domingo, dezembro 02, 2018

Dizem-me que ele deve ser eleitor do PAN mas isso eu não sei, só sei da sua paixão por Esther


O meu dia foi muito bom. De manhã alinhei com o sentido prático do meu marido e fizemos compras, já algumas de Natal. Depois estivemos todos juntos e até consegui tirar a minha mãe de casa, esteve com todos os netos e bisnetos no parque e depois os meninos foram patinar no gelo e foi uma diversão, depois fomos todos lanchar a casa dos meus pais. O que vale é que o meu pai estava a dormir, senão ficaria numa agitação danada com o barulho que aquela maltinha faz. Depois a minha filha e os meninos vieram cá para casa e jantaram e depois estivemos na sala, na boa, na calminha, na conversa, os meninos vendo vídeos e televisão, estendidos no sofá. 

Amanhã será outro dia também cheio de programa e afazeres, Claro que não vi televisão nem sei a quantas anda o mundo mas, da espreitadela que dei há pouco, parece que nada de transcendente. Há aquilo em Paris mas a gente já sabe que os parisienses, para além de terem aquilo de não se lavarem lá muito bem (que não sei se está estatisticamente provado ou se é mero mito urbano), gostam de uma boa baderna de vez em quando. Misturam-se direitolas com esquerdalhos mais uns quantos valentões e, no meio, uns quantos que genuinamente estavam descontentes e que foram cilindrados pela força trauliteira dos demais, e está o baile armado. Caixotes do lixo, pedra da calçada se ainda houver alguma, montras e macacadas de toda a espécie e está o centro de Paris virado do avesso. É cíclico, muito déjà-vu. Há quem encare isto com romantismo, como se tivesse alguma coisa a ver com o maio de 68. É natural: romântico que é romântico usa todos os pretextos para sentir saudades das grandes causas do passado.

Ou seja, isto de Paris a mim não me inflama. Tirando isso, acho que o Trump fez mais algumas das suas mas esse aí, então, é todo muito ex, não me dá gozo falar numa múmia empalhada que teima em parecer viva. Uma coisa tipo Cavaco mas em versão americana. E em versão loura.

Quero eu dizer com isto que do muito pleno que foi o meu dia, pouco espaço me ficou para o preencher com notícias. É que cá em Portugal, parece que saíu uma notícia de truz: ao fim de mais de um ano parece que desconfiam que a cena de ninguém tomar conta das armas pode ter a ver com tráfico de armas. Inteligentes, eles. É que ninguém desconfiava de que toda aquela rebaldaria no controlo das armas deveria ter alguma coisa estranha por trás. Santa paciência. 


De engraçado mesmo só os vídeos que o P. me enviou (thanks a lot, Mr. P.) como este que aqui abaixo partilho convosco. Como assunto do mail limitou-se a escrever: Eleitor do PAN. 

Eu não percebo nada do que é o PAN nem sei o que pensa o senhor mas gostar de animais e natureza é um bom princípio e se a isso junta gostar de pessoas então ainda melhor. Ao menos, no orçamento, vota do lado da geringonça mas, quando penso nele, só me ocorre que parece que não abre bem os olhos. Mas isso não vem agora o caso.


O vídeo mostra Esther, a porquinha que era para ser uma porquinha pequenina e que cresceu desabaladamente a ponto de se poder dizer que virou uma enorme porcalhona -- e que mudou a vida dos donos.

Aquela partilha, aquela comunhão tem que se lhe diga mas eu só digo que tem graça e que não ofende. 

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E um bom dia de domingo.


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