quarta-feira, abril 03, 2024

E que tal se portou o Rangel na tomada de posse, agora que o puseram em ministro?
(A bem dizer é a única coisa sore a qual tenho verdadeira curiosidade)

 


Sei que o Montenegro tomou posse mas não acompanhei. Também não tive curiosidade de repescar. A única coisa que tenho pena de não ter visto é a carinha do Rangel. Ainda assim não é pena que me leve a ir pesquisar.

Quanto ao Marcelo também já desaderi. Depois de tudo o que ele fez, comecei por descurtir e acabei nisto: desaderida. Já não consigo levar a sério ou sequer dar o benefício da dúvida e, note-se, culpa dele que se deu ao luxo de queimar, um a um, todos os cartuxos que eu -- e creio que a maioria dos portugueses -- esperavam que ele cuidasse para usar criteriosa e responsavelmente quando necessário. Afinal, pelo mero gosto de se ver sempre na crista da onda do foguetório, dinamitou tudo. E reincidentemente.

Comigo já não conta. Já sei demais para o seu (seu, dele) peditório. Não é que isso lhe interesse mas aqui fica dito. 

Portanto, o que ele disse ou deixou de dizer ao menino que levou ao colo até torná-lo primeiro-ministro a mim não me interessa.

Gostava que o Governo fizesse coisas boas e capazes, com propósito, inteligentes, com visão e a bem de Portugal (e, tenho que repetir, a bem também dos Portugueses). Tenho algumas dúvidas dados os little craniozinhos de alguns dos artistas de que se rodeou. Mas, para já, como antes aqui o disse, a bem da Nação, umas vezes sim, outras vezes não, cá estarei para me pronunciar.

De resto, embora o tempo não tenha estado famoso, a beleza do lugar que aqui vos trago faz com que tudo o resto sejam irrelevantes alcagoitas.

Agora estou um pouco fatigada pelo que não me alongo. Até porque estou out das novidades. 

Quando, no telemóvel, acciono o google aparecem-me notícias que me levam a crer que o algoritmo acha que sou débil mental. E não digo que, de alguma forma, não seja. Em vez de vir para aqui falar de cenas, ponho-me para a desfiar contracenas ou lá o que é. Se calhar por isso, o dito algoritmo acha que deve informar-me que alguém prevê, à base de astros, que a Cristina Ferreira ainda pode casar-se e voltar a ser mãe. Vá lá que é isto e não que vai voltar a fazer a primeira-comunhão ou que se vai armar em princesinha da Disney com o Goucha a levá-la ao colo, todo cheio de epifanias e outras alegorias. Já não digo nada. Ou isso, ou que a Inês Aires Pereira já mora numa casa nova e tem um amigo especial. Claro que o tipo (o tipo, leia-se 'o algoritmo') deveria perceber que isso não é exactamente a minha praia mas, na volta, fui eu que num dia de alucinação carreguei numa qualquer cruz escondida ou que, em vez de desaderir, como fiz com o Marcelo, ainda ali mantenho tal literatura.

Agora, para ver se me informava sobre temas que me parecem interessantes, estive a ler um artigo. Mas não é tema para aqui, iam logo dizer que estou mas é depré - sem quererem perceber que gosto de me inteirar dos avanços da ciência. Paciência, curto os meus estudos à socapa. Portanto, segue o baile. 

E se, entretanto, o Sarmento -- que deveria ser o mauzão da fita e o fiel da balança --, mostrar que eu tive razão ao notar que falta ali aquele je ne sais quoi sem o qual o menino vai patinar à força toda ou que o artista das privatizações mal feitas está outra vez armado em bom a fazer porcaria, só vos peço que me avisem, ok?

E agora mostro alguns postalitos ilustrados que fiz hoje para, sobre eles, vos escrever esta simples cartinha.


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Uma boa quarta-feira

Saúde. Boa disposição. Paz.

1 comentário:

  1. Lamento, não poder satisfazer a curiosidade sobre o comportamento do tal ministro. A tomada de posse, dada pelo "padrinho" PR, ao governo, mereceu-me, a exemplo do Pedro Nuno Santos, absoluta indiferença e desprezo por tal festança de chegada ao pote por essa reacionária direita.

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