- Bom dia.
- Bom dia, SôTôr.
- Ora deite-se lá, meu Caro.
- Obrigado. Já está.
- Descontraia-se. Respire fundo. Ora então diga lá o que se passa.
- Não me tome por piegas, mas tenho um problema chato. Não sei porquê, estou a falar e, do nada, sai-me a palavra salsicha.
- Como assim? Salsicha?!
- É isso. Estou a dizer uma frase qualquer e, quando dou por ela, já lá meti a palavra salsicha. Como hoje.- Hoje?
- Estava muito bem a falar e, sem dar por ela, saíu-me 'a chamada salsicha educativa'. Só me apercebi quando vi que toda a gente se tinha atirado para o chão, todos agarrados à barriga, a rirem à gargalhada.- Essa tem graça.
- Não, não tem graça nenhuma. Depois toda a gente quer saber o que é que eu quis dizer e eu não faço ideia.
- De facto, vendo bem, deve ser uma maçada.
- Sabe lá.
- Mas então vamos lá recuar no tempo. Desde quando é que anda com a salsicha na boca?
- Salvo seja.- Claro.
- SôTôr, agora que pergunta, deixe cá ver... Acho que foi por altura da Fatinha.
- Da Fatinha?
- Sim, a Padinha.
- A Doce?
- Sim. A minha ex.
- Mas, então, em que momento deu por isso?
- Acho que foi por altura daquele problema da Laura.
- Laura? A D. Laurinha? A sua mulher?
- Não! A Diogo.
- Aquela do Reinaldo.
- Pois, daí.
- Ok, percebi. Reinaldo-salsicha, salsicha-Reinaldo. Entendido.
- E agora como é que isto se cura, SôTôr?
- Fica para a próxima sessão, Iremos tentar perceber se isso é trauma ou se é fantasia.
...
Nota: Aos que entrarem vindos do google directamente para aqui, informo que este episódio aparece na sequência deste outro.
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É formidável a criar situações após
ResponderEliminaratitudes dos nossos (des)governantes
que me fazem sorrir...
Muitos parabéns.
Bj.
Irene Alves
Divertidíssimo! Que pitada de humor! Essa de ir buscar o caso da Laura, a loira (coitada...!) é mortal! Eh, eh!
ResponderEliminarP.Rufino