No post abaixo falo-vos de como os alemães se devem estar a atirar para o chão, a rir por verem a palermice dos portugueses todos contentes por irem pagar mais uma pipa de massa em juros do que eles, alemães, pagam e falo também da alegria do Gaspar todo deleitado com o ajustamento tão mais bonito e tal e coisa. Cenas.
Mas isso é no post a seguir a este. Aqui, agora, a conversa é outra. Vamos descontrair. Só um bocadinho que a noite já vai avançada.
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Cinco da tarde. O anúncio pelo telefone:
- Como está você?
De saia ou vestido? Bem curto? Perna de fora?
O que está aparecendo? Sente um ventinho? Toda arretada? De sutiã? Nem precisa.
E calcinha? De que cor? Transparente? Dá pra ver o pente?
De saltinho alto? Boquinha pintada? Cabelo solto?
O que vai me fazer? Diga, amor. Me beija? Desde a pontinha da orelha?
Ai, sua diabinha. Até onde? Me deixa bem tarado? Faz tudo o que eu peço?
Sei de uma nova posição. Diferente. Nunca mais será a mesma.
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O texto em itálico é um excerto, um pequeno amuse-bouche, de 'A Polaquinha' de Dalton Trevisan, Prémio Camões 2012.
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Convido-vos ainda a virem comigo até ao meu Ginjal e Lisboa onde as minhas palavras voam como um pó feito de saudade em volta de um poema de Gastão Cruz. A música continua a ser a maravilhosa música do Mali, Ali Farka Toure.
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E tenham, meus Caros Leitores, uma quarta feira muito feliz! Haja alegria!
dos blogs que vejo de manhã"com este tempo no Norte", este levantou-me a moral, yooo.
ResponderEliminarMuito bom
A polaquinha?
ResponderEliminarSe o "puritano" Walessa sabe, mete-a dentro...