Sábado atípico. Contudo, bom. Mas todo na cidade: nem campo, nem rio, nem mar. Cidade da cabeça aos pés.
[E isto para não falar na sexta-feira, ainda mais atípica, com um acontecimento que prova que isto a gente não deve desistir de nada por achar que é tão improvável que jamais acontecerá. Aconteceu-me e, no momento em que estava a acontecer, só pensei: Não é possível, isto não está a acontecer, não pode ser. Mas aconteceu. E não foi bom. Mas há coisas piores e eu sacudo para trás das costas tudo o que não me agrada. Não alinho em teorias da conspiração, não alimento paranóias, não fico a achar que 'só a mim...', não desanimo nem deixo que a apreensão me tolha os movimentos. Em bom português, e pardon my french: cago para as malapatas. Bola para a frente.]
Na sexta à noite cheguei a casa ainda meio apardalada mas, em vez de ir enfiar-me na cama ou de ir acender velas a pedir protecção a quem quer que fosse, fui pôr-me a fazer medições -- a móveis, a paredes --, a tirar livros de uma estante para a mudar de sítio só para ver se ficava bem ali, para o espaço ficar livre para outra maior. O meu marido passado. Não concordava com nada daquela mudança. Não queria sequer pensar em ir para o Ikea. Não percebia como tinha eu ainda disposição para andar naquilo. Eu a precisar de ajuda para ensaiar, para perceber se aquelas trocas resultariam, e ele contrariado, mal-disposto.
Depois, não apenas porque era tarde para fazer jantar como porque nos apetecia laurear, resolvemos ir jantar à praia. Uma humidade boa, a maresia bem activa, cheirosa. Não deu para ir passear à beira de água porque me tinha esquecido de levar um agasalho e o frescor das noites de Outubro estava a fazer-se anunciar.
Hoje de manhã o meu marido comunicou-me: acordei a pensar nessa coisa das estantes e tive uma ideia. Sobressaltei-me: pensei que ia ser uma parvoíce daqueles dele em que inventa tudo o que lhe vem à cabeça para não ter que ir ao ikea.
Mas não: uma ideia disruptiva. Acabar com o escritório até porque raramente é usado. Levar a secretária grande para o espaço de estar na zona fechada do terraço, perto do cadeirão americano, da conversadeira e dos banquinhos baixinhos. E, na parede da secretária, colocar uma big estante.
Almoçámos lá, no Ikea, e fomos às compras a seguir.
Escusado será dizer que mal entrou no parque de estacionamento o meu marido entrou logo em desespero. Estava cheio. Por ele, dava logo meia volta. Mas lá o convenci a ficar. Depois, mal chegámos ao restaurante e vimos aquelas longas filas, disse outra vez que não tinha nada que aturar aquilo, que não foi feito para estes números. Mas lá ficámos. E foi bem bom. Ficámo-nos pela sopa, pelo wrap de salmão, pela salada de cuscuz, salmão, queijo, passas, tomate e rúcula, depois almôndegas vegetarianas com um arroz de legumes, para mim um sumo de cenoura, maçã e gengibre e, para rematar, uma tarte de frutos vermelhos. Muito bom. E arranjámos uma mesa junto à galeria, quase isolados, agradável. Quem diria que iríamos gostar de almoçar no ikea?
Escusado será dizer que mal entrou no parque de estacionamento o meu marido entrou logo em desespero. Estava cheio. Por ele, dava logo meia volta. Mas lá o convenci a ficar. Depois, mal chegámos ao restaurante e vimos aquelas longas filas, disse outra vez que não tinha nada que aturar aquilo, que não foi feito para estes números. Mas lá ficámos. E foi bem bom. Ficámo-nos pela sopa, pelo wrap de salmão, pela salada de cuscuz, salmão, queijo, passas, tomate e rúcula, depois almôndegas vegetarianas com um arroz de legumes, para mim um sumo de cenoura, maçã e gengibre e, para rematar, uma tarte de frutos vermelhos. Muito bom. E arranjámos uma mesa junto à galeria, quase isolados, agradável. Quem diria que iríamos gostar de almoçar no ikea?
A seguir lá nos dirigimos às estantes. Tanta gente. Até eu me impaciento no meio da barafunda, de caminhos labirínticos. Mas, enfim, é o que é e thanks god there is ikea. Trouxemos a estante grande mas também uma estreitinha, de quarenta centímetros de largura mas com dois metros de altura, para encostar à coluna aqui da sala da televisão. A comodazinha que agora lá estava foi para um pequeno recanto no hall dos quartos. E ainda mais uma estante-cubo, com quatro compartimentos, para pôr ao lado de um dos maples.
Quando nos dirigimos ao piso de baixo para recolhermos as caixas, o meu marido bufando em contínuo, vimos aquilo que esperávamos: volumes grandes demais para o carro. Já tínhamos dado como adquirido: tem que ser com entrega. Só que, ao tentar retirar da estante a primeira das caixas, percebemos que era um peso bruto. Ele fulo, claro, que ia dar cabo das costas, que não comprasse eu tanto livro e não tinha ele que andar sempre a acartar e a montar estantes, etc, etc. Lembrei-me: mas será que não podemos simplesmente dizer o que queremos, sem termos que andar a levar as caixas para o balcão dos despachos?
Fui informar-me: têm esse serviço, sim senhor, mas pago. E assim fizemos: pagámos. O levantamento das embalagens, o transporte e a montagem. Portanto, só tivemos que fazer a encomenda detalhada do que queríamos e levá-la à caixa para pagar. Claro que agora vou ter que esperar um pouco mais de duas semanas quando estava mortinha por me pôr já a virar a biblioteca toda do avesso para arrumar numa nova disposição os livros que por aqui andam a monte. Mas não havia outra alternativa: era um peso, um tamanho e um trabalho de que só eu e ele não daríamos conta.
Antes de regressarmos a casa ainda me apeteceu um gelado. Depois, cá, deitámos mão à obra. A secretária ainda tinha as gavetas cheias de tralha do meu filho e de mais nem sei já bem o quê. E havia para lá mais uma data de coisas. Tudo passado a pente fino e muita coisa para o lixo. Transportá-la para o outro lado da casa foi um bico de obra. Em tempos, numa era pré-ikea, havia perto da minha casa uma loja de móveis muito bons. O dono negociava em antiguidades e tinha uma loja especializada em fornecimento de mobílias e decoração de embaixadas. Grande parte dos móveis da minha casa provém de lá. A secretária também. É enorme, pesada, em nogueira, com o tampo em pele verde. Se me lembrar, um dia destes fotografo-a. Para conseguir tirá-la de lá, o meu marido teve que tirar um outro móvel e os dois andámos com ela às voltas, tombada, para conseguir passar pelas portas e dar curvas. Arrumei também as gavetas da pequena cómoda que agora está no hall. A grande cesta onde tenho a juta dos arraiolos e as lãs também foi arrumada e mudou de sítio. Idem com os desenhos dos vários tapetes que já fiz.
Claro que não fiz outra vez jantar. Mandámos vir uma bela pizza em forno de lenha que comemos quentinha e saborosa.
Agora estou aqui, meio a dormir (como de costume...), contente com a perspectiva de ir ter estantes novas e de conseguir ter esta sala minimamente arrumada, sem livros a transbordarem por todos os cantos, sentados em cadeiras, cadeirinhas e sofás, encarrapitados em cima da mesa redonda, das estantes baixas e das mesinhas de apoio, em pilhas ao lado de tudo.
Cheia de preguiça e mais lá do que cá, à falta de notícias estrepitosas, tenho estado aqui entretida a ler 'O caminho estreito para o longínquo norte' de Matso Bashô; e, pelo meio, quando sinto que vou adormecer, ponho-me a navegar à bolina entre imagens de decoração quer da Madame Figaro quer da Elle parisiense; e repesquei umas quantas para acompanharem o texto, ao som de Finn Andrews que interpreta ‘Nobody Gets What They Want Anymore' de Marlon Williams.
E, para já, é isto que tenho a reportar. E domingo será um novo dia. E que seja, para todos, um dia feliz.
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E não me lembro se, no outro dia, vos mostrei uma coisa belíssima. Podia ir verificar mas estou tomada pela indolência. Por isso, pelo sim, pelo não, mostro. Une merveille.
Sarah Lamb e Steven McRae do The Royal Ballet ensaiam Mayerling
Olá, UJM!
ResponderEliminarEm agosto, quando tive uns dias de férias, fui também ao IKEA comprar estantes para os livros que, feita maluca, tenho andado a acumular desde que comecei a trabalhar. Eu que era toda a favor dos ebooks - e ainda sou, continuando a ser verdade que o iPad revolucionou a minha vida, por poder ter acesso na minha adolescência a virtualmente todos os clássicos da literatura e filosofia alguma vez produzidos, era só escolher, clicar e tinha-os ali - pareço agora uma tontinha a comprar dezenas de livros por mês, dos quais nem um décimo consigo ler. Quando foi a feira do livro, foi um disparate, carregada que nem um burrinho. Viva o Uber, porque de metro a coisa não ia lá. E o coitado do meu pai passa a vida a levantar encomendas da Wook, porque à hora a que os ctt fecham estou eu ainda longe de sair do trabalho. Na realidade, passo tanto tempo no computador, a trabalhar, que preciso que a leitura agora seja uma atividade que se diferencie, não só pelas palavras, mas também pelo suporte onde estão inscritas. Primeiro, foi a poesia. É, de facto, diferente ler um poema enquadrado numa página de papel do que num ecrã luminoso. E gosto de abrir numa página qualquer, o que não tem a mesma graça fazer num documento digital. A prosa lê-se bem em e-book, muito bem até. Mas os livros, de alguma forma, perdem-se quando se não são mais que um pdf guardado numa pasta digital: não sei porquê, parece mais difícil voltar a eles, não os vemos mais até irmos à procura deles - e porquê ir à sua procura se já os lemos e não os queremos ler outra vez...? Mas sabe bem passar os olhos por um livro de que se gosta e vê-lo ali na estante, recusando dar-se ao esquecimento.
Enfim, em agosto andava ainda sem saber o que ia fazer com a minha vida, continuava a trabalhar no mesmo sítio, se dava um salto radical, e em vez de me arreliar a pensar muito no assunto, fui ao IKEA (o que é sempre um horror e não é só por ser um labirinto, mas isso fica para outro dia), e comprei duas estantes grandes. Nos dois dias seguintes, montei-as sozinha (grande orgulho!, que virar aquilo tudo, uma e outra vez, era difícil como o raio para uma pessoa pequena) e reorganizei a biblioteca toda cá de casa. Foi uma alegria. Por isso, UJM, compreendo bem que se dedique às estantes e não a remoer o que se passa em reuniões com gente obstinada.
Abraço,
JV
A UJM tal qual a minha mãe que tem o bicho das mudanças da disposição das mobílias e afins, bicho que me pegou, por isso estou em total sintonia com o seu entusiasmo. Azar do carro e do peso das caixas ter de esperar, por acaso o meu até tem bastante espaço para esses serviços.
ResponderEliminarEm breve também farei uma expedição ao Ikea para completar umas mudanças que se andam a fazer cá por casa, nomeadamente no meu consultório.
Gostaria de ver fotos dos tais móveis, gosto muito de nogueira, na sala também temos uma estante e um canto bar em raiz de nogueira, que comprámos em 2a mão num estado excelente.
Um bom Domingo!
Olá, UJM!
ResponderEliminarComeço a ficar preocupada com tanta semelhança que há entre nós!
Então não é que até nesse pormenor de meter mãos à obra, com arrumações e outras coisas de ordem prática, que fui adiando, adiando, durante semanas ou meses até, quando tenho algum problema incómodo que quero arrumar lá bem no fundo de um gaveta do meu cérebro, para só sair à cena quando me sentir preparada para lhe dar bom seguimento?
Resumindo; canso o corpo para descansar a mente.
Seremos gémeas separadas à nascença ou teremos, quiçá, outro parentesco qualquer?
Têm-me acontecido tantas coisas ultimamente, que eu já estou por tudo.
Ainda bem que essas fotos não são de sua casa...é tudo muito arrumadinho, muito impessoal, parece que nem mora aí ninguém.
Bem, quando estiver farta de mim, diga, que eu dou logo de frosques.
Um abraço e bom domingo, na cidade. :)
PS- Tem alguém de família lá para o Baixo Alentejo?
Também andei com mudanças este fim-de-semana, mas porque tive obras cá em casa e ainda ando com limpezas. Quando faço limpezas maiores, faço sempre mudanças. Sempre tive esta mania de mudar tudo, já em casa da minha mãe o fazia. Mas aqui em minha casa está cada vez mais difícil, por falta de espaço e por causa das costas (como o seu marido). Tenho as costas desgraçadas com tanta mudança, porque faço tudo sozinha. Não tenho aqui um Ikea, senão era a minha desgraça, mas mesmo assim tenho pequenos elementos que peço a quem lá vai (um sobrinha, uma irmã...). Tenho carrinhos Raskog, que são muito jeitosos para guardar tintas e outras coisas das pinturas e trabalhos manuais.
ResponderEliminarOs livros são o meu fraco e é por causa deles que também ando sempre com mudanças, mas já não tenho espaço para mais estantes, só se tirar outros móveis, mas não consigo desfazer-me de nada:(
Enfim, quando tiver a minha tão sonhada (e inalcançável) casa na praia, levo para lá metade da minha tralha:)
Esperar pelas estantes é muito duro!! Mas deixe lá que o dia chega!
Beijinhos e boa semana:))
Olá JV,
ResponderEliminarLer os seus comentários é sempre um duplo prazer: não é só o que diz, é também a forma como diz. Lê-se de gosto.
Quando ainda não havia IKEA e eu comprava os móveis na tal loja de móveis 'de estilo', vi uma vez uma estante às ondas, com portas e vidros redondos. Apaixonei-me por ela. Mas era muito cara e na altura nós éramos jovens, tínhamos os miúdos no colégio, a casa para pagar, o dinheiro não sobrava para excentricidades.
A loja tinha o armazém na cave. Os móveis grandes ou que não se vendiam facilmente ou aqueles de que o dono não queria desfazer-se iam para lá. Por isso, durante anos não vi aquela estante, pensei que se tinha vendido. Quando fecharam a loja, para se desfazerem dos móveis fizeram descontos. Fui lá ver e, num canto, vi aquela estante maravilhosa. O dono não a tinha querido vender. Comprei-a. É aquilo que sempre penso: não vale a pena a gente correr atrás porque guardado está o bocado para quem o há-de comer.
Na altura, as outras eram as estantes pequenas e esta a grande. É linda.
Mas cedo não deu para tudo. A vontade de ter livros é muita. Não adiro aos digitais. Há o prazer físico da posse dos livros. E sou apreciadora do objecto. Gosto de sentir o papel, de ver a capa, a paginação.
E fico contente de ver que consigo vai acontecer o mesmo: imagino-a a montar as suas estantes, imagino-a a encomendar livros e a recebê-los, a arrumá-los. Quem gosta de livros tem vontade de ver o mundo.
E são um refúgio, sim. Mexer em livros, pensar na melhor forma de os arrumar é do melhor que há para dar um chega para lá em pensamentos chatos, chatos, chatos.
Abração, JV. E que a vontade (e a possibilidade) de ter livros nunca lhe falte.
Olá Francisco,
ResponderEliminarJá me pôs a fotografar alguns móveis. Não sei se ficaram alguma coisa que se veja. Pode ser que amanhã ou outro dia as mostre. Mas digo-lhe: embora goste muito dos meus móveis, se fosse hoje que começasse a mobilar a minha casa, seria na base do Ikea, móveis simples, quiçá coloridos ou misturados com móveis claros. Agora as estantes que tenho comprado são todas de lá. E misturam-se bem com móveis clássicos, com sofás clássicos.
Não sei que consultório é o seu (médico? advogado? astrólogo? ...?) mas se me permite um conselho, não abuse do classicismo, não deixe que o ambiente fique pesado ou demasiado convencional. Gosto imenso de decoração e acho que nada como haver algumas misturas ou alguns toques de alegria.
E sabe? Também gosto de coisas usadas. Tenho no campo um espelho em madeira verde-água que adoro e que descobri uma loja de velharias. E outras coisas que foram limpas e recuperadas e ficaram uma pintarola.
Uma bela semana para si, Francisco.
Olá Janita,
ResponderEliminarLeio o que escreve e é mesmo assim comigo.
Só faço arrumações quando tenho tempo para dar uma valente reviravolta. Tenho algumas coisas para arrumar há séculos. E só lhes vou tocar um dia que me reforme. Até lá não tenho pachorra para gastar o meu precioso tempo com tretas.
Baixo-Alentejo? Acho que não. Todos os meus bisavós (que é até onde sei do rasto) são algarvios. Os meus avós todos ainda lá nasceram mas depois seguiram o seu rumo, para outro lado.
E quanto às coisas que acontecem, se forem boas, festeje. E que venham mais coisas boas. Se não forem, esqueça. Logo elas vão para longe e melhores dias virão.
Um abraço, Janita, e uma bela segunda-feira.
Olá Isabel,
ResponderEliminarNão há objectivos inalcansáveis. Uma casa na praia? Vai ter. Não se esqueça do Euromilhões.
A sua casa deve ser muito bonita. De todas as vezes que vi fotografias da sua casa achei sempre que é muito acarinhada, os pormenores sempre a revelarem o seu cuidado. Claro que arrumações e mudanças dão mesmo cabo das costas. Por isso, não abuse.
Já veio alguma vez ao ikea, Isabel? Aquilo é mesmo um castigo, enorme, muita gente. Mas há uma tal variedade de coisas, tantas soluções fantásticas e tão em boa conta. Se nunca veio, quando vier a Lisboa faça esse disparate e permita-se andar por lá umas horas, na boa, sem pressa. Vai ver que gosta. Tanta coisa mais bonita e prática.
Beijinhos, Isabel, e uns dias bons e bonitos para si.
Olá UJM,
ResponderEliminarGostaria muito de ver ;)
Cresci com mobiliário, pois a minha mãe trabalhou alguns anos (1990 a 2004) numa loja de móveis e posso constatar como o mobiliário de produção em massa tem evoluído muito bem, pois convivi com muita piroseira à base de contraplacado e tabopam (aliás, muito do mobiliário "budget" da Moviflor, até ao início da década de 2000, era fornecido pela fábrica dos patrões da minha mãe).
Quanto ao consultório, sou psicólogo, pelo que as suas recomendações estão adequadíssimas e é nessa linha que está a ir a redecoração. A ida ao Ikea será em breve e um sofá três lugares que o Continente tem agora à venda, também fará caminho até ao consultório.
Obrigado uma bela semana também.
Abraço.
Olá Francisco,
ResponderEliminarBoas notícias. Bom saber que é psicólogo. Sabe que tive vontade de ser psicóloga? Aliás, acho que adoraria ser psicóloga. Desde que não tivesse que atirar malucos, claro. Isso deve ser do caraças, se me permite o linguajar.
Por exemplo, imagino como deve ficar com as voltas todas trocadas com as minhas maluquices. Acha que sou normal? Ou é caso para me tratar?
Quanto aos móveis. Estive aqui entretida com os flamingos e estou com vontade de me atirar á nova Procuradora, aquela desbocada que a SIC agora contratou. Mas fique descansado que logo, logo mostro.
Gosto muito de decoração. Claro que depende do que se pretende, se é para tranquilizar é uma coisa, se é para 'enquadrar' é outra, se é para impressionar é outra. E tem a ver com a pessoa. Uma pessoa com aspecto convencional e meio careta destoa num ambiente luminoso e feliz. E uma pessoa com aspecto arejado ficará deslocada num espaço com móveis escuros, sofás escuros, tapetes escuros.
Vou googlar o seu nome a ver se vejo alguma fotografia sua para lhe passar a receita da decoração.
Abraço, Francisco.
Olá,
ResponderEliminarPor acaso dou para tudo!
A UJM a mim parece-me uma pessoa com um grau muito elevado de saúde mental e afetiva (como disse noutro comentário por outras palavras).
Quanto á decoração, nada de breu, as poltronas são num lilás seco, a secretária num contraplacado-MDF matizado em tons de castanho para o claro, um arraiolos a condizer, o sofá do Continente será castanho claro, falta-me uma estante, uma cadeira para a secretária, um quadro que já encomendei e um bloco de gavetas para a secretária
Penso que não tenho foto associada, no diretório da Ordem não tem e tenho um anúncio no Portal da Saúde Mental, mas sem foto.
No FBook estou só como Francisco Rodrigues (acho que já disse algures que não tinha conta, não é?).
Abraço.