sexta-feira, agosto 02, 2013

Se não é mentirosa, então é amante de jogos florentinos. ...Ná...: quais jogos florentinos...?! E parece que gosta de fazer os outros de parvos. E deve ser intelectualmente muito lenta. Então levou dois anos a resolver (e de que maneira...) um assunto em que é perita, que estava mais do que farta de conhecer e para o qual foi sucessivamente alertada....? E é isto ministra das finanças....? Ná: não acredito! Num país desenvolvido? Da União Europiea...? Ná. Só se fosse na república das cagarras! [Falo, é claro, daquela a quem chamam a Pinóquia de Passos Coelho, a Miss SWAPs]


Depois de abaixo ter falado de mais uma anedota desta silly season tão recheada de cagarradas - desta vez, imagine-se!, foi o Relvas a anunciar que vai ser Alto Comissário da Casa Olímpica da Língua Portuguesa - agora falo da ainda Ministra das Finanças, aquela de quem ouço frequentemente dizer que até já mete nojo.



Quer uma pessoa gozar férias em paz e é sistematicamente assediada:
ora é o Relvas, esse grande intelectual, esse brilhante filólogo,
ora é a pinókia albuquerka que não pára de, compulsivamente, bolsar inverdades, imprecisões, manipulações.
Ora abóbora que nem consigo sentir o ventinho a arejar-me o penteado...


Sucedem-se as notícias, os testemunhos, os comprovativos da incompetência, da lassidão (digo lassidão porque não conheço ainda o espécime o suficiente para dizer que é 'má fé'), das infantis trocas de tintas e das suas ridículas tentativas de atirar poeira para os olhos da malta. Falo, é claro, de Maria Luís Albuquerque, vulgo a Pinóquia Miss Swaps. Começa a ser patético.



Maria Luís Albuquerque
Arrogantezinha, armada em espertinha,
a professora de Passos Coelho ainda não percebeu que não tem envergadura
(nem política, nem moral, nem ética, nem de coisa nenhuma) para ser ministra.


Por algum motivo que um dia haveremos de conhecer (porque, para já, o que sabemos* é que, por ter andado na calinice durante dois anos, quem ganhou com isto foram os bancos e quem perdeu foram, como sempre, os contribuintes), Maria Luís Albuquerque levou dois anos a dar a volta a parte do assunto SWAPs, pagando aos bancos quando os pareceres aconselhavam a via judicial, e pagando à cabeça aquilo que não era certo que viesse a ter que ser pago. O que sabemos, também, é que, aparentemente para disfarçar tão grave atitude (que terá custado uns milhares de milhões de euros ao erário público) resolveu sacudir a m... para cima dos outros. Começou por correr com os seus próprios Secretários de Estado e, como se não bastasse, tenta agora sujar gente séria do anterior governo.

Não se pode dizer que não soubesse do assunto quando o próprio ministro de quem dependia na altura, o Gaspar de má memória, já o confirmou à saciedade - sabia, então não sabia?, sabia e mais que sabia do que se passava... pois se ela própria tinha subscrito swaps quando estava na Refer... e se era até uma verdadeira perita no assunto - nem se pode dizer que, de 2011 para cá, não tivesse sido sistematicamente avisada para o que se estava a passar.

Mas a pinóquia continua na dela. Mete nervos. No entanto, a cada palavra que diz, aparecem logo os desmentidos. Já faz impressão a falta de vergonha e o vexame a que sujeita. Já parece uma coisa compulsiva, parece que não consegue parar de inventar.


missa swap

Como é que uma criatura deste calibre chega a ministra é o que me pergunto.
Sucedem-se as provas das mentiras de Maria Luís Albuquerque.
E mentir em sede de Comissão Parlamentar não é o mesmo que cometer perjúrio...?



Transcrevo: Costa Pina, ex-secretário de Estado do Tesouro, acusa Maria Luís Albuquerque de deturpar as suas palavras e de omitir a informação que Vítor Gaspar lhe passou, mantendo tudo o que disse na comissão de inquérito aos swaps.  

(...) Costa Pina acusa Maria Luís Albuquerque de ter "imprecisões e insuficiências de informação" nas explicações que deu à comissão de inquérito esta terça-feira e envia esta carta ao presidente da comissão para reafirmar tudo o que disse, apesar da "deturpação" que terá sido feita pela governante.

"Só posso concluir que a omissão, por parte da senhora ministra, do que eu disse na declaração inicial nessa comissão e a sua substituição por uma afirmação diferente constituem uma deturpação que me dispenso de qualificar, reafirmando assim o que disse e ouvi nas reuniões de 18 e 29 de junho de 2011, bem como o demais transmitido a essa comissão na minha audição", escreve o antigo governante. 


Transcrevo: Colega de Maria Luís alertou-a para 'swaps' do Santander. Ex-colega no IGCP da então secretária de Estado avisou-a em fevereiro de 2012 que os 'swaps' do Santander Totta eram das "piores transações" que já tinha visto.

(...) A 22 de fevereiro de 2012, a coordenadora da área de gestão da dívida e da liquidez do IGCP (na altura ainda Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público), Sofia Torres, enviava um email à então secretária de Estado do Tesouro e Finanças, Maria Luís Albuquerque, que foi sua colega no IGCP antes das eleições, com o assunto "Derivados Empresas Públicas - Santander".


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aqui há tempos falei sobre os swaps. Era relativamente frequente, especialmente nos anos que precederam a crise financeira, que as empresas, ao negociarem empréstimos, fossem aliciadas pelos bancos a subscrever swaps. São produtos que, de certa forma, funcionam como um seguro que permite trocar riscos. Como todos os produtos financeiros, não são, em si, bons ou maus. É como comprar acções. É uma má decisão comprar acções? Não, claro que não. O que se pode dizer é que depende. O que é mau é não as gerir. Se uma pessoa compra acções numa conjuntura e a conjuntura depois se altera e começa a perder dinheiro, tem que tomar a decisão de as vender antes que seja tarde demais, ou, então, aguentá-las e esperar que a conjuntura vire de novo.

Na altura em que se fizeram os contratos swap em questão, pode ter sido uma boa opção subscrever aqueles produtos. Mas, ao rebentar a crise financeira, dado que as condições se alteraram, provavelmente fazia sentido renegociá-los. Deixar a situação apodrecer ao longo de dois anos é que parece suspeito.

De notar que, não conhecendo eu os contratos em questão, pode ter acontecido que tenha havido nabice da grossa em alguns dos contratos, de tal forma que as condições fossem de molde a avançar-se para a rescisão. Como é mais do que sabido, se há sector que tramou o mundo inteiro, foi o bancário ou, mais geralmente, o sector financeiro. Venderam o que não tinham, engendraram produtos fantasiosos destinados a enganar meio mundo, falcatruas em cima de falcatruas. Por isso, não ponho o mão no fogo por nenhum produto financeiro. O que digo é que tem que ser bem analisado e, uma vez, subscrito, tem que ser cuidadosamente acompanhado. 

Mas, se existiam contratos em que havia matéria para se avançar para uma rescisão, então era para se rescindir e não para pagar à cabeça verbas como aquelas de que se falou. E foi preciso pagar meio milhão de euros a uma empresa para analisar os contratos? Não percebo. Tanto instituto financeiro que há e não havia ninguém que pudesse pegar no assunto? Não percebo. E foram preciso dois anos? Não percebo. Muita coisa estranha nisto tudo - e é por isso que aquela moça tentar desviar as atenções e desculpar-se de todas as maneiras. E como não tem maneira de o fazer, inventa.


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E ainda cá volto porque há mais.


1 comentário:

  1. Esta sujeita é repelente. E deveria, num Estado de Direito e Democrático, estar demitida e a prestar contas, ou seja, a esclarecer perante a Justiça toda esta embrulhada. Toda esta trapalhada. Ela e o seu Sec. Est, o Pais Jorge.
    Refere e bem que foi o sector bancário, ou melhor, financeiro, que tramou tudo e todos. Subscrevo inteiramente.
    Mesmo assim, sabendo este governo (bem como o BCE, o FMI, a Comissão Europeia, etc e coisa) que isso é verdade, ficam impávidos e serenos sempre que vem a público, com uma regularidade que começa a ser assustadora, os prejuízos da Banca. Uma vez mais, lá lemos que tal Banco teve duzentos e muitos milhões de euros de prejuízo, outro quase o dobro, quatrocentos e muitos milhões de euros, e por aí fora. E ninguém se espanta. Ou seja, um Banco ter prejuízos dessa monta é “normal”, agora imagine-se se fosse uma empresa? Imagine-se! Era, e convenhamos que era, uma catástrofe. Parte do tecido produtivo do país estava em dificuldades sérias. Não só porque ninguém iria – e “ninguém” significa o Estado, o Governo, os contribuintes – socorrê-la, como a criticariam. E iria à falência, o mais certo. Já quanto aos bancos, tal significa que haverá sempre umas soluções de alavacagem e sobretudo terão sempre o escudo protector do tal “resgate”, que nós todos, contribuintes, através das negociatas do governo, junto das tais intâncias (BCE, etc) pagaremos não alegremente, eu pelo menos fico furioso, mas obrigadamente.
    Este país é surreal, no pior sentido.
    P.Rufino

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