Gosto de dançar, sempre gostei. Contudo, ultimamente, sempre que há circunstâncias que convidam à dança, nunca é dança a dois na versão dantes designada por slow. Agora é mais na base da libertação do corpo, mas a libertação como movimento individual. Tenho uma amiga que é certinha, sempre muito compenetrada e rigorosa, ponderada. Mas, mal sente o sopro de uma música bem batida, solta-se a fera que há dentro dela e assistimos a uma metamorfose. Work hard, play hard, desculpa-se ela quando vê o nosso espanto. Entrega-se em absoluto ao prazer de libertar o corpo e não quer saber de limites. Mas isso se for uma libertação a solo e com a música desencabrestada. Em registo slow nunca vi mas, na volta, seria a mesma voluptuosa entrega. A questão é que, quando há música para dançar, nunca é música slow. Agora slow é a food ou o living. O slow dancing parece ter caído em definitivo desuso. E, no entanto, há melhor forma para os corpos se aproximarem, se testarem, se conhecerem? Li uma vez, e achei bem pensado, que há amor quando dois corpos se reconhecem. Concordo. Amor que é amor a sério tem que ter corpo, toque, olhar, pele, tem que se sentir o calor que se evola do corpo do outro, tem que se sentir o abandono que se desprende do corpo daquele que se deseja, tem que se sentir a urgência das mãos do outro procurando o nosso corpo, tem que se sentir a sua respiração e o toque dos seus lábios na nossa pele.
Portanto, recordemos como é bom dançar assim e iniciemos um movimento a favor do regresso do slow dancing.
E, já agora, let's dance?
Até já
Tudo bons filmes, com excelentes actores.
ResponderEliminarUm bom domingo:))
https://youtu.be/HQu_NLRvULM
ResponderEliminarOlá Isabel,
ResponderEliminarTambém são filmes muito do meu agrado, com boas histórias, boas bandas sonoras, bons intérpretes, grandes intérpretes.
Uma boa semana para si, Chabeli. Dias felizes!
Olá Henrique,
ResponderEliminarMuito obrigada por me lembrar essa hilariante cena de dança de uma série que tanto me acompanhou e fez rir. Até peguei nesse vídeo e fiz um post com ele.
Tenho saudades de séries de humor, já quase não há, pois não? Pelo menos na televisão normal tenho ideia que agora não há. E tanta falta que nos fazem, não é?
Uma boa semana, Henrique.