quarta-feira, julho 09, 2025

Atir Sai­tam e Érdna Arutnev

 

Estes poderiam ser Atir Sai­tam e Érdna Arutnev quando andavam na escola infantil


Poderia dizer que, pelo que dizem e fazem, Atir Sai­tam e Érdna Arutnev demonstram que não gostam de Portugal, não têm nada a ver com a cultura portuguesa, não respeitam os valores portugueses. Poderia ir até mais longe e dizer que, por tudo isso, nem mereceriam ser portugueses.

Poderia também dizer que, ainda por cima, não estão solidários com os problemas dos portugueses, nomeadamente com o grave problema demográfico da baixa natalidade e do envelhecimento da população. Ou poderia inferir que, talvez por não quererem saber dos problemas de sustentabilidade da Segurança Social, não se informam e não percebem que, para tentar minimamente equilibrar a situação, o melhor mesmo é que venham muitos imigrantes, de preferência em idade laboral, de preferência em idade reprodutiva e que, idealmente, se fixem em Portugal com as crianças pequenas e que estas cá estudem e, mais tarde, por cá se estabeleçam, trabalhem e formem famílias. Mas Atir Sai­tam e Érdna Arutnev, talvez porque não gostam de Portugal, como tantas vezes o têm demonstrado, talvez porque não respeitam a dignidade dos portugueses, como amiúde o demonstram, não querem saber dos problemas dos portugueses.

Claro que se eu fosse básica, imediatista, populista, por tudo o que eles têm dito e feito, pela forma desrespeitadora como têm ofendido os portugueses, como têm desrespeitado a democracia, até poderia sugerir que se lhes fossem retirados direitos inerentes à cidadania portuguesa. Mas não vou fazê-lo.

Quero apenas lembrar-lhes que, até para estarem protegidos contra outros iguais a eles, têm que agradecer a quem lhes deu nomes que se escrevem assim, Atir Sai­tam e Érdna Arutnev, e não pela ordem inversa, senão ainda teriam mais motivos para se envergonharem. 

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A propósito dos novos 'imigrantes' da Assembleia da República que, não respeitando os hábitos e a cultura vigentes, estão a subverter o espírito civilizado e democrático que ali deveria imperar, permito-me recomendar a leitura de A grande substituição

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A imagem foi obtida através da Sora (IA), a quem pedi uma imagem que retratasse as duas tristes figuras quando eram pequenas mas com um aspecto que remetesse para o aspecto das crianças que eles tanto parecem temer, situando-as numa escola.

12 comentários:

  1. A força da ironia política bem engendrada!

    LS

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  2. Muito bom. Eles são a lebre que puxa pelo monte negro.
    J. Carvalho

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    1. Não sei se o Monte Negro tem uma genética tão pérfida quanto a dupla populista que emporcalha a nossa Assembleia da República. Estou em crer que, geneticamente, não a tem. Mas a verdade é que, por tacticismo político/partidário, ao tentar ultrapassá-los pela direita, pela esquerda, por cima e por baixo, parece que anda a dar-lhes fuel e, dessa forma, a puxar a agenda social para temas muito perigosos.

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  3. porque não passarem a chamá-los assim na assembleia, a liberdade de expressão deve permitir isso e já agora os amigos deles da aldrabação social darem-lhe esse nobre e distinto tratamento nacionalista.

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    1. Isso parecer-me-ia muito bem. Talvez fosse bom eles sentirem, no seu dia a dia, o peso da discriminação, o peso da marginalização social por via de um nome.

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  4. não querendo ser perfeccionista fotografias deles quando tinham esta idade é que era.

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    1. Não quis correr o risco de problemas em termos de RGPD (em que eles terão incorrido caso tenham divulgado nome e apelido nas redes sociais). Por isso, socorri-me da inteligência artificial. E já incluí essa referência no final do post.

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  5. A quem possa interessar.
    No século passado um amigo meu foi aos eua, á procura de ganhar pra sopa.
    Foi com contrato de seis meses, eventualmente renovável. Teve de comprar bilhete de ida e volta e levar atestado médico com analises. Se gostassem do trabalho dele , ao fim dos seis ,meses vinha 15 dias a casa, e depois voltava nas mesmas condições. Houve quem, sendo solteiro, se apaixonasse por uma gringa e ficasse por lá.
    Agora, vir um tipo para cá trabalhar na hotelaria ou agricultura, cujo trabalho é muitas vezes sazonal, e trazer a mulher e um rancho de filhos, e ficarem aqui a fazer ninho, parece-me um bocado complicado.
    Acredito que a maioria serão como o meu amigo se foi pro eua, mas atrás de boa gente vem sempre a ralé, basta ver o que se passa com os brasius, já cá temos o PCC e o CV - primeiro comando da capital e comando vermelho- duas organizações mafiosas do pior, é uma questão de tempo até começar a haver tiroteio como no Rio ou S.Paulo. Isto para não falar de infestação de pastores.
    Quanto aos islamicos, logo que tenham numeros suficientes vão aparecer aqui, como já existem noutros paises, reivindicações a quererem alterar o nosso modo de vida, violações em grupo, sitios onde a policia não vai, e onde se aplica a sharia etc e tal.
    A sra tem netos e netas, acho estranho não ver preocupação por eles, ou no futuro por filhos deles. Há dias passei por dois casais na casa dos trinta, um tinha 3 filhos, o outro tinha 5, 3 a pé um no carrinho e outro na barriga da mãe. é só fazer as contas.
    Chame-me o quiser, mas cumpre-me informar que, apesar de nunca me terem enganado, ao contrário da ESQ. ou PSEUDO-ESQ. NÃO VOTO NO CHEGANO NEM NA DTA E TENHO RAIVA A QUEM por ignorancia ou interesse, neles VOTOU.
    E a proposito de ciganos, perto do tal predio no tal bairro onde cresci no século passado, havia na zona bairros ou aglomerado de barracas, com muitas familias ciganas entre eles.
    Embora estes, urbanizados, sejam por exemplo, um pouco diferentes dos que os alentejanos conhecem no interior, conheco-os em geral bem. Brinquei com eles na rua.
    E posso dizer que se em todas as etnias - digamos assim- há ovelhas negras, entre os ciganos também há ovelhas brancas. M,. Linho

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    1. Caro M. Linho
      Não me movo pelo medo. Movo-me por princípios e pela lógica. Portugal tem falta de mão de obra e tem um problema muito sério a nível demográfico. Portanto, é essencial, é vital, que se abra a porta à imigração. Cabe às instituições portuguesas criar condições para a sua boa integração: escolas, saúde, segurança.
      Somos um país de emigrantes e eu não gostaria de saber que alguns primos dos meus pais, quando saíram de Portugal para irem à procura de uma vida melhor, foram escorraçados por franceses ou australianos, que não os deixaram levar a família. Mas isso não aconteceu. Pelo contrário, sei que gostaram tanto que por lá se fixaram tendo filhos e netos franceses e australianos.
      Espero que, de forma saudável, civilizada, tranquila, saibamos acolher e integrar bem os imigrantes que nos procuram.
      E é o que me apraz dizer.

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    2. muito teria que dizer para o ajudar a por a cabeça no sitio. o que preocupa em relação aqueles que nos virão render são as alterações climáticas, as mesmas que fazem com que esta gente fuja para cá e que nem lá nem cá se podem apontar as culpas a esta gente. a continuar assim vai ser doloroso para todos lá e cá e também para aqueles que por ganancia do dinheiro tem levado as coisas a este ponto.
      era bom que pudesse desejar-lhe felicidades vivendo a vida ao seu modo sem que isso afectasse a minha.

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  6. Não que isso me preocupe, mas ao contrario do que o meu comentário possa eventualmente induzir em erro quem não percebeu o que quis dizer, acrescento que não tenho, de perto ou de longe, caracter de racista ou pessoa intratável, bem pelo contrário, como poderia atestar quem, comigo e em circunstancias várias, priva no quotidiano. Contudo, não sou ingénuo, ao ponto de acreditar que, entre gente honesta e necessitada, não vem também quem, logo que possa, irá tratar de nos criar condições para nos integrarmos na onda deles. A comparação com os nossos emigrantes não se aplica, porque nós onde vamos, fazemos questão de vestir logo a roupa deles, e até parece que valorizamos outras linguas mais que a nossa, basta ver as expressões da estranja que incluem nos artigos que publicam, a maior parte das vezes sem nenhum contributo a valorizar o assunto, apenas só porque sim. Diz UJM que não se move por medo, mas se calhar devia pelo menos olhar para estas coisas com alguma prudencia. A mim já não me irá fazer grande mossa, e se não tivesse netos, nem me ralava com nada, desde invasões civis ou militares , até ás alterações climáticas. E aproveitando a boleia das alterações climáticas , chamo a atenção para o seguinte. Há dias UJM noutro comentário a proposito de ECONOMIA, e tal como um anonimo fez agora, sugeriu que vai uma grande confusão na minha cabeça. Talvez tenham razão, quando vejo as insignias sumidades que nos regem, a debitar acordos e tratados e mais sei lá o Q, em forums para resolver o problema das ditas, e depois fazem outros forums a debitar acordos e tratados etc para aumentar a industria o comercio etc a bem do crescimento da economia, ou seja, do consumo, e por tabela destruição do ambiente, mais poluição etc, mandando ás malvas o que tinham acordado no outro caso, faz-me uma grande confusão, esse paradoxo. Bom fim de semana. M. Linho

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