O Expresso da Meia-Noite está a revelar que, se estes dois que aqui estão representam a classe profissional, a docência em Portugal está muiiiito mal entregue.
Misturam alhos com bugalhos, misturam banalidades com generalidades, atiram 'bocas', dizem coisas como quem anda ao pontapé com batatas, disparam tiros para o ar em todas as direcções, bagunçam temas conjunturais com estruturais, querem privilégios, justificam-se usando a lógica dos invejosos, dizendo que se há dinheiro para uns porque não há para eles, não têm noção de prioridades, desconhecem o que é o rigor. Um saco cheio de nada. De nada. Zero. Estou chocada com a boçalidade a que estou a assistir. É o populismo à solta. No meio da conversa aparecem offshores, banqueiros, tudo e mais alguma coisa -- uma demagogia vergonhosa.
Já muitas vezes o sugeri e volto a fazê-lo (e nem é em especial por estas duas aves que aqui estão a degradar a imagem dos professores em Portugal): não deveria ser possível que gente desclassificada, inculta, mal formada, demagoga, gente que se está a marimbar para o ensino e para os alunos, exercesse a docência. A docência só deveria ser exercida por gente escorreita, com nobreza de carácter, com um mínimo de cultura, com um mínimo de inteligência e de honestidade intelectual.
Isto a que assisto mina a confiança dos portugueses na democracia. É um vale tudo que inevitavelmente abre a porta à direita radical, ao populismo mais desbragada.
Ao dar tanto palco a gentinha que quer é armar baderna, a comunicação social está a atirar achas para a fogueira anti-democrática. Porque é que a SIC não convida professores de verdade e não profissionais da bagunça, porque é que não dá voz a professores decentes, preocupados com o ensino e com os alunos, professores com verdadeira vocação docente? Porque dá palco à verdadeira aberração que é esta dupla Pestana & Cortez?
👍🙏
ResponderEliminarO problema é que, de cada vez que citámos estes bimbos foleiros, estamos a dar-lhes importância e publicidade, que é o que eles querem: visibilidade.
ResponderEliminarJá o Fernando Namora, quando nenhum jornal diário o citava, ficava neura e intratável...
UJM, minha caríssima.
ResponderEliminarA dupla de profs de ontem, no Expresso da meia-noite, revela a pobreza de caracter e sobretudo a incapacidade de alimentar um diálogo com o mínimo de racionalidade com o representante do PS, para além do sindicalista utilizar a mentira como arma de arremesso ou não viesse ele da escola dos idiotas uteis da direita a quem chamam de BE.
Aliás, os moderadores, quer o "sopinha de massa", quer a "jornalista via Marcelo"- havia outras adjetivações mais próximas na caracterização destes personagens. Mas por uma questão de respeito, as não utilizo, para dizer que o circo, estava montado para entalar o Porfírio Silva.
Só que, o Porfírio Silva, ( mais "puta" que todos os outros, e farto de virar frangos),percebendo o ardil, que lhe montaram, cedo, tratou de sentar os moderadores, e depois cair em cima dos dois descerebrados profs que se provou nada de interessante tinham para a apresentar com uma pobreza de argumentos confrangedora, o pretensioso "intelectual" de meia-tigela, e o mentiroso sindicalista, que continua a utilizar a mentira como arma para enganar os profs que se vendem por patacas, desde que o Estado, os leve até á reforma independentemente da valia profissional de cada um, gozando de regalias de emprego para a vida, ao contrario de quem trabalha no privado não goza desse estatuto, porque a selva da vida, vai muito para além da mordomia destes alapados que só trabalham sete meses no ano. e ganham 14, á custa do rendimento dos privados nos impostos para os alimentarem até atingirem reformas douradas.
Nos meus tempos de juventude, dizia-se que quem pensava pouco, ou ia trabalhar para câmaras, ou ia para prof. O resultado está ao virar da esquina na avaliação do saber das nossas crianças como demonstram os estudos. Há bons Professores? Há, mas são infelizmente uma minoria.
Os Monty Python são muito mais interessantes:
https://www.youtube.com/watch?v=5DkWvru_USk
Os PROFESSORES e eu nunca fui professor, pretendem, tão só, que o seu direito a ensinar seja reconhecido por este Governo e os políticos em geral.
ResponderEliminarCompreendo que muitos políticos não "gostem" dos Professores, pois nunca passaram de alunos medíocres a quem apenas tem bastado o cartão partidário para progredir na carreira. Compreendo que um professor culto, esforçado, honesto e competente não seja exemplo a seguir pela maioria dos nossos políticos / governantes. Apenas lamento quem não queira entender esta verdade simples e a queira rotular de...???!!!
Anónim@,
ResponderEliminarGracias eu.
Um bom domingo.
Olá APS,
ResponderEliminarTem razão. Mas compara o Fernando Namora a estes artolas (como o Pestana ou o Cortez)...? Não...
Era eu menina e moça e li com surpresa As sete partidas do Mundo que me abriu as portas de um mundo que eu desconhecia. A partir daí, até por uma questão de lealdade, não consigo dizer mal dele...
Um bom domingo, APS.
Olá Ccastanho,
ResponderEliminarO Porfírio tem rabo pelado qb para estas faenas, lá isso tem. E, apesar do contexto adverso, saiu-se bem e conseguiu manter o sangue frio. Mas, reconheçamos, estava numa absoluta minoria. Entre aquelas duas aves que ali estavam a destruir a imagem dos professores mais a senhora do PSD que, à semelhança de todos no seu partido, cavalgam qualquer onda, e mais os dois da SIC que ali estão sempre prontos a dar voz a quem queira dar cabo do PS (mesmo que, para isso, abram a porta a qualquer anti-democrata ávido de protagonismo), o Porfírio Silva viu-se e desejou-se para não deixar bolas no ar.
Se o Chega já está onde está e se toda esta tropa fandanga que gravita em torno deles e do BE tem o palco que tem à Comunicação Social o deve. Lamentável.
Sim, mil vezes melhor a turma dos Monty Python. Adoro. Humor delirante, do melhor. Obrigada.
Um bom domingo, Ccastanho.
Jota B,
ResponderEliminarMas quem é que não reconhece o direito dos professores a ensinarem? Só se forem eles próprios.
Se calhar deveriam procurar ajuda psicoterapêutica pois tudo o que dizem não bate muito certo com a realidade.
Tudo o que a sociedade quer é que os professores ensinem, e ensinem bem, e se preocupem com o ensino e com os alunos em vez de andarem pelas ruas a tocar tambor, a cantar e a armar confusão, não reconhecendo o direito dos alunos ao ensino.
Não concorda?