terça-feira, janeiro 10, 2017

Uma casa aberta, para todos.
Uma casa onde cabem todos os sonhos.


Se pudesse, acho que, mesmo assim, não iria. Não porque não me sinta devedora ou porque respeite menos do que os que vão mas porque não está na minha natureza ir. O que penso sobre ele já o disse no dia em que morreu. Agora é o tempo das despedidas e eu nao sou de me despedir.

Por isso, acompanhando as imagens que vejo na televisão ou nos jornais -- tanta gente nos Jerónimos, longas filas -- vou por aqui falando ou mostrando outras andanças. 

A vida continua e honraremos a memória de quem parte se mantiverms vivos os seus ensinamentos ou o seu exemplo.

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Ao percorrer as longas galerias de cores quentes onde várias vezes já estive antes é sempre com emoção que me detenho quando reencontro obras daqueles por quem o meu coração mais bate.

Hoje algumas vezes. A respiração em suspenso, e eu logo parada em frente: 'Ah... Paul Klee...' aquele que reúne todas as cores, toda a inocência, todas as possibiliades em aberto. 'Ah...'.



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