Há muito de louco neste nosso mundo. Dá ideia que surgem ameaças de onde e quando menos se espera e não são ameaças que se possam levar a brincar.
Agora temos a guerra a ameaçar a tranquilidade e a vida tal como a desejamos na Europa. E, no entanto, os sinais também estavam à vista. Um regime que se foi progressivamente tornando mais e mais totalitário, refém de um mitómano, narcisista, psicopata. Não é só ele. Há, em sua volta, os saudosistas do grande império, aqueles em cujas veias ainda corre o sangue medieval, a barbárie, o gosto por esmagar os mais pequenos e indefesos. A Europa acreditou que o tempos da guerra fria estavam acabados. Quisemos acreditar no pacifismo (eu quis, eu quero) e esquecemos que somos alvos fracos quando indefesos à mercê de malucos.
E nós assistimos, assutados. Não podemos fazer muito pois a Ucrânia não pertence à Nato e se a Nato intervém declaradamente a Rússia pode carregar no botão nuclear.
Tanto pensamento, tanta sociologia, história e filosofia, tanto conhecimento, tanta biologia, física e química, e, no entanto, perante, a ameaça de um doido, estamos todos impotentes.
Tenho esperança que uma frente unida de países consiga conter o assassino mas já me enganei tantas vezes. Não acreditava que estivéssemos reféns de um corona durante dois anos. Acreditava que a ciência encontraria antídoto a sério mais rapidamente. E, no entanto, estivemos. Não acreditava que Putin voltasse a invadir a Ucrânia. E, no entanto, isso aconteceu.
Dentro de mim, os meus genes optimistas teimam em dizer que não tarda o Putin é apeado, a entourage putinista é afastada e novos tempos se aproximarão, tempos de democracia e liberdade para a Rússia e tempos de aproximação entre os povos. Não sei se é uma intuição se um sonho mas quero crer que seremos capazes de travar a destruição do planeta e, em conjunto, trabalharmos no sentido de um mundo melhor, um mundo que invista as suas forças e a sua criatividade nas artes, na ciência, na paz.
Mas não tenho a certeza que os meus genes não sejam optimistas --- pode ser que sejam, isso sim, malucos, alienados, fora de prazo.
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Mas mais vale dar a palavra a quem sabe do que fala.
Could Putin go nuclear? | Fiona Hill
"Of course he would!," says US national security council former adviser Fiona Hill, adding that he "is making the world unsafe for everyone."
Fiona Hill speaks to Times Radio about meeting Putin, why the Russian president would not hesitate to use nuclear weapons and how she sees the evolution of the war.
A senhora UJM (ultimamente mais dondoca da guerra que outra coisa) descobriu que na guerra se mata e esfola, não sei o que ela anteriormente supunha. Vai daí, apercebeu-se de que há um criminoso à face da terra, de seu nome Vladimiro Putin: Felizmente, é o único! Depois de deposto, coisa que a UJM prevê para breve, tal o seu afã, viveremos num mirabilis mundus, tal como a Alice, qual desígnio do Dr. Pangloss. Se se desse ao trabalho de ler os alfarrábios que decerto tem nas suas estantes, saberia que o mundo sempre foi, e continuará a ser, um mundo cão, onde nos comemos uns aos outros, embora gostemos de referir que somos delicados, bonzinhos, ternurentos, muito amigos de toda a gente. Condenamos a invasão da Ucrânia, mas a UJM, mais seus discípulos, não gosta de ouvir a palavra mas, odeia as adversativas, detesta contextualizar, tem horror à geoestratégia, à geopolítica, embirra com a História, amaldiçoa a Geografia, o mundo é a preto e branco, as coisas são assim e mais nada! E ai de quem lhes diga o contrário. Esperemos então, pelo extermínio do miserável e criminoso Putin, e tomara que o José Biden e o clube NATO não se habituem também a invadir, coisa que até hoje jamais lhes vimos fazer!!! (como é aquela do Jorge Palma: deixa-me rir...)!! Bem haja UJM, empunhe a pluma, continue a narrar-nos o mundo com a sua magnífica escrita
ResponderEliminarApoiado, Segismundo!
ResponderEliminarSegismundo, olá,
ResponderEliminarV. é um fofo.
E é tudo o que tenho para lhe dizer: aprecio a sua fofura.
Deveria era ser mais assíduo nos seus comentários pois divirto-me imenso a lê-los.
Vá lá... Conte-me mais histórias.
E tenho uma noite descansada e um dia feliz.
Anónimo, macaquinho de imitação do Segismundo,
ResponderEliminarEntão isso é a única coisa que tem para dizer? Não está certo. Diga mais coisas, ok?
Vou ficar à espera, ouviu...?
Assistimos imponentes?
ResponderEliminarNão: somos é hipócritas! Geralmente somos só indiferentes. Aqui, como é à nossa porta e não queremos que o nosso sangue ou o dos nossos corra no campo de batalha, mostramo-nos muito indignados, da-mos pancadinhas nas costas aos ucranianos, da-mos-lhes armas e dizemos que são os maiores e incentivamos que morram pelo seu país, se possível infligindo o maior número de perdas humanas e materiais possível aos Russos.
Curiosamente tanto elogio do patriotismo ucraniano mas zero indignação com a nossa colonização soft de Americanos (ide lá tirar-lhes a base dos Açores, os monopólios dos serviços web, ...) e Chineses (ide lá tirar-lhes os sectores estratégicos - tipo REN e assim).
Imponentes? Mas quem é que escreveu imponente? Que confusões vão nessa cabeça. E na ortografia nem se fala (e nem se fala não vá andar por aí algum pacheco que acha bem que me chamem nazi mas fica chocado se eu refiro algum erro ortográfico a quem me insulta).
ResponderEliminarPortanto, com sua licença, não vou dizer nada sobre o que escreveu (até porque, lamento desiludi-lo, não escreveu nada que se aproveite)