No post abaixo dou a palavra aos leitores-admiradores de Valter Hugo Mãe que me têm deixado comentários tão impressivos que faço questão de lhes dar honras de primeiro plano.
E, já agora, deixem que lhes diga: estejam à vontade, comentem o que quiserem para que se conheça melhor qual o público-alvo da grande estrela (tinha escrito grande estrela dos livros e das cassetes piratas mas os leitores em causa poderiam não perceber a alusão e a ironia).
E, já agora, deixem que lhes diga: estejam à vontade, comentem o que quiserem para que se conheça melhor qual o público-alvo da grande estrela (tinha escrito grande estrela dos livros e das cassetes piratas mas os leitores em causa poderiam não perceber a alusão e a ironia).
Mas isso é a seguir. Aqui, agora, a conversa é outra.
Posso não ser uma radical de esquerda (que não sou), posso não ser tão lutadora quanto devia (que não sou), posso estar afastada da vida política activa (que estou, sempre estive) - mas sou realista, sei fazer contas, sou patriota, sou solidária. Sou Portuguesa e quero continuar a ser orgulhosa de o ser.
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Numa altura em que a viabilidade de Portugal se encontra ameaçada, em que a dignidade dos portugueses está a ser espezinhada, é tempo de protesto. A revolta deve ser manifestada.
Somos muitos. Se todo um País se levantar, não é um punhado de gatos pingados que lhe pode fazer frente. A nossa passividade e delicadeza está a ser-nos fatal. Demonstremos a nossa preocupação e desagrado. Deixemos que percebam que por cima de nós não passarão.
Quando há pouco abri o YouTube para pesquisar uma coisa, apareceram-me uns quantos vídeos que 'o YouTube escolheu' para mim. Para minha surpresa, dei com um filme maravilhoso do Cine Povero de quem aqui já mostrei outros. É poesia dita mas é muito mais que isso.
Precisa de correr.
Apertar muitas mãos encher as ruas de muita gente.
Precisa de batalhas.
Precisa de cantar.
Eu também continuarei a lutar.
*
Aconselho a leitura do texto explicativo o Cine Povero juntou ao belo filme que colocou no YouTube.
Transcrevo aqui o poema 'Estou Triste' de Manuel Alegre na íntegra:
Eu tinha grandes coisas para vos dizer
Porém não tenho tempo. Vou-me embora. Deixo-vos
com a vossa tristeza
mergulhada no vinho quieta envilecida.
Minha tristeza é mais pura
não se esconde no vinho não se esconde.
Precisa
de grandes gritos ao ar livre. De
partir à pedrada o copo
onde a vossa tristeza apodrece.
Precisa de correr. Apertar muitas mãos
encher as ruas de muita gente.
Precisa de batalhas
Precisa de cantar
*
(As fotografias foram obtidas na internet e não consegui identificar a sua fonte original)
*
Relembro que, descendo até ao post seguinte, poderão deleitar-se com os comentários com que os fãs do Valtinho me têm presenteado. Não se costuma dizer que o que é bom é para se ver? Ora bem, não quero guardá-los só para mim.
*
Desejo-vos, meus Caros Leitores, um sábado muito feliz.
E tomara que, não tarda, nossos sejam todos os caminhos.
Olá UJM,
ResponderEliminarSempre oportuna e presente, mesmo que "triste ou ausente"!
Esperemos que em breve "nossos sejam todos os caminhos" rumo à salvação de todos nós e do nosso cantinho à beira mar plantado.
Homenageando o cantor António Mourão, que hoje nos deixou, eu recordo a sua célebre canção: "Oh tempo volta para trás"...
Um beijinho e obrigada, sempre.