Tive hoje um dia do beleleu. Saíu-me um estúpido ao caminho e, por mais que tenha tentado passar-lhe ao lado (já que, por caridade, estou a evitar passar-lhe por cima), a verdade é que me maçou. Claro está que uma pessoa ao fim de muitos anos de trabalho já está habituada a todo o tipo de cavalgaduras mas uma coisa é estar habituada e outra é ficar feliz da vida quando saltam ao nosso encalço. E, para além disso, foi um dia de reuniões, entre as quais uma demorada para acertar contratos coisa que, às tantas, degenera sempre num enleio em que tanto é o ensarilhanço de cláusulas que só dá vontade é atirar os papéis para o lixo e começar de novo.
Enfim, ossos do ofício.
Mas o resultado é que chego a esta hora e não tenho grande paciência para bater no ceguinho (ie, no láparo que não vê um palmo à frente do nariz) nem na patega atitude de superioridade moral dos portugueses em relação aos gregos que, a ser verdade o que a comunicação social diz, foram dos que mais se opuseram ao acordo.
Fico contente que tenha prevalecido o bom senso de parte a parte entre os gregos e o eurogrupo já que, a não ter havido, seria o início do despencar da construção instável que é esta eurozona. Agora uma coisa eu não percebo. Qual é a lógica de os ministros das finanças serem reis e senhores nestas negociações quando as coisas importantes deveriam ser primeiro aprovadas a nível político e apenas depois descer para o patamar financeiro? Presumo que isso seja um aspecto que, mais tarde ou mais cedo, será corrigido porque, como está, atrasa (e, por vezes, envenena) as decisões importantes, fazendo-as tantas vezes passar primeiro pelo crivo da lógica contabilística que pode ser míope e contraproducente.
Mas, portanto, dizia eu, que o dia foi do catano e que, a esta hora, a paciência não é fantástica para a desperdiçar com mais maçadorias. Percorri a net à procura de boas notícias e é o diabo: as boas notícias são raras. Face a isso, só me apetece falar de vestidos para os Oscares e frioleiras do género. Para não dar cabo da minha imagem de brilhante intelectual, estou a evitar debruçar-me sobre tão empolgante assunto mas há um outro a que não resisto mesmo.
O Príncipe Harry - de quem as más línguas dizem que está cada vez mais parecido com James Hewitt, um dos confessos amantes de Diana - parece estar interessado em conhecer melhor Emma Watson.
A actriz que tem dado nas vistas não apenas pelas suas interpretações mas também pelas suas marcadas posições feministas aparece agora como um possível namoro do polémico Dirty Harry que tantos embaraços tem causado à família real mas de quem os ingleses tanto gostam.
E eu, que não sou de lá, face ao deserto de boas notícias, só posso dizer que acho que fariam um bonito casal e que a coisa teria tudo para se tornar mediática e interessante.
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Já agora, as fotos que, desde sempre, têm circulado nos media britânicos. Harry entre James Hewitt e o eterno candidato a rei, Charles:
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Temas interessantes, portanto.
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OH DEAR! O nariz não tem nada a ver com os Windsor. Aliás ele não tem NADA dos WIdsor...dos Spencer ainda se nota qualquer coisita como o queixo o sorriso e a cor do cabelo.
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