Música, por favor - e hoje é da boa!
José Malhoa - Eu vou a todas!
Cheguei a casa muito tarde pelo que não vi a entrevista que Passos Coelho deu a Judite de Sousa.
Apenas vi, depois, alguns excertos e, logo depois, as vibrantes opiniões de tudo o que é comentador em tudo o que é canal.
Helena Matos - ou é do que diz, ou da forma como diz, mas soa muito irritante. Não acham? |
Há, em especial, uma comentadora que me tira do sério, opinativa, irritante, sempre cheia de convicções irredutíveis, sempre dizendo vulgares lugares comuns (a redundância é deliberada) ou visões distorcidas e tendenciosas - mas tudo como se fosse a verdade mais absoluta e definitiva. Uma canseira ouvir esta senhora. Felizmente nunca tenho tempo para me cansar muito porque há sempre alguém mais lesto que eu que, mal a vê, procura o telecomando para a enviar para bem longe da nossa sala.
Mas, adiante. Dos excertos da entrevista e dos comentários que ouvi, o que me pareceu é que continuamos no patamar da indigência. Conversa de concièrges. Aliás, é uma política ao nível da que fariam as concièrges se lhes fosse entregue os destinos do País (sem ofensa para as porteiras, claro). Não há rasgo, nem estratégia, nem coisa nenhuma, apenas um banal desfiar de banalidades. Um entediante déjà-vu.
Pedro Passos Coelho - Não consigo achá-lo bonito, que hei-de eu fazer? Mas, apesar disso, o aspecto físico ainda é o que tem de melhor. Imagine-se, pois, o resto. |
Vamos ter mais austeridade um dia destes (e Passos Coelho vai dizer que a culpa é dos outros), vamos ter novo pacote de ajuda com mais imposições (e Passos Coelho é bem capaz de dizer que sempre disse que ia ser preciso) - a menos que a política europeia mude.
Portanto, meus Caros, não tenho pachorra para falar mais disto.
Vou antes falar de Eva. Mas um bocadinho só, que hoje cheguei a casa muito tarde, estou cansada e com sono. Se a música lá de cima ainda não acabou, podem, por favor, ir lá acima desligá-la? Obrigada.
De olhos fechados tentava recordar-se com quem se tinha cruzado à hora de almoço, se tinha visto alguém suspeito; mas não, não tinha visto nada de estranho, no caminho foi distraída e lá apenas teve olhos ou para o livro ou para o seu arcanjo das longas asas.
Agrípia, foi a partir de ti que eu renasci
na luminosa corola de um sorriso
e os meus navios cinzentos e perdidos
seguiram a bondade do teu rumo.
Esta casa não seria a minha casa
se não fosse a tua branca arquitectura
e o teu hálito límpido que me guarda
nas suas tranquilas coordenadas.
Por ti o horizonte está em casa
e nele eu vivo contigo a ondulada
permanência da alma iluminada.
Vou antes falar de Eva. Mas um bocadinho só, que hoje cheguei a casa muito tarde, estou cansada e com sono. Se a música lá de cima ainda não acabou, podem, por favor, ir lá acima desligá-la? Obrigada.
..... § .....
Quando chegou ao carro, Eva
vestiu o casaco e pôs-se a caminho. Voltou a parar à frente da casa onde já
tinha ido de manhã, esteve lá um pouco mais de meia hora e, já tarde, guiou até
casa. Pelo caminho fez dois ou três telefonemas, recebeu outros tantos.
Conversas rápidas, que Eva não é dada a grandes efabulações telefónicas.
Chegou: uma noite tépida, sem
aragem. Como de costume não achava as chaves. Sempre o mesmo, a esta hora e
ainda nisto, à pesca sem descobrir onde se enfiam - refilava, em pensamento. Lá as encontrou. Depois, era
a porta que não deslizava, presa. Empurrou: nada. Parecia empenada, teria
inchado? Mas nenhuma porta incha assim, do nada, de manhã para a noite. Até que
olhou e viu no chão, presa, uma folha de papel espesso, dobrada em quatro.
Baixou-se, intrigada,
desdobrou. Um outro papel caíu. Apanhou. Eva abriu a boca de espanto. Era uma
fotografia sua, beijando Miguel, deitados na relva. Depois leu o papel. Dizia
apenas, assim em maiúsculas ‘APENAS UMA BRINCADEIRINHA…’. O rosto de Eva toldou-se. ‘What the hell...?!?’.
Entrou em casa e a boa
disposição tinha-se evaporado.
Descalçou-se ali mesmo, atirou
a carteira para cima de uma cadeira, largou logo ali mesmo também o casaco. A
casa estava vazia, às escuras e Eva sentiu-se espiada, acossada. Uma vaga
sensação de indefinido medo tomava conta dela. Vestiu uma roupa simples.
Acendeu apenas um pequeno candeeiro na sala e sentou-se num canto, quase às escuras, encolhida. Depois levantou-se e foi escolher uma música mas, ao contrário do que é costume, hesitava, não estava com disposição para coisa alguma. Lá escolheu uma que, vá lá saber porquê, lhe ocorreu - mas todos os movimentos revelavam uma certa falta de convicção. Baixou o volume do som. Voltou a sentar-se.
Acendeu apenas um pequeno candeeiro na sala e sentou-se num canto, quase às escuras, encolhida. Depois levantou-se e foi escolher uma música mas, ao contrário do que é costume, hesitava, não estava com disposição para coisa alguma. Lá escolheu uma que, vá lá saber porquê, lhe ocorreu - mas todos os movimentos revelavam uma certa falta de convicção. Baixou o volume do som. Voltou a sentar-se.
Música, por favor
Il Canto di Malavita
(La musica della mafia)
De olhos fechados tentava recordar-se com quem se tinha cruzado à hora de almoço, se tinha visto alguém suspeito; mas não, não tinha visto nada de estranho, no caminho foi distraída e lá apenas teve olhos ou para o livro ou para o seu arcanjo das longas asas.
Pensou no que se tinha passado no escritório com aquele pateta, no que também se tinha passado na recepção do outro dia, nas inimizades
que, seguramente tem despertado ao longo dos tempos, nas afrontas que, tantas
vezes faz aos chamados poderes instituídos, no desprezo que sente e não
disfarça pelos dirigentes de pacotilha que não valem um caracol e que não
queria nem para moços de recados, pensou no incómodo que tem causado entre os
irmãos ao rejeitar participar em sessões em que estejam alguns que sabe-se lá
por que critérios foram aceites e que mancham o bom nome de uma instituição que
se deveria manter sempre prestigiada. Tanta gente que podia querer
amedontrá-la. Andam então a segui-la? Andariam também a ouvi-la?
Sentiu-se invadida, suja,
enjoada. Mais do que medo era asco.
Depois o telemóvel tocou.
Número privado. Eva nunca atende números privados mas intuíu que este seria coisa
relacionada com isto e quis comprovar. De facto, do outro lado o silêncio. Eva,
o coração acelerado, perguntou: ‘Está? Está?’ Nada, silêncio, até que ouviu
desligar. Isto está bonito, pensou,
assustada, antevendo perseguições, medos, paranóias. E logo hoje que o Miguel teve que ir para fora, que falta me faz.
Ligou-lhe. Contou-lhe e o seu corpo tremia. Do
outro lado, Miguel ouvia, calado. Depois falou e Eva respondeu: ‘...O sacana?!... Mas
qual sacana? De quem é que estás a falar?’ Miguel esclarecia e ela, pensativa, ‘Será…? Mas para quê?
Vingança…? Será? O estúpido será tão estúpido assim?’.
Mas no fim já se ria, deveriam rir-se os dois pois parecia que brincavam um com o outro.
Mas no fim já se ria, deveriam rir-se os dois pois parecia que brincavam um com o outro.
Se os mafiosos ainda estiverem a cantar, por favor, apesar da música ser giríssima, peçam-lhes que agora se calem, está bem?
E depois, façam o play aqui, sim?
Schubert, Fantasia - Maria João Pires e Ricardo Castro
No final, mais tranquila, descalça, foi comer uma
sopa, uma fruta, um iogurte. Depois escolheu uma nova música, pôs-se a ler.
Passado um bocado, nova chamada, era o seu amor. Miguel disse-lhe, então, para pôr o telemóvel em alta voz e para se deixar estar na chaise longue, sossegada.
Eva assim fez até que começou a ouvir a bela e amada voz grave, pausada,
Passado um bocado, nova chamada, era o seu amor. Miguel disse-lhe, então, para pôr o telemóvel em alta voz e para se deixar estar na chaise longue, sossegada.
Eva assim fez até que começou a ouvir a bela e amada voz grave, pausada,
Agrípia, foi a partir de ti que eu renasci
na luminosa corola de um sorriso
e os meus navios cinzentos e perdidos
seguiram a bondade do teu rumo.
Esta casa não seria a minha casa
se não fosse a tua branca arquitectura
e o teu hálito límpido que me guarda
nas suas tranquilas coordenadas.
Por ti o horizonte está em casa
e nele eu vivo contigo a ondulada
permanência da alma iluminada.
Ah, a paz que lhe vem desta voz, destas palavras. Ouviu com as mãos cobrindo o rosto, num absoluto recolhimento. No final, queria agradecer-lhe mas não conseguiu. Se ele ali estivesse, tê-lo-ia abraçado. Assim ficou sossegada, calada, com lágrimas nos olhos.
Depois, Miguel recomendou-lhe que se fosse deitar, que dormisse um sono descansado. Eva assim fez mas, antes de entrar para o quarto, voltou à sala, remexeu num armário até que descobriu um saco com molduras vazias. Viu uma por uma até que escolheu uma sóbria, em ouro velho. Emoldurou, com cuidado, a fotografia tirada por fotógrafo furtivo. Olhou e sorriu: ‘Até que estamos bem…’.
Depois, Miguel recomendou-lhe que se fosse deitar, que dormisse um sono descansado. Eva assim fez mas, antes de entrar para o quarto, voltou à sala, remexeu num armário até que descobriu um saco com molduras vazias. Viu uma por uma até que escolheu uma sóbria, em ouro velho. Emoldurou, com cuidado, a fotografia tirada por fotógrafo furtivo. Olhou e sorriu: ‘Até que estamos bem…’.
..... § .....
(A poesia é Agrípia de António Ramos Rosa).
(*) - A ideia do 'episódio' de hoje nasceu do comentário da Leitora 'Era uma Vez' a quem agradeço.
+++++
E é isto, meus Caros. Tenham uma bela quinta-feira, está bem?
judite de sousa não está mal desde que mudou de casa, mais combativa, segura, com humor, melhor visual. Foi superior ao que podia aguentar e não assisti à entrevista com pc, mudei logo e asisti a um excelente programa na espanhola sobre alzheimer, centrado no politico pascual maragall que anunciou há algum tempo que tinha a doença e agora, lucido ainda, criou uma organização (fundação?) com a finalidade de colaborar com meios medicos e cientificos espanhois e internacionais para investigações sobre o mal. Tambem colaborar como cobaia em experimentos nos eua com novos medicamentos.
ResponderEliminarComovente, vê-lo dançar em buenos aires o tango, lembrar se ainda da letra duma canção latina de que muito gosta e entoa la ao mesmo tempo que a ouvia, acolher nos braços com grande ternura e emoção uma netinha acabada de nascer, falar sobre a sua doença em publico: "o tragico é que não morremos de alzheimer, morremos com alzheimer de outra coisa.
Programa melancólico, mas corajoso, muito bem feito, extenso, assim deviamos fazer e ter programas na nossa televisão.
vem isto a propósito da entrevista com passos coelho que não vi, assim como não ouvi os comentaristas lgo a seguir a falarem dela.
falhei há 2 dias um programa na tve, mas encontro a na pag da estação, "españoles en el mundo", já tinham passado um sobre os espanhois em lisboa, desta vez foi com espanhois que viviam no funchal. a ver se o encontro.
Eva fez bem em não ver a entrevista, em ouvir em vez a musica, tambem faz bem em não atender chamadas de numeros privados, esse abuso que cada vez sucede com mais frequencia, venderem nos este ou aquele pacote desdta ou daquela empresa de comunicações.
Belo e classico o poema que ouviu ao telefone, algo horaciano, belo o nome de agripia, bela a casa, boa forma de terminar a noite e se deitar, etc
A Helena Matos também me enerva um bocadinho...
ResponderEliminarUm jantar em casa de amigos, numa tertúlea onde se discutiram coisas várias, menos o “essencial” – como o estado da Nação, levou-me a passar ao lado desta entrevista, onde o nosso homem de Vila Real e a Senhora de Sintra/TVI se entretiveram a dialogar. Tenho andado arrredado das lides da TV daí que não conheça essa Helena Matos. Mas já agora vou estar mais atento. Tons de voz irritantes aguçam-me a vontade de contra-argumentar. Já conheci uma vez um marau desses. E o nosso encontro foi para esqueçer.
ResponderEliminarEva, sim. Que continue, estou a gostar.
A minha 5Feira tem sido (muito) agitada!
P.Rufino
Aquela senhora lá em cima Tb me enerva muito, fala muito rápido, come metade das frases o que acentua mais o que está dito por si.
ResponderEliminarMorre-se de alzheimer sim, eu vi a minha mãe morrer com essa doença, leva é muito tempo a chegar o fim.
Cara Jeitinho,
ResponderEliminarEmbora venha seguindo a sua novela com todo o interesse, não me tenho prenunciado. Vou deambulando entre o (seu)Gingal, mais dois ou tres blogues e alguns DVs que ainda não tinha visto.
Estou cançada da vida politica deste País, da falta de coerência dos governantes, das suas vistas curtas. E até o S.Pedro parece fazer o jogo deles.
Acabo de ouvir a noticia da condenação do Rei Ghob. Ao ver mais uma vez a fotografia daquela "casa" pergunto-me se não se teria evitado tudo isto se os serviços da Camara Municipal de TV tivessem investigado a sua construção.
Para qualquer um mudar a cor de um muro lá de casa, necessita de autorização da camara e por vezes do pagamento de taxas e será que aquela construção tinha projecto? Licença? Ninguem a viu construir?
Achavam aquele fanatismo todo normal?
Se as autoridades competentes deitarem aquela construção abaixo não terão algumas surpresas? Não descobrirão os corpos?
Serão estas perguntas descabidas? Não me lembro de algum jornalista ter-se debruçado sobre isto.
Recuso-me pensar que Portugal é um sitio mal frequentado como já ouvi dizer.
Querida Jeitinho:
ResponderEliminarComo já lhe disse, estes dias o tempo não me sobra. Tenho lido a história de Eva, mas sem me conseguir debruçar, sobre ela.
Ora chama um, ora chama outro. O cão não está melhor.
Quando chega a noite, já não tenho cabeça para nada.
Estou a gostar, embora não dê a atenção do costume, aos pormenores.
Beijinhos
Maria
Caro Patrício,
ResponderEliminarBelo comentário o seu.
Fez muito bem em referir programas que são alternativas válidas na programação televisiva nocturna. Às vezes aqui em casa parece que nos esquecemos que há alternativas. Invectivamos e andamos de canal em canal mas, geralmente, em volta dos mesmos.
Quanto ao Alzheimer é uma doença que 'ataca' tantas pessoas. Conhecemos todos tantas pessoas com esta doença invisível, não é?
Dantes não havia tanto ou não se sabia o que era?
A mim é uma coisa que me assusta imenso. Tenho medo que alguém da minha família ou eu própria a tenhamos. É a alma da pessoa ir-se ausentando do corpo, é uma coisa estranha. Quando aparecem programas na televisão, às tantas, (talvez com alguma cobardia) mudo de canal porque é coisa que assusta.
Quanto ao poema é muito bonito, não é?
Gosto muito de António Ramos Rosa.
E obrigada pelo incentivo das suas palavras.
Olá Margarida,
ResponderEliminarPois... é muito convicta, muito definitiva, fala como se possuísse toda a verdade - mesmo quando se contradiz ou quando defende o indefensável.
Mas, enfim, há sempre um comando à mão (e eu nem preciso de me apressar, que, aqui, há sempre alguém que se antecipa).
Um beijinho.
Olá, P. Rufino,
ResponderEliminarEsteve, certamente, bem melhor na sua roda de amigos do que a ver o dito par de jarras e, já agora, diga antes que ele é de Massamá que sempre fica com mais piada.
A dita Helena Matos é arrogante ou enervante e nem é que seja esganiçada, o que ela é, é uma convencida com memória curta, porque se contradiz, ou manipula. O que eu pasmo é como é que pessoas tão antipáticas e pouco rigorosas têm sempre assento nas televisões. Mas não é a única. Aparece com cada personagem mais irritante, senhores...
Obrigada pelo apoio a Eva, especialmente numa altura em que foi tão sacudida com aquele bilhete anónimo e com a fotografia que mostra que a andam a seguir...
Espero que a sua sexta feira seja mais tranquila.
Olá Rosita,
ResponderEliminarEntão não somos só nós cá em casa (mais a Margarida ali em cima) que nos incomodamos com a conversa convencida da Helena Matos...
Quanto ao Alzheimer sei que as pessoas afectadas com esta terrível doença vivem até muito tarde. Tive um colega que tinha a mãe em casa e que passou suplícios. No fim, punha a roupa em sacos, desarrumava a casa toda, depois ia para a rua e, que me lembre, por duas vezes andou desaparecida e ele aflito. Depois as pessoas da rua já estavam avisadas e se a viam sair já a retinham e telefonavam para ele. Outras vezes, ligava o fogão e deixava-o ligado, um perigo. Foram anos de aflição.
Na fase final, ele teve que a pôr num lar porque já não tinha como controlar a situação.
A Rosita deve saber melhor que eu o que é isso. Eu só tenho muito medo dessa doença.
Um beijinho.
Olá querida Pôr do Sol,
ResponderEliminarEm primeiro lugar: espero que esteja tudo bem consigo e, se já está a tomar os comprimidos, que não lhe causem abalo (não sei se costumam dar ou não). Sobretudo, desejo que se sinta bem e em forma.
Quanto ao Rei Ghob, sabe que sempre penso nisso quando vejo aquele aparato de pseudo-palácio assombrado?
Estátuas, torres, um mamarracho que dá medo - e toda a gente convivia com aquilo, sem estranheza?
E ia lá tanta gente, miúdos e miúdas, e toda a gente achava isso normal?
E tem toda a razão: se for pôr uns vidros numa varanda os fiscais são capazes de arranjar logo problema e com uma coisa daquelas, ninguém fez vistorias, ninguém pediu projectos? A sua questão é muito pertinente.
Este país tem coisas estranhas, lá isso tem. Ou então é o género humano que é estranho. às vezes, perante aberrações destas, nem sei.
Espero que, entretanto, vá dando os seus passeios pelo Ginjal sejam eles ao vivo, sejam pelas minhas palavras, fotografias, poemas, música. É minha intenção que ali no Ginjal se esteja 'numa boa'.
E beijinhos (meus e da Eva...)
Mary, big mamma Mary,
ResponderEliminarSei bem o que isso é. Quando tenho cá os meus, à noite nem sei de que terra sou. É um fazer de comer, servir comida, levantar mesas, responder, atender, preparar lanche, etc, etc, etc. E no caso dos meus em que dois ainda têm fralda, e usam chucha, e choram se têm fome ou sono, e desarrumam tudo, tudo, tudo..., chegamos ao fim do dia como se tivéssemos levado uma tareia!
Por isso, valentona Mary, ainda me admiro é que tenha ainda cabeça para vir aqui dar uma espreitadela.
Espero que o cãozinho se ponha bom, que isso é uma coisa que nos dá muito abalo (...e cujos tratamentos - coitadinhos que não têm culpa nenhuma, ricos amiguinhos - custam fortunas).
Um beijinho, querida Mary!
Cara UJM:
ResponderEliminarPor lapso, ontem não assinei o comentário. Só pode ter sido da irritação provocada pela entrevista, dos sorrisos estudados que Passos Coelho fazia à Judite de Sousa para preencher o vazio das respostas. Tanta insensibilidade, tanta inverdade… que até o meu discurso ficou para o engordurado a ameaçar o vómito.
Sem dúvida que a história de Eva faz mais sentido! E quem não sentiria uma alegre comoção ao ouvir Agrípia, no tom grave e pausado daquela voz? (Excelente).
Com Miguel ausente, na regata em frota do circuito internacional RC44 em Cascais? , no congresso internacional Inesiano? A exposição “Inês Rainha” iria inaugurar no próximo sábado no Mosteiro de Alcobaça. Tantos planos na relva… qual o eleito? Teria que verificar a agenda e começar a preparar o fim de semana.
E tenha uma boa noite
Abraço da
Leanor formosa e segura
Olá Leanor regressada do anonimato,
ResponderEliminarComo já o referi na resposta ao comentário do post anterior, calculei que fosse Leanor a visitar-me, com um poema para enfeitar o decote de Eva.
Eva tem sorte por ter um amor como Miguel; Eva não seria a Eva que é, se não tivesse perto de si Miguel que a abraça com os seus longos braços que são como longas asas.
Onde está ele?
Pois, agora, neste momento, sinceramente que não sei. Não sei se hoje o ficarei a saber.
Hoje vou ter que falar nas previsões económicas e no orçamento rectificativo. Vamos ver se ainda consigo dar a voz a Eva...
Uma coisa é certa: as suas dicas informativas são sempre muito bem vindas e são um valioso contributo cultural para a nossa agenda. Obrigada, Leanor!
Cara guionista
ResponderEliminarParabéns pela forma inteligente e positiva como "ajudou" a sua Eva a ultrapassar o incidente que encontrou no seu glamouroso caminho.
(Até apetece repetir, eh eh eh)
Abraço
Olá Erinha,
ResponderEliminarAh, mas foi difícil. Eva não estava nada à espera de uma coisa assim, invasiva, desagradável.
Mas, enfim, quando se tem um suporte como Eva tem em Miguel, as coisas são mais fáceis de ultrapassar...
Um beijinho e obrigada!