sábado, julho 21, 2018

Sobre Luana Piovani nada.
Sobre Trump e Putin tudo
(Com Jimmy Fallon a ilustrar)


Já cá estou. O dia já virou, já é sábado. Sentei-me no sofá e caí a dormir. Foram dois dias a transbordar. Muito. E, por vim, no regresso, ainda o trânsito. 

Mas antes de cair, passada de canseira, desfiz a valise, falei com a família. Depois caí, mudei de hemisfério mental, caí num buraco negro.

Agora, despertei um pouco, ao de leve, coisa ligeira.

Vontade de férias e elas tão longe. Vontade de não ter com que me ralar e a agenda cheia de coisas. 

A vida está flauteada para uns e outros mas para mim é sempre esse forró que vai de cabo a raso. Mas é o que é. De resto, sei que de barriga cheia quer a gente lá saber de razões. Nem eu quero.

Portanto.

Adiante.

Penso que não aconteceu nada de especial por cá excepto todas as coisas boas de que a comunicação social nunca dá notícia. Por isso, nada.

Só que Luana Piovani vem morar para Portugal. E eu, que não sabia quem era e porque era isso notícia, fui ver.


E, agora que sei, continuo sem ter nada a dizer. Só que seja bem vinda e que goste de estar cá. Não faz tanto calor por cá como por lá, mas whatever. E que os meninos gostem e que o marido surfe todas as ondas com bué de boas vibes.


E quem diz ela, diz todas as outras pessoas de bem que venham para cá ajudar a combater a quebra de população activa e contribuinte.

Tirando isso, só a petite histoire do momento: parece que, de entre os que receberam dinheiro para reabilitações de casas, houve aproveitadores. Não admira: sempre há. O mundo não é perfeito. E pode ser que, desta vez ou por uma vez, os que pisaram a bola, sejam punidos. Mas que sejam punidos, pu-ni-dos, e não que se vão juntar a todos os outros que ficam a aguardar a decisão da justiça durante anos e anos e anos, vendo a vida a desandar sem que a decisão aconteça.

Tirando isso, no mundo, o que me chama a atenção é o festival de anormalidades que cresce desordenamente em volta ou de dentro de Trump. Tudo aquilo é do domínio do inacreditável 

Campo fértil para a paródia. Por exemplo:


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