segunda-feira, janeiro 03, 2011

Riedel - ou a arte de servir um bom vinho


 
Riedel - Sirah

Claus Josef Riedel, da 9ª geração Riedel, empresa austríaca, mudou o mundo do vinho com o seu revolucionário conceito de cálice funcional. Ele percebeu o efeito do feitio do copo na percepção do sabor das bebidas. De facto, descobriu que o mesmo vinho sabe de maneira diferente quando bebido por diferentes copos. Georg Josef Riedel, da 10ª geração, desenvolveu ainda mais este conceito: descobriu que a correcta escolha do copo iria enaltecer o sabor e aroma do vinho e que a ‘mensagem’ do vinho, o seu bouquet e sabor, depende da forma do copo.

Em 1986 foi criada a Vinum, uma série de copos que podem ser lavados na máquina e que é vendida em várias lojas a nível mundial e cujo preço já é relativamente acessível (relativamente…).

Não estou a fazer publicidade à toa, não tenho qualquer interesse na empresa Riedel ou em qualquer dos seus revendedores. O que posso dizer é que, de facto, fazem a diferença. Em tempos de austeridade não é conselho que se dê de ânimo leve mas a quem goste de desfrutar de um bom vinho e tenha possibilidade, recomendo que experimente bebê-lo por um Riedel.

Com Riedel a expressão in vino veritas adquire o seu verdadeiro significado.

Salut.

Nota: Há quem tenha como regra servir o vinho tinto à temperatura ambiente. Contudo, não é assim. A temperatura ambiente varia muito. A melhor temperatura para o servir é à volta dos 16º. E, por favor, segurem o copo pelo pé, rodem um pouco o vinho para que o aroma se solte e sintam-no antes de o beberem. Depois, sintam-no lentamente ao longo da língua, as principais papilas gustativas estão distribuidas desde a frente até lá atrás, pelos lados, onde o sabor se apercebe de forma mais intensa.

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