quinta-feira, fevereiro 09, 2012

O abúlico P do grupo dos PIIGS (ie, um elo pouco inteligente); Merkel, Alberto João Jardim e o piegas e complexado Passos Coelho; e, por falar nela: Merkel e Sarkozy, Dinner for One. E, para haver alguma coisa que se aproveite, o Staatsballet Berlin, a Maria Guinot, de Chirico e Richard Avedon (aqui há de tudo...)


Alinhado com o chefe Passos Coelho, diz Paulo Portas que nós não somos a Grécia e, como é seu hábito, contabiliza pelos dedos o número de razões que o comprovam. 


Nós somos quase a Irlanda, acrescentam em uníssono.

E todos, por aquelas bandas políticas, repetem esta mensagem. Querem demarcar-se dos gregos sarnentos, acham preferível colar-se aos irlandeses que são mais limpinhos.

Errado. Errado! Numa estratégia negocial (e o que eu gosto de negociar…?! vocês nem imaginam… ) o inteligente seria fazer justamente o contrário.

O nosso grande problema - e quando digo nosso refiro-me, por exemplo,  a Portugal, à Grécia, à Espanha, que também vai de mal a pior - é que os mercados ‘atacam’ quem lhes parece mais vulnerável. 

Uma vítima isolada é sempre uma vítima frágil.

  • [Abro aqui um parêntesis para voltar a recordar que os ditos 'mercados' se têm uma parcela racional e razoável, têm também um lado negro, funesto, especulador, ganancioso, apostando fortemente no incumprimento e isto porque têm fundos que ganham com isso e, por isso, fazem de tudo para que haja mesmo incumprimento, bancarrota – tal como agora há fundos que apostam na morte antecipada dos segurados. E se isto tudo vos parece necrófago e acham que estou a delirar, cliquem aqui e vejam com os vosso próprios olhos. E vamos ver qual o desenlace da tragédia grega em curso.)


Voltando à cold cow: Passos Coelho, como se tem vindo a demonstrar, é uma pessoa com algumas limitações* e as pessoas assim, para não se sentirem inferiorizadas, gostam de se rodear de gente mais fraca ainda, como é o caso, por exemplo, do grande guru da economia e finanças portuguesas, o engenheiro civil Moedas, do sonsinho trapalhão Gaspar, do atarantado Álvaro e outros que tais. Por isso, é gente que não pensa e que, de resto, também não tem experiência. Gente assim apanha-se à mão e isto é um perigo para nós, portugueses.

Tudo pequenino...? Ah isso não sei.
Mas que tem limitações, lá isso tem,
basta olhar-lhe para o fácies.

  • [Outro parêntesis, agora para falar das limitações de Passos Coelho. Há pouco vinha a ouvir na TSF o Proença de Carvalho e o Nogueira de Brito. A propósito do que Passos Coelho diz, nomeadamente, que os portugueses devem ser mais descomplexados e menos piegas, dizia o insuspeito Nogueira de Brito que como é sabido Passos Coelho tem algumas limitações a nível do vocabulário e que, portanto, usa palavras desapropriadas porque não conhece muitas mais]



Volto à cold cow: o que deveria ser feito era Portugal, Irlanda, Grécia, Espanha, Itália, pelo menos estes (PIIGS, com muito orgulho e não inferiorizados), unirem-se, delinearem uma estratégia comum e, solidariamente, defenderem na UE uma solução conjunta que implicasse equilíbrio e desenvolvimento.

Os Gladiadores de Giorgio de Chirico

Havendo um bloco coeso de países em dificuldade, um bloco com o peso que este teria, de certeza que outro galo cantaria. A ver se andavam para aí de cimeira em cimeira atrás daquela galinha loura (galinha! estou a chamar-lhe galinha. Pensavam que a cow de que eu estava a falar era ela, jurem lá...) com cabelo cortado à tigela, filha de pai pastor luterano e educada no regime comunista - bela mistura como background - a ver se andavam anos neste faz que chove mas não molha, deixando a Grécia agonizar, deixando que Portugal para lá caminhe, deixando que a coisa vá piorando para toda a gente na Europa.

  • [Já agora por falar na Merkel: que não morro de amores pelo Alberto João é sabido e ressabido. Mas que admita que uma bardajona qualquer (e desculpem-me o linguajar...) ande por aí a dar lições de moral, apresentando como mau exemplo o que foi feito numa parte do território português, acho uma coisa intolerável. Onde é que pára agora o piegas do marido da D. Laura? Não os tem no sítio para vir a terreiro dizer àquela galinha intrometida para se ir meter lá com os da terra dela?]



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Bom, mas nem tudo é mau dos lados de Berlim. Não confundamos uma dirigente parva com uma nação.

Um exemplo? Vejam, por favor.



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E tenham, meus Caros, uma boa quinta feira!

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... e de bónus...

Audrey Hepburn por Richard Avedon

 Música*, por favor.

[* Já depois de ter publicado este post, voltei cá para incluir esta uma música, 'Silêncio e tanta gente' de Maria Guinot e agradeço à minha leitora Pôr do Sol que, no comentário à história de ontem a'o homem das mãos vazias' ma recordou; ficaria talvez melhor lá, ao pé daquele homem, mas apeteceu-me colocá-la hoje aqui - é uma voz dissonante na aridez dos temas destes dias de apreensão e isso é coisa que faz tanta falta. Precedi-a da belíssima fotografia de Avedon para ficar melhor acompanhada]

10 comentários:

  1. as declarações de angela merckel revelam ignorância, são ignorantes e intromissoras.
    a merckel excedeu-se no seu evidente fundamentalismo germânico. Agora não só se pronuncia de modo geral sobre a administração de países como a grecia ou portugal, mas vai ao ponto de se referir a uma pequena região (pequena na superfície porque grande na sua riqueza humana)interferindo também nas politicas internas regionais de portugal (mas com as canarias ou andaluzia ou sardenha não se mete). Pelos vistos acha que as boas estradas, túneis e viadutos são só para a alemanha (que deve ter a melhor rede estradal da europa), não são para a Madeira e madeirenses que deviam pelos vistos continuar subdesenvolvidos e com as pobres e perigosas estradinhas que tinham em 1986. As estradas agora são decentes, funcionais, adequadas à ilha, ao seu relevo e economia, mas grandiosas como as alemãs estão muito longe de ser.
    a m ignora ainda que a Madeira foi uma das poucas regiões de portugal que soube administrar, planear e aproveitar os fundos estruturais europeus.
    Muita arrogância contra uma pequena região isolada que lutou contra a pobreza e o subdesenvolvimento, arrogância que merecia um protesto oficial que o mnestrangeiros devia ter coragem de enviar.

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  2. Caro UJM,

    Concordo inteiramente consigo. Já é sabido que esta maltosa, de vistas curtas, gosta de andar de joelhos atrás da senhora Merkel. Já o meu Avô dizia, quanto mais te baixas, mais te vêm o fundo das calças….. Mas é lá de esperar que esta gentalha, que nos governa, vá se lá lembrar de fazer uma “coligação” estratégica com os outros países em dificuldades para fazer valer a voz da razão….
    Esta malta não percebe que há problemas económicos e problemas financeiros, e que os dois não são a mesma coisa, e que portanto exigem respostas diferentes….

    O que não se pode fazer é resolver um à custo do outro…..

    Explico com exemplos, muito devagarinho….:

    Empresa com problemas financeiros graves:
    Imaginem uma empresa com óptimos resultados, o mesmo é dizer que tem uma conta de exploração com resultados líquidos bastante positivos e um balanço também equilibrado. A empresa vende imenso, com margens altíssimas. Tudo parece óptimo. Apenas um senão… Os clientes desta empresa são a região Autónoma da Madeira (RAM) e clientes agolanos… Ou seja, a empresa farta-se de vender, tem óptimos resultados, só que não recebe dinheiro porque os clientes não pagam…. Isto é um problema financeiro, mas não é económico!

    Agora vamos ao contrário. Um exemplo de uma empresa com problemas Económicos, mas financeiramente saudável!
    Imaginem uma empresa que têm um cliente com um peso de 90% nas vendas! As margens são altíssimas, as vendas espectaculares, o cliente paga sempre direitinho, está cheia de dinheiro no banco. Tudo parece perfeito…Só que em Novembro o cliente informa que não vai renovar o contrato de fornecimento para o próximo ano…. Estão a ver o problema económico?
    Outro exemplo… imaginem uma empresa que baseia a sua actividade numa patente. Agora imaginem que essa patente vai caducar e a empresa ainda não arranjou alternativas…..estão agora a ver o problema económico?

    A questão é que, apesar dos problemas terem naturezas diferentes, “eles” influenciam-se a jusante, se não forem combatidos de forma eficaz.

    O problema português e essencialmente Económico. É este que tem que ser resolvido. Temos primeiro que por a economia a crescer, para depois solucionar o problema financeiro! Obviamente tem que haver contenção de custos (isso tem que existir sempre!), mas não odemos, não devemos estrangular o investimento produtivo.

    Apetece dizer… estudem bolas! Leiam o Samuleson (1ºano de economia) keynes e Krugman.

    JHMP

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  3. Caro Patrício Branco,

    Já uma vez tivemos aqui um ligeiro confronto de ideias sobre o assunto 'Alberto João Jardim'. Há maneiras de usar o dinheiro que têm um efeito multiplicador. Gasta-se enquanto se investe e, estando o investimento concluído, continua a haver emprego, a gerar receitas - é o caso de investimento em empresas produtivas, por exemplo.

    Mas há um investimento cujo efeito benéfico em termos de criação de riqueza se extingue com o próprio investimento - é o caso das famosas estradas, rotundas, túneis, etc, a menos que, por via desse investimento, se criem vantagens competitivas como seja reduzir o custo de transporte de produtos que se vão exportar, por exemplo.

    Ora, a Madeira gastou o dinheiro essencialmente neste segundo tipo de aplicações (não reprodutivas). Ou seja, extingue-se o investimento e, logo a seguir, há desemprego e pobreza. É uma forma errada de investir. Claro que a população merece, claro que a Madeira ficou melhor, tudo isso é verdade mas deveria ter havido um balanceamento entre infraestruturas e empresas e não houve, não foi criada uma indústria local que gere riqueza e sustentabilidade.

    Mas isto digo eu que sou portuguesa, a falar com um português.

    Outra, muito diferente, é uma governante de um país vir imiscuir-se de forma abusiva na forma como outro país administra uma parte do seu território. Aí, contra essa intrusão, uno-me, se necessário for, ao Alberto João Jardim, porque antes de mais sou portuguesa e prezo em absoluto a soberania nacional.

    Se os portugueses não se unem com orgulho, não se levantam em defesa do seu País, um dia destes qualquer funcionariozeco alemão ou chinês ou angolano dá palpites e ordens e toda a gente obedece.

    Por isso, percebo muito bem a sua defesa da realidade madeirense e percebo o orgulho na obra feita e percebo a sua indignação e, dadas as circunstâncias, ponho-me ao seu lado.

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  4. Caro JHMP,

    Gostei imenso de ler o seu comentário que tem a qualidade a que já começo a habituar-me. É uma verdadeira aula de economia e está tão bem explicado que merece ser lido com muita atenção.

    Escuso de dizer que concordo plenamente e que desde há muito que aqui me venho batendo por isto.

    O que faz mover o desenvolvimento é a actividade económica (o dinheiro será o fuel para fazer mover a máquina). Mas, em primeiro lugar, tem que haver máquina, tem que haver quem faça mover a máquina.

    Paralisando a máquina, acabando com quem faz mover a máquina, de que servirá o fuel? Mais: parando tudo, como se arranjaria mais dinheiro para comprar mais fuel?

    Só gente impreparada e ignorante é que pode persistir nesta política de medidas de austeridade em cima de medidas de austeridade e medidas para dinamizar a economia nada.

    Por isso, tudo o que puder ser dito para explicar isto - que é o b-a-ba da economia básica - é pouco.

    Agradeço-lhe, pois, novamente e volte sempre pois penso que as suas explicações são fundamentais.

    Mas pode falar ainda mais devagarinho e até fazer desenhos porque, como se sabe, Passos Coelho e Companhia são de compreensão um bocado lenta...

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  5. vim agr do ginjal e...eis-nos no mundo real.concordo com a estratégia de os fracos se juntarem e fazerem uma frente comum. se cada um ficar no seu canto tolhido de medo às tantas os q querem dominar o mundo ficarao mais e mais fortes.

    texto claro e enérgico.

    a parte artística dos videos linda.
    bj

    olinda

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  6. Olá Olinda, boa noite!

    Pois é. Venho ali do Ginjal envolta em música e poesia e chego aqui e parto a louça toda. Mas isto faz-me impressão.

    aqui anda cada um a dizer que não é igual ao outro e, desta forma, ficamos aqui pequeninos e isolados, os pobres dos gregos isolados, os espanhóis já a caminho também da mesma e não somos capazes de nos unirmos para formarmos um grupo com peso negocial.

    Esta gente não sabe nem sequer defender-se!

    Obrigada pela visita e pelas suas palavras, Olinda!

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  7. não foram só estradas e tuneis, essa é a imagem que se quer dar, foram escolas, centros de saude, sedes de juntas de freguesia, de associações, melhorias nos transportes publicos (incluindo pequenas linhas gratuitas), obras de urbanização que tornam funchal uma belissima e funcional cidade,recuperação de edificios e zonas velhas mas com valor, serviços impecaveis de limpeza urbana, os jardins da cidade cuidadissimos, subsidios a musica, teatro, grupos folcloricos, o conservatório de musica, a escola de turismo e hotelaria, um porto comercial e um de combustiveis e gás, as melhorias no turistico do funchal, não sei que dizer mais. Tudo isso representou qualidade de vida. Mas muito continua por fazer, e o que não está feito, vai agora demorar a continuar ou parará. Muita coisa continua mal.
    Não existem autoestradas fabulosas na madeira como se diz. Existe uma unica via rapida da ribeira brava ao aeroporto, com dezenas de saidas e entradas para todas as povoações que estão no trajecto e são servidas. Há 15 anos entre o velho aeroporto, quase um barracão, e o funchal, era a velha estrada estreita e subindo e descendo as montanhas e os vales. Agora há a via rapida e o novo e decente aeroporto. O resto das estradas são estradas arranjadas, melhoradas, que muito uteis são numa ilha onde há 30 anos os mortos e os doentes tinham de ser transportados por familiares e amigos às costas até chegar à estrada mais proxima. De porto moniz para ir ao funchal creio que nem estrada praticavel havia há 35 anos, ia-se de barco se o mar estava bom. E nas ribeiras do funchal havia barracas.
    a ilha não tem praias mas a temperatura da água do mar é fantastica. Até 2 pequenas praias artificiais com areia importada se fizeram pois ir a porto santo nem sempre se pode.
    Aqui vivo e sei do que conto. Maus negócios e obras que sairam do orçamento? claro que sim, como no continente. De qualquer modo a divida da madeira é menor que todo o dinheiro gasto no BPN, e não contabilizo o que ainda no banco o estado terá que gastar. E as autarquias ultra endividadas? aqui, felizmente, ficou a realidade das obras para beneficio dos que aqui vivemos.
    e peço desculpa do meu longo testemunho e do espaço que ocupa.
    Muito gostaria de ter convencido alguem a vir aqui passar férias, iria gostar.
    Obrigado pelo espaço e oportunidade.

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  8. se me permite, mais um pouco de publicidade:
    a madeira tem industria, agricultura, comercio e serviços. os produtos agrícolas frescos ou elaborados são de esplendida qualidade, pena que não sejam mais consumidos no continente. entre os elaborados agricolas estão os vinhos, licores, aguardentes de cana, bolachas e bolos de mel de cana, etc. A universidade da madeira tem selecionado e melhorado as especies próprias de cereais, frutas.
    era até há pouco tempo autosuficiente em ovos e carne de aves.
    Tem uma esplendida industria de mobiliário, madeira ou verga. tem texteis e bordados.
    Tem um turismo de alta qualidade que é uma das grandes fontes de rendimento da ilha. funchal é o maior porto de cruzeiros do país, aqui passando em média quase um barco por dia, uns 300 ano, uns 400mil passageiros visitantes.
    tinha uma zona franca que foi asfixiada (não confundir com paraiso fiscal que não era!). A filial offshore da CGD já saiu da zona franca e foi para as ilhas caimão! Era nessas filiais de bancos portugueses na offshore que estavam as contas em divisas de emigrantes.
    Muitos navios de armadores estrangeiros estavam registados na offshore.
    Tem uma enorme zona maritima e um mar riquissimo em pescas, pena não haver em portugal uma politica pesqueira.
    as ilhas selvagens e desertas são reservas naturais onde existem especies unicas de aves e cetaceos.
    A floresta de laurisilva (protegida, no paul da serra) é, juntamente com a das canárias, algo que já só existe por aqui.
    etc, etc, etc

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  9. Caro Patrício Branco,

    Leio encantada o que escreve. Encantada e até um pouco emocionada porque o seu amor à Madeira é tão autêntico que isso é digno de realce.

    A ideia que tenho da Madeira a partir de tudo o que se lê não é exactamente essa mas não ouso sequer discutir pois acho que deve falar quem sabe e esse é, certamente, o seu caso.

    Vejo que conhece e que ama a Madeira e isso é o que a Madeira precisa, quem a conheça e quem a ame.

    Para o progresso da Madeira é indispensável que haja sustentabilidade, que a população tenha trabalho, pague impostos, para que com os impostos, possa ter apoios sociais e por aí fora. Se há indústria e comércio e se há um turismo de qualidade que aí deixe dinheiro já é bastante bom. Pena, certamente, que a actividade pesqueira tenha sido destruída pois é uma riqueza inestimável que temos e desprezamos.

    Desejo, muito sinceramente, que a Madeira passe sem sofrimento excessivo esta provação (que, de resto, Portugal inteiro está a passar) e desejo também, muito sinceramente, que todas as pessoas válidas, cultas, amantes da Madeira possam contribuir para um futuro melhor.

    Agradeço imenso as suas palavras e desejo que todos os meus leitores as apreciem também pois, goste-se ou não do estilo Alberto João, a Madeira deve ser apoiada e estimada.

    Bem haja, Caro Patrício Branco.

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  10. obrigado pelo seu comentário aos meus.
    Na verdade, embora resida na madeira, posso dizer que gosto de sair daqui de férias e ir passar uns dias p ex...aos açores, ilhas bastante diferentes, mas absolutamente de encanto. algumas das minhas melhores experiencias paisagisticas de tirar o folego estão nos açores, não só na madeira.
    Felizmente que temos estas 2 regiões que são de visitar e acarinhar, compreendendo tudo o que foi feito (governos e população)nos ultimos 25 anos para as tirar da profunda miséria em que estavam. Eram ilhas de crianças de pés descalços,fome, isolamento (dentro e para fora), pobreza e daí a enorme emigração que se deu (e volta a dar-se), fenómenos aliás tambem doutras regiões de portugal.
    No continente há igualmente, claro, sitios maravilhosos e cito évora e o alentejo (donde sou natural), sintra (que muito lembra a madeira), zonas belíssimas do algarve, etc
    bom fim de semana e força e imaginação para enfrentar o que aí vem e aquilo a que assistimos todos os dias.

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