Depois de já ter despachado o expediente - como poderão ver nos dois posts abaixo, nos quais falei da demissão de Nogueira Leite e da mensagem de boas festas de Maria e Aníbal Cavaco Silva (mensagem que, como poderão ver, é assim a atirar para o sinistro, diga-se) - eis que passo, então, a coisas mais agradáveis e mais adequadas ao espírito natalício.
Há pessoas na televisão que são simpáticas, afáveis, boas profissionais e que, por algum estranho motivo, quase parece passarem despercebidas no meio do circo mediático ou do circo pseudo-intelectual que gira em torno da fama efémera das chamadas estrelas.
Uma delas foi aqui, num comentário, referida há pouco tempo por um Leitor: Tânia Ribas de Oliveira.
Tânia Ribas de Oliveira quando ainda estava grávida: feliz, luminosa |
Com um sorriso bonito, um olhar luminoso, Tânia é uma presença sempre agradável, alguém que faz uma boa companhia a quem a vê. Dá ideia de ser uma menina muito simples, muito boa pessoa.
Se há coisa digna de ser vista é o par divertido, de uma alegria contagiante, formado por ela e por outro fantástico profissional da televisão, João Baião. Há, entre os dois, uma química revestida de amizade que se traduz num clima de afabilidade que passa para os que os rodeiam e para quem assiste ao seu trabalho.
Um dos mais simpáticos casais televisivos: a simpática Tânia Ribas de Oliveira e o fantástico João Baião |
Muitas vezes, se calha o zapping passar por um programa em que está o João Baião, abstraio-me um pouco dos artistas que actuam e com cujo género musical muitas vezes não me identifico, mas fico a vê-lo em actuação.
Sempre sorrindo, ele salta, ele brinca, ele diz palavras generosas, meigas, às pessoas da assistência. Do princípio ao fim, ele conserva uma energia inacreditável, e uma espontaneidade, e uma alegria, e uma graça, sem igual.
Um senhor televisão que sabe divertir, que gosta de pessoas e que tem um corpo elástico, feito de alegria |
No meio de idosas a quem trata por meninas, de jovens mulheres que fazem coros e dançam em palco com fio dental e bunda generosa, bota pela coxa, mini saia pelo umbigo, ali anda ele aos saltos, dançando, dizendo piropos, distribuindo beijinhos e alegria.
Pois bem, vem isto a propósito de ter lido que Tânia Ribas de Oliveira já é mãe. O filho nasceu ontem, chama-se Tomás, pesa 3,200 kg e é muito saudável, como ela disse, acrescentando ainda que é a cara do pai, João Cardoso (que é seis anos mais novo que ela mas que não parece de tal forma é juvenil o aspecto dela, que tem 36 anos mas que parece ter vinte e seis).
Um nascimento é sempre uma boa notícia. Natal é nascimento. Ao contrário do que muitas vezes somos levados a pensar o Natal não é a época da compra desenfreada de bens de consumo, não é o dia da troca de presentes, não é o dia do bacalhau e do peru, não é o dia de todos os fretes (para quem este tipo de momentos é um frete): o Natal é o tempo em que se lembra um nascimento muito especial, o de Jesus (polémicas cronológicas à parte), alguém que lutou e morreu por causas.
Mas volto a Tânia, para lhe desejar as maiores felicidades para o seu querido Tomás. E, claro, nesta época conturbada na RTP, uma época que, a quem vê de fora, aparece marcada pela delação, pelo assassinato moral na praça pública, pelas situações dúbias, desejo a Tânia e ao João Baião as maiores felicidades no seu futuro profissional. Que nunca se sintam descartados, que se sintam sempre motivados e acarinhados. Que sempre o seu valor seja reconhecido pois o seu profissionalismo, a sua dedicação e, sobretudo, a empatia entre eles e entre eles e o seu público é ímpar, sem preço.
(E para o que me havia de dar hoje, já viram....?)
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Lembro-vos ainda que muito gostaria de vos ter lá pelo meu Ginjal e Lisboa, a love affair. Hoje as minhas palavras caminham ao lado de alguém que se encontra partido ao meio, tal como o descreve Mia Couto num poema muito especial. A música de Elger é linda, um violoncelo tocado com toda a magia por uma mulher para quem o violoncelo parece parte do corpo
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E desculpem-me a insistência mas não se esqueçam também: abaixo deste há mais dois post novos. É só deslizarem até mais abaixo.
(Digo isto várias vezes porque, senão, amanhã, quando perguntar ao meu marido se gostou dos posts, vai ficar muito admirado por eu fazer a pergunta no plural pois, como de costume, só terá visto o primeiro, nunca se lembrando de espreitar a ver se o de baixo é novo ou da véspera. Por isso, não estranhem a insistência: é que isto é sobretudo para ele)
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E tenham, meus Caros Leitores, uma bela quinta feira!
BOAS FESTAS !!!
ResponderEliminarJá tive a alegria e a "surpresa" de ver o Tania e o João pessoalmente três ou quatro vezes eles ganham muitissimo ao vivo.
bjs
Olá UJM,
ResponderEliminarVenho-lhe agradecer do fundo do meu coração todo o apoio que me deu aquando da perda da minha Gatinha. Ainda estou emocionalmente muito fragilizada e sem vontade de grandes voos na blogosfera. Em breve estarei de volta para seguir os seus maravilhosos textos.
Deixei-lhe um agradecimento no comentário que deixou no meu Blogue mas não o transcrevi para aqui porque este seu post celebra o nascimento de uma criança, é um momento de alegria e felicidade e não de tristeza.
Uma das suas Leitoras escreveu-me a dizer que tinha ficado muito emocionada com o apoio que a "nossa UJM" me deu. Bem Haja UJM por ser um ser humano tão extraordinário e querido de todos nós!
Um grande beijinho de agradecimento.
maria eduardo
Ola Jeitinho,
ResponderEliminarConcordo em absoluto quanto aos apresentadores da RTP, formam um parsinho simpatico que anima as tardes de muita gente, fazem mesmo um bom trabalho, oxalá os deixem continuar.
É sempre com alegria que sabemos de um nascimento e aquele filho parece ser muito desejado.
Beijinho
Olá Rosa Amarela,
ResponderEliminarAo vivo apenas já vi algumas vezes o João Baião mas na rua, nas compras.
Apeteceu-me ontem falar deles. São tão afáveis, tão boas pessoas que seria uma pena se a televisão alguma vez os dispensasse. Imagino que ao vivo a alegria deles seja ainda mais contagiante.
Um abraço, Rosita!
Olá Maria Eduardo,
ResponderEliminarComoveu-me muito o seu lamento. Quem se apegou a um animal como se fosse uma pessoa muito querida compreende muito bem o desgosto tremendo que é a sua partida. Por isso, a compreendi tão bem e por isso me tocou o seu desgosto.
Mas não me agradeça porque o que escrevo é de coração e, quando assim é, não se espera agradecimento de volta. Gostaria penas que as minhas palavras servissem de alguma ajuda mas sei bem que, nestas situações, não há ajudas possíveis.
Só o tempo.
Um beijinho, Maria Eduardo.
Olá Pôr do Sol,
ResponderEliminarsabe o que é? Para as pessoas que estão em casa, que convivem pouco, é agradável sentir empatia com quem está a fazer televisão. E quer a Tânia quer o João Baião são de uma espontaneidade e duma afabilidade que passa para quem os vê.
Não costumo ver os programas deles, mas apanho-os no zapping e, quando assim é, fico surpreendida e agradada com eles. Devem ser muito boas pessoas.
E fiquei enternecida por saber que a Tânia teve bebé, gostava de a ver grávida, deve ser uma mãe muito amorosa. E Natal para mim é isto, maternidade, nascimento.
Um beijinho, Sol Nascente.