Se eleito flor, reggae me. Prometo colorir o silente jardim dos teus olhos com pétalas adocicadas de luz e claves de sol. Hei de esparramar música, sementes, toras, seiva e raízes neste seu terreno fecundo. Duvido que haja amor melhor no mundo por tanto tempo amortecido. Atenção, dormentes órgãos do sentido: ajam depressa; façam para mim algum sentido!
Considera devotar mais tempo a ti mesma nas próximas eleições da tua vida. Para quem não crê no acaso, errar é sempre uma escolha malsucedida. Eu só tropeço durante o ocaso, em caminhos que eu mesmo traço. Eu adestro as pedras, mas, ando sentindo um troço ruim aqui dentro. Acho que é o coração cansado de escoicear, de dar pinotes, ávido por estilhaçar as janelas do peito e fugir a pé com as mãos abanando. Deus não dá asas, mas, cobra.
Da próxima vez, redobra os cuidados, tenta com um pouco mais de ternura, faze a coisa toda de outro jeito: vota no vate, garota. Evita que tanto concreto cotidiano endureça as palavras na garganta das tuas veias frias, transtornando-as, transformando-as num cano sinuoso e rígido por onde escoa esgoto de mágoa. Se todos fizessem uma única rima, por mais pobre e risível, seria razoável até mesmo ao homem mais rico, soberbo e inflexível, acreditar que com poesia se mudaria o mundo.
Da próxima vez, redobra os cuidados, tenta com um pouco mais de ternura, faze a coisa toda de outro jeito: vota no vate, garota. Evita que tanto concreto cotidiano endureça as palavras na garganta das tuas veias frias, transtornando-as, transformando-as num cano sinuoso e rígido por onde escoa esgoto de mágoa. Se todos fizessem uma única rima, por mais pobre e risível, seria razoável até mesmo ao homem mais rico, soberbo e inflexível, acreditar que com poesia se mudaria o mundo.
Quisera brindar em tributo ao teu corpo com uma taça de carménère. A vida é curta. Teus cílios longos são velas abertas acenando na suave brisa. É o mar de amar. É a chaga do desejo que nunca cicatriza. Vive de acordo com as tuas convicções. Visando à bonança, colhe com suavidade as tuas tempestades particulares.
Okey! Regá-la-ei, se eleita Flor.
ResponderEliminar:)
Abraço, bom fim-de-semana.
Olá Janita,
ResponderEliminarOntem à noite estava tão pedrada de sono que, depois de ter transcrito aquele textozinho gostoso, quando ia descrever o meu dia, caí a dormir profundamente. Hoje, quando peguei no computador já nem me lembrava do pé em que ontem tinha ficado.
Obrigada pela companhia, Janita. E um feliz dia de domingo.