Não sou vegan ou vegetariana e para provar que, sobre o tema, sou completamente ignorante até confesso que, ao escrever isto, nem estou a lembrar-me da diferença entre uma coisa e outra. Podia ir informar-me mas não me apetece. Como carne, como peixe, ovos, queijo. Mas cada vez como menos carne. Tenho lido que não é saudável nem para quem come, especialmente carnes vermelhas, nem para o planeta, e sou sensível a ambas as causas.
Sempre gostei de comida crua: saladas, frutas, sumos, frutos secos, mel. E queijo fresco e iogurte (agora quase todos os queijos). Quando andava na faculdade, alimentava-me bastante assim. E sempre que se proporciona, não hesito.
Mas, como não sou de fundamentalismos, não há dietas ou regimes que consiga seguir à risca. Nada.
Até porque tambem gosto muito de ervilhas com ovos escalfados, bacalhau com grão, gosto de comidinha apurada embora saudável, gosto de caracóis, gosto de choco frito, de sardinhas assadas, de pescada cozida com todos, gosto de petiscos cantoneses, gosto cozido à portuguesa, gosto de bacalhau à Brás, gosto de chamuças, gosto de quase tudo.
Mas a verdade é que sinto que, com o tempo, caminharei cada vez mais para a simplicidade absoluta. Em tudo, nomeadamente na comida. Talvez venha mesmo, um dia, a tornar-me completamente crudívora. Completamente ou quase.
E atrai-me, cada vez mais, a vida simples, no campo, os trabalhos manuais, o silêncio, a quietude. Em contrapartida, a chamada vida social, que nunca me atraíu muito, é para mim cada vez mais um esforço. E, quando regresso à vida de trabalho e à perspectiva de reuniões e mais reuniões, necessito de, à noite, espairecer e mergulhar na calmaria dos bosques, da vida vivida em harmonia.
E atrai-me, cada vez mais, a vida simples, no campo, os trabalhos manuais, o silêncio, a quietude. Em contrapartida, a chamada vida social, que nunca me atraíu muito, é para mim cada vez mais um esforço. E, quando regresso à vida de trabalho e à perspectiva de reuniões e mais reuniões, necessito de, à noite, espairecer e mergulhar na calmaria dos bosques, da vida vivida em harmonia.
E os vídeos da série que agora aqui partilho são um bálsamo para mim. Por vezes têm legendas, por vezes não. Mas não me importo se não percebo o que a jovem faz. Gosto de ver. Dá-me vontade de me pôr também a fazer coisas assim.
千年长安千年纸,原来最原始的纸张是这样造出来的
O milenar papel chinês
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E queiram descer para ver como Greta Thunberg, uma jovem com síndrome de Asperger, está a agitar as consciências em todo o mundo
UJM, vê-se mesmo que não é habituée de Game of Thrones. Se eu tivesse um blog, era a noite toda a enumerar tudo quanto de mal feito houve no episódio de ontem (anteontem, para alguns). Há que seguir o pecadilho mainstream de vez em quando. Nem só de séries dinamarquesas e poesia erudita vive uma pessoa.
ResponderEliminarAbração
JV
O meu pai é especialista em dietas de bom resultado à base de comida o mais comum possível, peixinhos, grelhados, corte nas gorduras, dietas que ele chama de Ramadão. O problema é que o hábito era fazê-las antes dos check-ups, agora da última vez decidiu ser mais realista e apareceram alguns números mais avariados, pelo que agora está em semi-Ramadão permamente.
ResponderEliminarEle além de gostar de comezaina e petiscada, é um cozinheiro do caraças, até há aqui um restaurante muito conhecido no concelho das Caldas, a "Taberna do Manelvina", que nasceu por grande influência dele. O meu pai trabalhou na Bayer muitos anos como Eng. Técnico Agrário (ex-Regente Agrícola) e quando haviam reuniões com estes representantes começaram a fazer petiscadas numa cozinha montada num armazém e assim nasceu a ideia do restaurante, é sempre uma festa quando vamos lá almoçar e uma vergonhaça porque o talão da conta vem sempre a zeros.
Dias felizes, rica consciousJM.
JV, por momentos tive receio que fosse sugerir a dieta de leite materno de urso do Tormund e o seu estilo de vida selvagem.
ResponderEliminar:p
UJM, quando calhar uma visita lá para cima, dê um salto ao museu do papel em Santa Maria da Feira. Se bem me lembro, fazem uns workshops de como fazer papel! E a vila da Feira é engraçada (então se juntar a visita ao Imaginarius, ainda melhor). (Não me leve e levem a mal as mil e uma sugestão: já que na esmagadora maioria das vezes vou sozinho - no real space poucos mostram interesse - venho pregar a minha religião para o cyber space).
Abraço. Boa semana.
Francisco,
ResponderEliminarCurioso essa do Ramadão. Conheço quem na terriola usa essa mesma expressão com o mesmo fim (a que acresce o do tintol) e o mesmo padrão (uns dias antes da ida ao médico).
Abraço!
Paulo, que crueldade! Faz-me uma dessas? Ora bolas, agora fico aqui a massacrar-me... Como é que não falei nisso? É que para começar um comentário inútil como aquele, só mesmo se fosse para o acabar dessa forma!
ResponderEliminarAbraço
JV
Bem, eu cometi uma gaffe imperdoável... foi o karma de tal crueldade. Estava aqui a falar sobre o episódio (e a tal cena do Tormund - personagem a que acho piada...) com o meu irmão e ele corrigiu-me É leite materno de gigante, não de urso. :/
EliminarPaulo, isto "parentes" devem haver muitos!
ResponderEliminarO meu pai gosta muito de inventar nomes assim, já uma excursão anual que faz com os amigos lá da zona dele chama-se o Passeio da Catequese - que propositadamente sai da porta da Igreja de Runa (Torres Vedras) onde se tira a foto de grupo da praxe. E aquilo é concorrido, ultimamente tem sido sempre com carros de 14 ou 15 metros para enfiarem lá mais de 60 malucos dentro. Claro que aí não há Ramadões e o tipo que apanher a maior bebedeira conservará até ao ano seguinte uma camisola amarela a dizer "Passeio da Katekese".
Um abraço!
Hahahaha,
EliminarClaro que sim Francisco. Achei piada pelas semelhanças das referências, designações e estratégias. Mesmo essas que refere neste último comentário.
Abraço!