Só para dizer que na segunda não consegui mas que esta terça, num ápice, mergulhei numa livraria. Minutos, a despachar. Esta rentrée não me está facilitada. Ando com o tempo muito contado e isto já para não falar que, para algumas coisas, com pouca paciência. Mas agora é para falar de livros, não de trastes.
De qualquer maneira, ainda não estou muito ambientada a muita prateleira, muito expositor, muita cor, muita coisa, muito barulho. Sinto falta do silêncio, da largueza sem muita gente à volta. Mas as coisas são o que são. Portanto, se em vez de livros a capela, tem que ser livros à mistura com pseudo-livros e outras pseudo-coisas, tudo envolto em burburinho, pois que seja,
Peguei na biografia do Jorge Amado porque tive uma fase da minha vida em que gostava muito de ler tudo o que ele tinha escrito. Aquela escrita que trazia sal na pele, areias que à noite acolhem santos e orixás e amantes que se abraçam entre gemidos e ais de amor, longas praias com pescadores, cabanas e muitos amores, e terreiros e traições e paixões. Gostava de lê-lo a ele e a outros brasileiros. E fui também saber onde estava As novas rotas da seda, recomendação do Malomil que disse que era imperdível e eu, bem mandada como sou, pensei logo que era bom para o meu marido. E se ele o ler e gostar e não quiser resumi-lo pode ser que eu o leia. Ando preguiçosa. Ainda estas férias tentei isso com outro livro. Primeiro com ele e, como não resultou, tentei a sorte com a minha mãe. Também não tive sorte, disse-me que aquele livro era uma seca. Mas acho que este das rotas da seda deve ser interessante, seca nenhuma.
E agora estive aqui a folhear a biografia do Jorge Amado escrito por Joselia Aguiar, e talvez vá gostar de ler até porque parece que também fala de outros de que eu gostava tanto ou mais do que dele e tudo junto deve ter graça. E estive a ver as fotografias que lá vêm e achei graça porque a última que aparece é ele e a mulher, de costas, a passearem à beira mar. Pensei que gostava de ter podido ser eu a fotografá-los, mais um daqueles casais caminhantes de viagem de longo curso que partilham afinidades e afectos e que mostram porque é que há amores que perduram.
Ainda tentei encontrar lá outro de que soube também na blogosfera mas só por encomenda e pagando logo e isso, por princípio, não faço. Terei que tentar noutra livraria que venda material mais marginal.
Tirando isso, só tenho a acrescentar que estive a ver a Prova Oral e que me diverti à brava. O Alvim é um daqueles meus malucos de eleição que não perco. Diverte-se e só de vê-lo divertido já eu me divirto. E os convidados dele são sempre uns bacanos que proporcionam momentos de boa onda. Hoje levou duas piradas da cabeça que iam dando com o Bordalo II em doido. Fartei-me de rir com tanta maluqueira.
E pronto. Depois do Pitt, Brad Pitt, é só isto que tenho a declarar -- o que, convenhamos, não é muito.
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As flores em gelo foram obtidas aqui.
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E um dia feliz. Saúde e alegria.
Sobre o Alvim. Ou os homens, em geral. Digo, os homens heterossexuais. E digo, na presença de uma mulher bonita. Ou melhor, de uma mulher fatal, fatalíssima. E inteligente, claro, como não podia deixar de ser.
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=qqSjAJ0Hr1c
https://www.youtube.com/watch?v=p5TLO7BtOIw
https://www.youtube.com/watch?v=-7ohJ4D7lqo
https://www.youtube.com/watch?v=Ae4Qd1YhtZw
Lembro-me de ver religiosamente o 5 para a meia noite e um dia, acontecer este fenómeno. O pobre coitado perdeu momentaneamente metade do cérebro e nem sabe o que lhe aconteceu.
Um abraço!
JV
Olá JV
ResponderEliminarO que já aqui me ri. Ele tonto, perdido da cabeça e ela irónica, incrédula com o estado dele. Ele não sabia nitidamente como encará-la, estava atordoado de todo. Acho uma graça quando os homens ficam assim...
Se nós as duas nos juntássemos dávamos cabo deles, não dávamos JV? E a seguir desatávamos a rir, não era? :))))
Abração!