Da janela de Tom, vi Dindinha a passar com um lata de tinta numa mão e um pincel na outra . Ia nos cascos, furibunda. Deu em gritar a sua raiva pelas paredes. O seu Tom, que queria ensinar-lhe poesia, não tem respondido às suas mensagens e ela não lhe perdoa.
Num outro muro, um lamento.
Noutras, um apelo
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Mas não posso fazer nada.
E Dindinha é jovem, um dia destes esquece-se.
Ainda por cima, ja acabei a história. A vida de Dindinha já não é de minha conta.
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Até já. Tenho muito para mostrar.
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