terça-feira, setembro 06, 2011

Podem, por favor, ir ali ao outro lado espreitar?


Por estes dias estou a banhos e, com as minhas desculpas, sem muita disponibilidade para alimentar os meus três blogues diários.

Estive ali no Ginjal a contar alguns factos pessoais (gravidez, filhos, livros, o namorado que me inflamava o coração quando declamava Fernando Pessoa, Joana Meira a melhor das professoras) e agora já é tão tarde que já não consigo escrever mais nada hoje.

Mas vão lá dar uma espreitadela, está bem? Cliquem aqui, ok? Aliás, aquilo é mais o género de coisas que eu escreveria aqui do que lá, que é local mais dado a música e poesia. Mas, se lá forem, perceberão porque foi ali que escrevi.

Já agora, se quiserem, vejam também a fotografia que hoje tirei, nesta praia, a um belo momento de amizade, e que coloquei no Street Photo & Co.


Estou por aqui, onde o mar é bravo e o cheiro a maresia intenso.

6 comentários:

  1. Gostei do que li, no Gingal. É giro conhecer a vida da pessoa (não é cusquice, não senhora!) que está por detrás da blogger, que, diariamente, aqui deixa tanto de si mesma.
    From my heaven, numa sacada a que eu bem poderia chamar, como o Aquilino, 'o meu altar de contemptor do mundo', com o Douro (que hoje corre num tom verde carregado) ali ao fundo, e a margem de lá, subindo abrupta, mas harmoniosamente, num colorido que poderia ser a paleta de qualquer grande pintor, desejo-lhe boas férias. E continue a escrever, pois nos regala...

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  2. Olá Magnólia, que contente fiquei por saber de si.

    Muito obrigada pelas simpáticas palavras. Ainda bem que gostou. Não sou muito dada a pôr-me aqui a contar coisas sobre mim, que acho que ninguém se interessa por isso. Mas, de facto, quando leio, também gosto de ler biografias, correspondências, diários e, por isso, se calhar, para quem me lê regularmente, também tem alguma graça perceber como sou.

    E desfrute bem o seu heaven, que bem lindo deve ser, que bela vista também deve ser a sua e é tão bom estar num sítio de onde se veja um rio.

    E, Magnólia, obrigada uma vez mais.

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  3. O seu artigo de hoje não é artigo é a transcrição de uma possível conversa com uns amigos que lhe apareceram aí em casa, não é?
    Parece... pela ligeireza e pela simpatia .

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  4. Tão bonitos estes recortes de amor.
    Pelos filhos, antes, durante e depois de nascerem, os livros, os mestres, por um adolescente que parecia um "bad boy" mas que dizia poesia como ninguém.
    São factos muito ternos. Gostei muito, sorri. Obrigada.

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  5. Oh, Pirata-Vermelho que bom ter aparecido cá por casa... Gostei tanto das suas palavras. Ainda bem que sentiu isso porque é mesmo assim que eu penso quando estou a escrever: que estou a falar com os meus amigos que aqui vêm visitar-me e dar dois dedos de conversa.

    Venha sempre, é muito bem vindo. Só espero que a conversa seja sempre do seu agrado... Mas, se não for, venha no dia seguinte que aqui a gente varia muito.

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  6. Obrigada, Leonor. Fiquei contente que tivesse gostado. De facto, foi com ternura que recordei aqueles meus factos pessoais. Tem razão, fui pensando nesses momentos bons, a adolescência, os namoros, o liceu, as professoras que não se esquecem, os livros, os filhos cuja educação (devia dizer criação) é sempre um equilíbrio tão instável e também eu ia sorrindo interiormente.

    Gosto que tenha gostado. Quando escrevo é para meu prazer pessoal mas também para que algures alguém também goste de ler.

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