No post abaixo, a propósito da escolha do João Tiago Silveira para apresentar a proposta de programa eleitoral do PS (um betinho com um penteado daqueles que nem a minha mãe usa, uma espécie de mise que parece feita à força de rolos, secador e muita laca), já dei mais um ou outro conselho ao António Costa.
Bem, adiante, que isso é no post a seguir.
Agora, aqui, a conversa roda para outro quadrante. Com vossa licença.
Depois de mais um dia levado da breca, cansada, a ver que nem para fazer a minha caminhada teria tempo, metida no trânsito de regresso a casa, eis que um diálogo entre a sexy Teresa Leal Coelho e o judicioso Fernando Negrão me faz acordar de imediato.
Tudo pro bono e na melhor das boas intenções -- é que, não apenas estou à espera que me provem que tenho boas razões para votar no PS, como quero ter a esperança de que o PS consiga maioria absoluta e que a maltosa do PSD/CDS leve uma corrida em osso que lhes sirva de lição.A questão é que, com a falta de jeito e sentido prático que os socialistas têm andado a demonstrar, começo a recear. E, por isso, daqui lhes lançarei lancinantes apelos até que os dedos me doam.
Bem, adiante, que isso é no post a seguir.
Agora, aqui, a conversa roda para outro quadrante. Com vossa licença.
Depois de mais um dia levado da breca, cansada, a ver que nem para fazer a minha caminhada teria tempo, metida no trânsito de regresso a casa, eis que um diálogo entre a sexy Teresa Leal Coelho e o judicioso Fernando Negrão me faz acordar de imediato.
O tom do Fernando Negrão era o de alguém que já não suporta a colega nem com molho de tomate: irado, fora de si. Pensei: coitado, como o compreendo.
Se eu, que apenas vejo a peixeira-mor na televisão de vez em quando e já fico passada, imagino o que o pobre sofre, a ter que aturá-la durante rores de tempo... Nem o Bava, esse descarado, o conseguiu irritar desta maneira.
Se eu, que apenas vejo a peixeira-mor na televisão de vez em quando e já fico passada, imagino o que o pobre sofre, a ter que aturá-la durante rores de tempo... Nem o Bava, esse descarado, o conseguiu irritar desta maneira.
Transcrevo do DN:
A votação na especialidade estava agendada e o presidente da comissão de Assuntos Constitucionais, Fernando Negrão (PSD), pediu à deputada do PSD Teresa Leal Coelho as conclusões do grupo de trabalho criado para tentar conciliar posições entre os diferentes grupos parlamentares acerca da criminalização do enriquecimento ilícito e começou aí uma discussão longa e dura.
Na resposta, Teresa Leal Coelho disse que não tinha sido criado nenhum grupo de trabalho porque PSD e CDS-PP se tinham oposto e que tinha ficado apenas estabelecido que seriam efetuados "contactos informais".
Fernando Negrão dirigiu-se a Teresa Leal Coelho num tom particularmente duro, afirmando que "a pior coisa que há na vida é desmentir a realidade", sublinhando que um "grupo de trabalho informal" tinha sido criado há duas semanas, envolvendo a indicação de elementos pelos grupos parlamentares e uma coordenadora, precisamente Teresa Leal Coelho.
"A deputada Teresa Leal Coelho disse que estava muito honrada por coordenar o grupo de trabalho e agora veio negar a realidade, o que me deixa muito preocupado porque temos trabalhado nesta comissão com grande seriedade", afirmou.
Lindo. Grande Fernando Negrão. Não teve papas na língua.
Mas imagine-se o que ele, mais que tarimbado para ouvir toda a sorte de despautérios sem se alterar, teve que aturar àquela irritante criatura para chegar ao ponto de exaustão emocional a que chegou. Deve ter estado a aguentar, a aguentar, a ver se conseguia ir acumulando a pressão sem se manifestar, até que não aguentou mais: saltou-lhe a tampa cá com uma força...!
Claro que o conceito também seria útil nas discussões entre o Passos Coelho e a Catarina Martins ou o Ferro Rodrigues. Ou mesmo nas empresas, naquelas reuniões em que o ambiente é de cortar à faca.
Para exemplificar o conceito, tenho aqui a turminha da Porta dos Fundos, rapaziada cá muito de casa.
Mas imagine-se o que ele, mais que tarimbado para ouvir toda a sorte de despautérios sem se alterar, teve que aturar àquela irritante criatura para chegar ao ponto de exaustão emocional a que chegou. Deve ter estado a aguentar, a aguentar, a ver se conseguia ir acumulando a pressão sem se manifestar, até que não aguentou mais: saltou-lhe a tampa cá com uma força...!
Sempre nutri simpatia por Fernando Negrão: é um homem bem formado, honesto, rigoroso. Em boa verdade vos digo que é assim desde pequeno. Gente boa. Tem este defeito de estar ligado ao PSD mas, enfim, ninguém é perfeito e tenho para mim que um dia ainda vai cair em si e perceber que estaria melhor se saísse daquele saco de gatos, tantos deles tão desqualificados.Ora bem. Imaginando o clima tenso daquelas comissões, pensei que, a bem do bom ambiente, seria boa ideia que houvesse qualquer coisa que desanuviasse os ares. Por exemplo, quando alguém chamasse mentirosa à colega, que logo uma plateia desatasse a rir e a bater palmas. Ou que, quando ela, a sexy Coelha, traçasse a sua sexy perna, logo se ouvisse um assobio, suspiros e, depois, um entusiasmado aplauso.
Claro que o conceito também seria útil nas discussões entre o Passos Coelho e a Catarina Martins ou o Ferro Rodrigues. Ou mesmo nas empresas, naquelas reuniões em que o ambiente é de cortar à faca.
Para exemplificar o conceito, tenho aqui a turminha da Porta dos Fundos, rapaziada cá muito de casa.
Apresentam eles assim o vídeo (mas é sabido que a apresentação também não é para ser levada a sério):
Já reparou como todo programa de humor meio merda acaba em risada? É a claque. Rir de uma piada ruim é quase como um viciado que desce a ladeira e se engana no dia-a-dia. Não importa quão ruim seja o produto, quantas vezes você já passou por aquilo ou se os envolvidos são indecentes ou não. Você pode acabar jogado no sofá, quase em transe e rindo sem saber de quê.
Claque
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Com uma cena destas, tudo passaria a ser levado na descontra e o próprio Negrão, apesar de furibundo com a Leal ao Coelho, rebolaria a rir à gargalhada depois de a ter enquadrado a varapau.
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Com uma cena destas, tudo passaria a ser levado na descontra e o próprio Negrão, apesar de furibundo com a Leal ao Coelho, rebolaria a rir à gargalhada depois de a ter enquadrado a varapau.
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Entretanto, para que a sexy Leal Coelha se sinta sexy todos os dias e para que esse sentimento lhe venha dos interiores, deixo-lhe já em cima a sugestão de um modelito à maneira. Não vem que não tem. Se é para cultivar a imagem da peixeirona sexy, então que o seja a preceito e a coisa comece logo na lingerie. Um bustier em demi-balconette, por exemplo, é coisa que resulta sempre bem.
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E, por hoje, aqui me fico que já estou cansada de dar tantos conselhos.
E, por hoje, aqui me fico que já estou cansada de dar tantos conselhos.
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Permitam que relembre: descendo até ao post seguinte, poderão ver a minha opinião a propósito da vozinha sorridente e, sobretudo, do penteado artístico de João Tiago Silveira.
E, para que a vossa visita não seja em vão, tenho a seguir o último vídeo do Cine Povero, a maravilha do costume.
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Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma bela quinta-feira.
Que seja um grande dia, com abraços e boas notícias ou, pelo menos, com boas perspectivas (seja lá do que for).
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Fernando Negrão é um tipo sério e íntegro. Dos poucos dos seus colegas de bancada/PSD. Imune ao tráfico de influências e com repulsa por chicanas políticas típicas a que hoje assistimos casa vez mais na A.R e noutros palcos políticos. Valores que naturalmente já possuía e da tarimba de Magistrado, pois foi juiz. Só discordo dele num ponto, quando disse, numa entrevista que deu à revista da Ordem dos Advogados, de Fevereiro último, que “o Estatuto da AO não deve consagrar a incompatibilidade entre Deputado e Advogado”. Ou é ingenuidade, ou não podia dizer outra coisa sabendo bem que o seu Partido, PSD (assim como os do “arco da governação”, PS e CDS) não aprovaria se defendesse o contrário. Aqui discordo inteiramente dele. Tal não implica ter respeito por ele.
ResponderEliminarFez bem em “chegar” nessa provocadora que é a Teresa Leal Coelho. Só mesmo a actual direcção do PSD a atura (e ainda aquela criatura do PS, o João Soares, “naqueles debates vivos” que semanalmente, ao que julgo, mantêm, na televisão. Aquela parelha, só visto!).
(A imagem no topo do Post, deitada, de perna alçada, não é a Leal Coelho a tentar provocar o Negrão, pois não? Deliciosa!).
P.Rufino