enriquecerem rapidamente.
Quem é que pode fazer alguma coisa? Concretamente!
ResponderEliminarHá ainda alguém em quem se possa confiar? Cada um é pior que o outro.
É revoltante, desanimador.
Bom fim-de-semana
Passos Coelho enganou-se mais uma vez!
ResponderEliminarFalando à pressa, antes do futebol, convenceu-se que depois do jogo, ninguem comentaria as belas medidas tomadas. Enganou-se.
O bom resultado já era previsivel e o povo não ficou sereno. Sente-se traído e vai reagir!
Se Cavaco Silva não tomar uma atitude, não pense que o povo se contenta com a liberdade de lhes chamar MENTIROSOS, essa não paga educação, saude ou pão.
Foi o programa de Passos Coelho que ganhou(?) as eleições e agora faz o que lhe apetece sem dar "cavaco" a ninguem?
Um presidente tem responsabilidades, ou será responsabilizado.
pronto! tirando o Zé do "Imprensa Falsa" (um génio), só aqui é que um drama destes me fazia rir...
ResponderEliminarAh, faz um bem!
Obrigada, querida.
Beijocas aos ninos!
:)
A todos,
ResponderEliminarVou tentar responder a cada um dos comentários mas dado que cheguei muito tarde a casa e que é quase meia noite e só agora estou a começar, não estranhem que as minhas respostas hoje sejam telegráficas.
Vi os vossos comentários e li-os atentamente e dá-me mesmo vontade de responder com muitas palavras a cada um de vós. Mas, só neste post são 10 comentários e eu hoje estou mesmo KO (deve ser do ar do mar e de muito nadar e mergulhar... ou, então, é a idade que não perdoa...).
Um abraço a todos e vou, então, agradecer a cada um de vós.
Mary, la Pasionaria,
ResponderEliminarCom palavras apaixonadas e vibrantes, deu um valente murro na mesa e dá vontade pegar-lhe na mão e irmos para a rua gritar contra esta maltosa que anda a destruir o País. Talvez um dia a gente se encontre por aí.
Entretanto convém não deitarmos fora os tomates muito maduros pois podem dar jeito para alguma coisa.
Força, Mary, e estou consigo!
Um beijinho.
Olá Rosita Amarela,
ResponderEliminarTem razão, mais pobres, mais tristes... mas convém que não resignados. É tempo de dizermos em voz bem alta que já chega.
Temos direito a que não nos empobreçam nem nos entristeçam.
Um abraço, Rosita!
Olá Bartolomeu,
ResponderEliminarEm que estou eu a pensar para acelerar o processo...? Bem, a questão é que não sei bem. Acho que a solução para acabar com esta pouca-vergonha é exprimirmos alto e bom som o nosso desagrado. Ninguém consegue governar contra toda a população. Talvez, aí, Cavaco Silva se sinta muito pressionado e tenha um gesto consistente com as suas palavras e aja oportunamente em vez de emitir sinais a que ninguém liga ou vir, a posteriori, dizer que tinha dito.
Ou mostrarmos tanto desagrado também para com o CDS que Paulo Portas, que gosta de cavalgar as ondas, perceba que lhe é eleitoralmente mais favorável, tirar o tapete ao Passos e, aí, acaba a coligação e o governo.
Não sei bem como vai seu mas sei que temos que mostrar que não somos de comer e calar.
Quanto à Kate Moss não sei se ela lhe vai emprestar o cadeirão... é tão bonito, duvido que ela abra mão dele.
Uma boa segunda feira rodeada de móveis dourados...!
Olá Ana,
ResponderEliminarQuando o disparate é grande demais, só me dá vontade de rir. Esta gente é tão má, mas tão má, que o que fazem e dizem é de gargalhada.
A chatice é que estão em posição de dar cabo da nossa vida e aí a coisa deixa de ter graça.
Mas não me resigno e vou protestar, protestar, protestar! E, claro, com a ajuda da Mary talvez os nossos gritos se façam ouvir...
Um abraço, Ana!
Olá Brava TBM,
ResponderEliminarOra cá está mais uma voz que fala alto e bom som as suas razões.
E é isso mesmo: quem não votou neles, já estava à espera desta desgraça; mas quem votou, já está desiludido e a sentir-se enganado. Ou seja, não há quem apoie este governo de gente incompetente e mal intencionada.
Paulo Portas diz para os militantes o que sabe que eles gostariam de ouvir mas, no silêncio dos gabinetes, conluia-se com o Passos Coelho e fecha os olhos às tramóias do Relvas. Não confio nele. Ele já provou à saciedade que não é confiável.
A menos que ele perceba que eleitoralmente lhe é conveniente saltar fora, vai manter-se dentro.
Temos é que nós, opinião pública anónima, manifestar com energia o nosso descontentamento.
Um valente murro na mesa (já para não dizer um valente pontapé no traseito) desta gentinha que para aí anda ramado em importante.
Gostei das suas enérgicas palavras, TBM e acho que também nos haveremos de encontrar um dia na rua, ou a pedir para o Passos e restante tropa fandanga se vá embora, ou a festejar o fim deste período desgraçado.
Um abraço, TBM!
Olá Maria Eduardo,
ResponderEliminarLá malhar neles, eu malho. É preciso é que toda a gente que se sente insegura, espoliada, enganada, revoltada malhe também. Todos. Haveremos de fazer um ruído de fundo que torne impossível que aquela gente continue a actuar com a pouca vergonha com que por aí anda a fazer de nós parvos. Mas como não somos parvos, haveremos de fazer com que metam o rabo entre as pernas e vão chatear outros (de preferência muito longe de nós).
Obrigada pela solidariedade, Maria Eduardo e vamos lá à luta!
Olá Pôr do Sol,
ResponderEliminarEssa do Aleixo é boa e vem mesmo a calhar.
Sabe que eu às vezes me interrogo: se são tão incompetentes e ignorantes, como conseguem estar onde estão? Não sei. Têm a arte de falar com palavrinhas suaves, fazer-se de coitadinhos e vão enganando as pessoas. Foi assim que tanta gente votou neles (quando só dizia barbaridades do ponto de vista técnico, e a torto e a direito dava o dito por não dito).
Mas penso que já não engana muito mais gente. A revolta generalizada já é enorme e mesmo gente do PSD e CDS já não está a aguentar mais isto.
O que temos que fazer, mesmo os que não têm feitio ou força para manifestações, é falar, ou aqui na internet, ou na rua, ou com os amigos - fazer com que chegue ao Cavaco Silva e à Troika e nem sei bem mais a quem que não aturamos mais isto.
Um abraço, Sol Nascente!
Olá Isabel!
ResponderEliminarA sua pergunta é aquela cuja resposta conteria a solução para isto tudo. Quem? Quem nos pode salvar disto?
Eu não sei. Mas nos momentos de crise acaba sempre por se desenhar uma solução.
As medidas anunciadas esta semana pelo Mario Draghi são muito boas notícias e é o que muita gente vinha pedindo há muito tempo. O BCE vai agir como um verdadeiro banco central e vai atenuar o peso da usura que vinha tornando os juros insustentáveis (foi essencialmente por isso que se pediu apoio externo). A Alemanha (e claro, o Passos Coelho também) não queria esta solução. Mas isto vem atenuar a crise na europa e cá.
E por cá, acho que este governo tem que ser posto a andar antes que destrua o país de fio a pavio. Ou o governo se desfaz por si ou Cavaco Silva corre com eles.
E, entretanto, se há-de desenhar uma alternativa.
Eu espero que sim.
Um beijinho, Isabel!
Caro(a) Anónimo(a),
ResponderEliminarConcordo com o que diz. Passos Coelho e Paulo Portas estão a fazer tudo ao contrário do que prometeram nas eleições. Enganaram os votantes.
Agem também ao invés das recomendações de Cavaco Silva.
Poderia agora Cavaco Silva agir em conformidade com o que tem dito mas, aí, já eu tenho algumas dúvidas. Até aqui não tem agido com grande coerência.
Mas, enfim, temos que manifestar a nossa indignação e a nossa revolta.
Obrigada pelas suas palavras1
Olá Margarida!
ResponderEliminarQuando a mostarda me sobe ao nariz, sou forçada a manifestar o meu desagrado. Mas quando quem o faz é um pateta que só faz palermices das grossas, aí, a coisa já me dá é uma tremenda vontade de rir.
Eu também me farto de rir com a Imprensa Falsa, são tão engraçados. A Margarida fala no Zé. É só um? É o Zé Pedro e mais ninguém?
Obrigada pelos beijinhos para os pimentinhas.
E um beijinho para si, Margarida!
É só um. Não é estupendo?
ResponderEliminarAdoro-o!
Faz-me rir imenso e aquela imaginação...!
Delirante.
Os pimentinhas são a esperança do devir; haja quem tenha possibilidade e coragem, valores muito escassos nos tempos que correm...
Margarida,
ResponderEliminarFico de queixo caído com essa informação. Aquilo parece obra de um grupo de pândegos. Que coisa incrível ser só um... De qualquer forma, o que ele se deve rir com as coisas que lhe ocorrem. Eu farto-me de rir com ele. Deve ser um sujeito muito divertido.
Pois é, Margarida, tomara que este país tenha lugar para os pimentinhas (e para os pais deles... porque está tão difícil... vivo com o credo na boca )