domingo, outubro 07, 2012

In heaven com os meus meninos e os meus menininhos


Venho aqui hoje apenas para vos dizer que, por estes dias, neste fim de semana prolongado, não consigo produzir muito palavreado. Nem política, nem ficção, nada. A minha casa está ocupada por serzinhos com enorme poder de desarrumação (e destruição), que não se cansam, que me viram a casa de pantanas, que me deixam quase de rastos. Junto com os três serzinhos eléctricos há um quarto serzinho, ainda mais pequenino, que de três em três horas chora como se não comesse há dias. Junto com estes quatro serzinhos estão os pais. E, assim, com a casa virada do avesso e cheia de animação, chego à noite de tal forma esvaída que mal sei o nome do primeiro ministro, apenas recordo vagamente que vive em Massamá e que não dá uma para a caixa. E tenho vontade de vos contar o que se está a passar com Lída mas não consigo energia para tal.

Por isso, apenas vos digo que o trabalho continua, muito chão para varrer, muita caruma para apanhar. Felizmente temos cá o nosso grande ajudante. Com o ancinho ou com a vassoura, com ajuda ou sem ajuda dos mais pequeninos, o meu amiguinho de quatro anos não pára.



A brincar, a brincar, a verdade é que limpa o chão que é um regalo


Posso ainda dizer-vos que o bebé está uma graça, já fez dois meses e anda de colo em colo, anda na rua, dorme no meio da maior algazarra e que a única coisa que o irrita é não ter logo a maminha da mãe à sua disposição quando o despertador toca. E adora ouvir e ver a mana e os primos, fica de sobrolho atento a ver se percebe a conversa ou, então, ri e palra.



Colinho de pai babado


Posso ainda contar-vos que, hoje de tarde, apareceu aqui um pássaro irreal. Uma plumagem verde pistachio, uma cabeça redonda bicolor, uns olhos que pareciam de brincar. Será uma arara? Não sei. Não encontro explicação para um pássaro assim pousado no cedro. Deixou-se fotografar, andámos todos a vê-lo, aproximámo-nos e ele ali, todo fotogénico, e só quando a excitação cá em baixo foi maior é que levantou voo. 



Não é um boneco de peluche, é mesmo de verdade: veio dos céus para maravilhar os meninos


Conto-vos também que a relação entre os primos mais novos continua ambígua. O ex-bebé não larga a prima mais velha. Ele fez agora dezoito meses e a prima tem dois anos e um mês. Ele quer mexer-lhe no cabelo, faz-lhe festas, encosta-se a ela. E ela afasta-o, irritada, farta daquelas proximidades. Mas anda sempre a chamar pelo primo e fica toda contente quando o encontra. E ele, por vezes, vai por trás dela e, parecendo que lhe vai fazer uma festinha, inesperadamente dá-lhe um 'carolo'.

Ele é um ranger, sobe para cima de cadeiras, de mesas, de muros, atira-se à maluca e tem que andar sempre alguém de olho nele para ele não se magoar mais. Aliás, anda sempre esfolado, com nódoas negros e galos. Ela, pelo contrário, é do mais feminino que há, em tudo.

Hoje estavam na sala, ela a beber um iogurte líquido, ele um bongo. Deparei com esta cena que aqui vos mostro. Os dois, como sempre ao pé um do outro, ela de perna traçada, feminina, feminina, eu nem queria acreditar (nem os pais, pois aquela pose foi espontânea, ninguém lhe ensinou, ninguém lha sugeriu). E o primo de pé, virado para ela, de pacote de sumo na mão, pose de 'gajo'.



Como poderão reparar, pingos de sumo no chão e, logo a seguir à fotografia ser tirada,
pingos de iogurte no tapete
Ao fim do dia, a casa precisa sempre de ser varrida, lavada, e, sobretudo, precisa de horas de arrumação


E haveriam de ver esta cena de miminhos entre os dois (e também é espontânea, não fomos nós que dissémos para eles darem um xi-coração ou coisa do género). Aqui, ele é que tomou a iniciativa, como sempre, mas, curiosamente, ela já não o enxotou agastada como costumava fazer sempre ou como ainda faz sempre que ele é mais insistente. E, depois, até lhe deu um beijinho na cara.




Tinham subido para um banco de pedra e
foi ali que estas coisinhas mais docinhas demonstraram o seu afecto


E depois, claro, há esta temperatura amena, este sol suave de Outubro. E há as trepadeiras douradas que envolvem de ouro as paredes e os lugares por onde passamos. É a vinha virgem que fica on fire, é a glicínia que na primavera tem cheirosos e pesados cachos de pequenas flores lilazes e, agora, está assim, belíssima. Repetem-se as cores a cada ano que passa mas, de cada vez, sinto-as mais belas.



Glicínias no outono: enrolam-se nos gradeamentos, trepam pelas outras árvores, e tingem-se destas belas cores douradas



O Outono, é assim, o cenário doce e feliz para viver e festejar todos os afectos. E o que é a vida sem afecto?

*

E por hoje nada mais que já mal consigo manter-me acordada e não tarda nada algum há-de chorar ou chamar.

E tenham, meus Caros Leitores, um radioso domingo!


18 comentários:

  1. ERA UMA VEZoutubro 07, 2012

    Que trazeis senhora no regaço
    Que segredo escondeis
    que vos traz tanto rubor?

    Acreditai por Deus
    meu amo e Rei
    SÃO NETOS MEU SENHOR...

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  2. Amiga:
    Que saudades me fez, do tempo em que tinha à volta filhos e netos!
    Sinto um vazio tão grande.
    Continue a gozar esses momentos.
    Eu já não tenho quem me desarrume a casa e sinto o meu mundo arrumado e triste.
    Abraço grande
    Mary

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  3. Olá, UJM!
    Passei aqui para lhe desejar uma boa semana, de facto essa alegria é esgotante, sei bem o que isso é, mas quando ela se vai, fica um vazio difícil de preencher. É portanto, ela que nos alimenta e ela nos esgota. :))
    Um abraço.

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  4. Felicidades!!!

    feliz domingo
    bjs

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  5. Amiga,
    Que bons são os momentos que passamos com os nossos meninos, os grandes e os pequenos. No meu caso o pequeno, por enquanto, é só um, mas vale por três...
    Quando se vão fica um cansaço enorme, muita desarrumação, mas uma casa vazia e triste.
    Aproveite o que resta deste fim de semana, com toda essa beleza de Natureza e Família.
    Um abraço grande
    MCP

    P.S. Acho bem, esqueça os "Pedros", o de Massamá e os outros que pensam como ele!!!

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  6. Tudo lindo!
    Sei como é esse vendaval que vem com a energia infantil e deixa, à noite, tudo de pantanas. Sei pelos sobrinhos.
    Mas é giro...e esgotante!

    Adorei ver os seus pequeninos.
    E o seu espaço é lindo. Essa glicínia é uma beleza.

    Continuação de domingo feliz
    Um beijinho

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  7. São mesmo o melhor do mundo. Sei do que falo e "neste momento", ainda com mais convicção.
    Abraço para si e carícias para a prole.
    :)

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  8. Olá Erinha,

    Neste momento, domingo à noite, já reina o sossego mas tenho que, confessar que depois de tamanho reboliço, fico assim como que dormente.

    Há uma diferença grande entre as crianças nesta idade serem meninas ou meninos e, quando se juntam dois rapazinhos reguilas que só estão bem a encavalitar-se, a carregarem coisas de um lado para o outro, a correrem feitos doidos, a menina quase que tende a alinhar na brincadeira e, então, são 3 terrores pequeninos. O bebé por enquanto é pacífico, come, dorme, rabuja à hora da comida ou com alguma colicazita.

    Gremlins diz o pai de dois deles, chiwawas diz o outro. São umas coisas queridas e fofas mas, Erinha, não há sossego quando se juntam todos assim dia e noite de seguida...

    Claro que eu, na altura, nem penso na canseira pois tudo o que fazem me encanta. Todos os dias há novidades, estão na fase em que todos os dias são de descoberta. Uns amores queridos.

    Gostei imenso das suas palavras. Aplicam-se-me muito bem. Tal como se lhe aplicam a si e a todas as avós que se derretem em amor pelos netos

    Muito obrigada, Erinha!

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  9. Olá Mary,

    Adoro tê-los à minha volta. Nós éramos dois e depois passámos a quatro. E agora, num instante, já somos dez. E como têm idades muito próximas é uma graça, todos juntos.

    Mas o ex-bebé, o que agora tem 18 meses é uma coisa... Requer atenção permanente pois está permanentemente a fazer das dele, uma coisa que só vista. Hoje estava eu na cozinha a preparar o almoço e ele estava ao pé de mim e eu sempre com um olho no que estava a fazer e outro nele. Nisto reparei que ainda estavam dois feijões verdes no saco. Foi o tempo de lavar os dois feijões, abri-los e pô-los no tacho. Quando olhei tinha pegado num garrafão da água do luso e despejado a água toda. Tudo molhado. À tarde, no jardim, a minha filha despiu uma tshirt que tinha por cima de outra e deixou-a lá em cima de uma pedra. Depois entrou em casa e eu fiquei com os dois rapazinhos. Pois o ex-bebé, num ápice, agarrou na blusa e desatou a correr para o portão. O irmão caçou a blusa quase no ar, aquele terrorista ia atirá-la para a rua. E isto é permanente. Damos por ele, já está em cima de uma cadeira para ir buscar uma coisa à mesa. E isto quando não aparece de pé em cima da mesa.

    A minha filha está exausta com aqueles dois, especialmente por causa deste terrível. E eu, quando estou com todos eles, também acabo por ficar mais estafada por causa dele. Até porque, para estar a olhar sempre para ele, é um stress para tomar conta dos outros que também não sossegam.

    Mas são também muito meiguinhos, muito risonhos e divertidos. Felizmente é tudo gente bem disposta.

    Mas dou muito valor e sou infinitamente agradecida por toda esta alegria à minha volta.

    E tenha esperança, Mary, que um dia destes talvez volte a ter a casa cheia de sorrisos.

    Um beijinho!

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  10. Olá Alice rodeada de Alfazema,

    No meu caso, nunca chego bem a sentir esse vazio pois estou com eles todas as semanas e, por vezes, mais do que uma vez por semana. Mas uma coisa é ser eu na casa deles ou virem aqui uns de cada vez. O reboliço maior é quando se juntam todos e, mais, quando são dias e noites de seguida. Mas é esgotante mas é, também, muito bom. E ficamos, depois, sempre a lembrarmo-nos do que disseram ou fizeram e fartamo-nos de rir com as gracinhas dos mais pequenos. E enternecemo-nos muito com eles e, em especial, por vermos que são tão amigos todos uns dos outros e como os meus filhos são pais tão responsáveis e queridos para os filhos.

    Sou uma mãe e uma avó babadésima, como vê...

    Um abraço, Alice!

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  11. Olá Rosita,

    Muito obrigada. E retribuo-lhe os votos de felicidades!

    Um abraço, Rosita!

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  12. Olá MCP,

    Tenho que discordar. Um é um desassossego mas não é um tufão...! Sabe lá... Quando se preparam para sair e todos fazemos a ronda pela casa para ver se não ficou nada esquecido, encontro meias pequeninas desemparelhadas, tshirts que ficaram esquecidas (o ex-bebé baba-se como se não houvesse amanhã, tem que se estar sempre a trocar e os outros ou molham-se ou sujam-se), peças que não sei se são dos brinquedos da minha casa ou das deles, tampas de caixinhas que nem sei a que caixinhas pertencem, velas pequenas, nem sei que mais. Eu própria deixo coisas pela casa fora e nunca sei onde as deixei pois vou com uma coisa na mão e há algum que cai e tenho que pousar o que tinha na mão para o levantar, ou porque me pedem qualquer coisa, ou porque pego no bebé ao colo porque estava a rabujar. Nem sei. Nunca sei onde deixei o telemóvel, os óculos de sol, e tudo o resto.

    Mas é uma alegria sem tamanho e ver como brincam uns com os outros e como aprendem uns com os outros é um privilégio que aprecio agradecida e feliz. Sabe do que falo pois são sentimentos que todas nós conhecemos muito bem, não é?

    Um beijinho, MCP!

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  13. Olá Isabel,

    É um reboliço, um vendaval que tira tudo do sítio mas é uma alegria, uma doçura.

    E eles adoram estar no campo. Ainda há pouco o mais crescidinho me dizia 'Tá, para a próxima vez quero ficar cá 5 dias, está bem?' (eles tratam-me por Tá).

    Mal chegam percorrem a casa de um lado ao outro e depois querem andar cá fora, é uma alegria e uma liberdade enorme para eles. A minha casa para eles é uma festa. A minha filha diz que é um autêntico parque de diversões pois tenho muitas coisas a que eles acham um piadão.

    As glicínias estão lindas, Isabel, lindas, douradas. Gosto imenso de ver a evolução das trepadeiras nas paredes ao longo do ano. A natureza encanta-me. E tento que eles também apreciem. Os meus filhos, quando eram pequenos, aprece que não ligavam muito mas agora também adoram e, em relação, a esta casa, é para eles também um lugar de mil encantos.

    Obrigada, Isabel, e um beijinho.

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  14. Olá jrd,

    Eu quando era só eu já era uma pessoa de bem com a vida. Depois quando me casei ainda passei a ser mais feliz. Depois quando tive os meus filhos, acrescentei uma dimensão à minha vida. Gostei imenso de estar grávida, de os ter, de os ver crescer. Depois orgulhei-me muito deles, estudantes, motivados, determinados, independentes. Mas a maior alegria de todas foi quando os meus filhos começaram a ter filhos. Aí foi uma emoção imensa, foi ver a realização dos meus filhos como pais. Ver os meus filhos carinhosos e responsáveis com as suas crias enternece-me como não imagina. E gosto imenso de ver os meus filhos, muito amigos uns dos outros, e a cuidarem não apenas dos seus filhos mas também dos sobrinhos com muito amor e carinho. Quando os vejo assim fico até comovida.

    Por isso, percebo muito bem o que diz e sinto que falamos da mesma coisa.

    Um abraço, jrd.

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  15. Cá estivemos, igualmente, com o netito, a gozar estes excelentes dias solarengos. Oxalá venham mais! Assim parece - ao que diz quem se ocupa do “Tempo”.
    E a folhagem que cobre as nossas paredes da casa começa, uma vez mais, a ficar com aquela côr de cobre outonal, que nos encanta. Aos poucos, as côres que matizavam o Verão do nosso jardim, vão-se alterando, assinalando o início do Outono. Outono e Primavera são as duas estações minhas preferidas. Também gosto do Verão e do seu fulgor (aquele calorzinho), e do Inverno - sobretudo quando é rigoroso – com muito frio e nevoeiros (dispenso as chuvas e ventos fortes). Adoro passear (com o cão) sob o nevoeiro, numa noite bem húmida, no silêncio da noite. E ouvir o mocho ali perto.
    A criançada faz a diferença. Imagino o seu caso. Devem ser momenmtos de grande alegria e cumplicidade com essa “maltinha” deliciosa! No nosso, o petiz ainda só há pouco começou a gatinhar, ainda que ameace começar a andar dentro em breve (fará 10 meses no final desta semana que aí vem). O que poderá vir a ser um “pesadelo” cá por casa...cá por coisas (que se podem partir).
    Ah, também já nos íamos esquecendo que – entretanto – a famigerada “coligação anti-povo-empresários-contribuintes-consumidores-trabalhadores-etc etc e tal” prepara – afanosamente – no silêncio de um Domingo bem agradável, encafuada em gabinetes (talvez por isso não conheçam o País real), “o pior que aí vem”, a “martelada final” a abater sobre todos nós. Só de pensar, até me dá vontade de começar a espingardar!
    Bom noite e uma boa semana de bom trabalho!
    P.Rufino

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  16. Olá P. Rufino,

    Percebe bem do que falo quando me refiro a afectos, doçuras, sorrisos, e tudo envolto naquela temperatura amena, no sol suave de Outono. As folhas douradas ou acobreadas que pousam no chão ou que cobrem as paredes apenas douram ainda mais o ambiente.

    A minha maltinha é de deixar qualquer um estafado. O meu marido que andou com eles ao colo (ou isso ainda não posso fazer; apenas ando com o bebé mas esse ainda anda pelos 5 quilos e tal, agora os outros já são bem mais pesados) às cavalitas (queriam ver um tractor no terreno a seguir ao nosso) e a jogar à bola com eles (especialmente com o mais crescidinho) estava há pouco a dizer que mal se podia mexer, que lhe doía tudo.

    Vai ver quando o seu tiver mais uns mesitos... E então quando vier mais um...

    Estive a passar as fotografias de hoje e a rever as dos outros dois dias e são uma ternura, tão queridos, tão fofos, tão alegres, tão irrequietos. O meu coração derrete-se.

    Quanto aos outros de quem nem vou aqui escrever o nome para não contaminarem o que disse dos meus amorzinhos, lá estiveram juntos durante treze horas. Depois de tanto chocarem, sempre quero ver se nasceu algum pinto.

    Aquela gente não atina. Anunciaram a Bruxelas e anunciaram em conferência de imprensa, notícias que, entre eles, ainda não estavam aprovadas. É tudo demasiado ridículo. E ao contrário do que se tenta fazer crer, para limpar a imagem de tão incompetentes criaturas, aquilo não é um problema de comunicação. Aquilo é um problema de incompetência absoluta. E isso não se disfarça com comunicação. Nem tem cura.

    Vamos ver que surpresas nos guardam os próximos dias...

    Boa noite também para si

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  17. Olá,
    Mais palavras lindas para definir o que é o afecto da família, não há. Achei o seu texto de uma grande beleza e encanto, onde não faltaram as crianças, as aves raras e as trepadeiras a invadirem tudo o que as rodeia...um autêntico paraíso, o seu paraíso...
    Ainda bem que se conseguiu desligar do malvado desgoverno em que todos andamos a nadar, e de ter desfrutado da companhia dos seus meninos e menininhos, pois é sempre uma bênção de Deus ter a família perto de nós a partilhar os bons momentos da vida.
    Gostei muito de ler este texto e de ter participado, e vivido, à distância, de todos estes seus bocadinhos tão saborosos...
    Um grande beijinho e que a semana seja mais tranquila que a anterior.

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  18. Olá Maria Eduardo,

    Quando uma pessoa se põe a escrever um blogue sem ter um objectivo pré-definido, escreve-se o que nos vem à cabeça. Una dias sobre a actualidade e os desgovernos, outras vezes sobre histórias que nos ocorrem, outras sobre coisas de que gostamos, e outras, como foi o caso de ontem, sobre o que nos adoça a alma.

    Eu sou caranguejo ascendente caranguejo, ou seja, completamente caranguejo e, quem liga a isto, sabe que as caranguejas são maternais, hospitaleiras, apaixonadas pela vida. Eu, não sei se é por ser tão completamente carangueja, mas sou assim mesmo. Gosto de dar de comer, de saber que estão bem - e quando são os que me são mais queridos, ainda mais me derreto, ainda mais me desfaço. Por isso, estes dias (que são de uma pessoa ficar de gatas!) são também de muita ternura e enlevo.

    Gostei que tivesse gostado de ver um bocadinho da minha prolezinha pequenina.

    Obrigada.

    Um beijinho e uma boa semana, Maria Eduardo!

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