domingo, janeiro 02, 2011

Tapetes de Arraiolos e Pintura (não de Miró mas de Moi-Même)

Começo o ano a despachar expediente.

Uma das várias procuras recorrentes que conduzem ao Um Jeito Manso prendem-se com Tapetes de Arraiolos.

De facto, sou praticante. Comecei pelos clássicos. Fiz carpetes que são réplicas, adaptadas à dimensão da minha casa, de modelos clássicos que figuram no Museu de Arte Antiga às Janelas Verdes em Lisboa, no Musée des Arts Decoratifs em Paris, no Victoria and Albert Museum, entre outros.

Até que resolvi deixar fluir a imaginação, respeitando, contudo, o ponto e os preceitos do ponto de Arraiolos.

Aqui há tempos já mostrei um pouco de um dos tapetes de sala que fiz 'a la Rothko'. Talvez por isso, a última pesquisa que conduziu a este site referia 'tapetes de arraiolos miró'. De facto, Miró é uma boa ideia. A pintura, nomeadamente a expressionista, a abstracta, ou outras, podem ser uma forma interessante de perpetuar esta arte que já caíu nas mãos da mão-de-obra barata (da China, por exemplo), a qual se limita a reproduzir desenhos simples e repetitivos, banalizando-a.

Hoje mostro aqui uma pequena parte de uma carpete que fiz, numa altura em que as cidades eram a minha fonte de inspiração.


Pequeno excerto de uma carpete bordada em desenho livre

Nesta parte da carpete, foi minha inspiração o painel de azulejos de João Abel Manta na Avenida Calouste Gulbenkian, à Praça de Espanha em Lisboa

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