Ligámos a televisão e fomos parar ao novo estúdio da TVI. Cheira a Cristina Ferreira por todo o lado. Os jornalistas passeiam, gesticulam, tudo naquela azáfama tenta mimetizar o estilo histérico da vendilhona da Malveira. Estão à espera que chegue o grande momento: a entrevista à directora que é também patroa, a populista-mor, aquela que vira as costas a quem calhar quando lhe acenam com dinheiro.
Mas o que mais chamou a minha atenção foi o José Alberto de Carvalho a apresentar o noticiário das oito a meias com o Pedro Mourinho, ao lado um do outro, perto um do outro, a falarem quase boca a boca. Na realidade, um atropelo, quase tiram as palavras da boca um do outro --e a respirarem o ar que cada um expele, gotículas incluídas.
Neste momento, filmam o estúdio e o que vejo é toda a gente sem máscara. Tudo a menos de um metro, num espaço confinado -- e tudo sem máscara. Se o corona ali entra vai ser uma razia maior do que no lar do Reguengos. Um péssimo exemplo o que estão a dar ao país.
Neste momento, filmam o estúdio e o que vejo é toda a gente sem máscara. Tudo a menos de um metro, num espaço confinado -- e tudo sem máscara. Se o corona ali entra vai ser uma razia maior do que no lar do Reguengos. Um péssimo exemplo o que estão a dar ao país.
Percebo agora que vai também começar um novo Big Brother com Teresa Guilherme. O ramalhete composto: são ambas histriónicas, agudas, agitadas, sorrisos em exponencial máximo, todas elas graçolas, bocas, tudo ao mesmo tempo, tudo a grande velocidade para que não dê tempo a pensar no absurdo exagero que para ali vai.
E agora está a começar a entrevista à dita CF, a tal que, dizendo-se uma ex-coitadinha a quem nem o gps apanha a sua morada e que aplica nas acções as suas poupanças, milhões, num lugar em que diz que ficará até ao fim dos seus dias, na verdade já deu mais do que provas de que se pela por dinheiro como macaca por banana, deixando na mão quem se fica atrás na jogada. A entrevista começa com um vídeo que é uma verdadeira vénia à madame. O culto de personalidade em estilo coreano-reality-show à moda da coitadinha de queluz.
Não vai acabar bem, a madame. Quem é assim, como ela é, inevitavelmente dará, um dia, um passo maior que a perna. Se calhar é o que está a acontecer agora. Diz que fica até ao fim dos seus dias esquecendo-se que a aquilo ppode desvalorizar que algum, provavelmente ainda mais patego que ela, compre as acções a preço de uva mijona e a ponha a fazer entrevistas ao frio e à chuva à frente de um quartel de bombeiros ou se limite a oferecer-lhe dez réis de mel coado e um pontapé na bunda. Ah, a fama quando chega à cabeça dos deslumbrados fá-los esquecer quão efémero é tudo isto.
Mas pior, neste exacto momento, e foi isso que me levou a escrever isto, é a covid que deve circular à vontade ali nos estúdios da TVI -- é o que lhe correr mal a ela corre só a ela mas o que correr mal na TVI corre mal a muita gente. E o exemplo que dão pode, ainda por cima, fazer correr mal a vida a muita gente.
Portanto, não gosto do que estou a ver. Estava à espera de ver o comentário do Paulo Portas, que parecendo que não, tinha o melhor comentário político das televisões portuguesas, mas nem sei se vai acontecer. Vou mudar de canal. Não gosto da televisão feita por gente como a Cristina Ferreira e a Teresa Guilherme nem gosto de ver, num estúdio de televisão, tanta proximidade descuidada em tempo de pandemia.
Não vai acabar bem, a madame. Quem é assim, como ela é, inevitavelmente dará, um dia, um passo maior que a perna. Se calhar é o que está a acontecer agora. Diz que fica até ao fim dos seus dias esquecendo-se que a aquilo ppode desvalorizar que algum, provavelmente ainda mais patego que ela, compre as acções a preço de uva mijona e a ponha a fazer entrevistas ao frio e à chuva à frente de um quartel de bombeiros ou se limite a oferecer-lhe dez réis de mel coado e um pontapé na bunda. Ah, a fama quando chega à cabeça dos deslumbrados fá-los esquecer quão efémero é tudo isto.
Mas pior, neste exacto momento, e foi isso que me levou a escrever isto, é a covid que deve circular à vontade ali nos estúdios da TVI -- é o que lhe correr mal a ela corre só a ela mas o que correr mal na TVI corre mal a muita gente. E o exemplo que dão pode, ainda por cima, fazer correr mal a vida a muita gente.
Portanto, não gosto do que estou a ver. Estava à espera de ver o comentário do Paulo Portas, que parecendo que não, tinha o melhor comentário político das televisões portuguesas, mas nem sei se vai acontecer. Vou mudar de canal. Não gosto da televisão feita por gente como a Cristina Ferreira e a Teresa Guilherme nem gosto de ver, num estúdio de televisão, tanta proximidade descuidada em tempo de pandemia.
Tem toda a razão! Nem há palavras para descrever uma saltitona, saloia, e acima de tudo sem nenhum conteúdo!
ResponderEliminarTenho a impressão que há por aí muita dor de cotovelo.
ResponderEliminarNão sou advogado de defesa da saloia, mas que os dinheiros da "piquena" vos fazem engulhos, lá isso fazem !
Passa-me ao lado...:D
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