Quando vejo fulanos que conhecia novos, e acho que não assim há tanto tempo, e que agora me aparecem como tipos já entrados, fico parva a olhar para eles, a tentar perceber o que é que me escapou....
Por exemplo, agora na RTP 1, está a Fátima Campos Ferreira, com aquela sua voz que parece que quer disfarçar cumplicidades ou afectos proibidos (isto quando não fala como se estivesse a lidar com crianças), a falar com o Pauleta.
Ora, alguém me explique... o Pauleta não era um rapaz novo? Estou equivocada?
Agora está ali um que podia ser o pai dele mas que, pela conversa, se percebe que obviamente é ele.
Fui agora consultar os astros e vejo que tem 51 anos. Ora se ele deu um tal salto quântico, passando quase de súbito de jovem futebolista a um belo homem grisalho, cheio de patine, como posso eu continuar a ser a alegre e inconsciente teenager que por vezes julgo que sou...? Não posso, não é...?
Só visto. Há coisas que não se percebem.
Enfim, nada a fazer. É o que é.
O tempo passa demasiado rápido e só damos por ele pelas marcas que deixa em nós ou naquilo que nos rodeia.
ResponderEliminarA ultima vez que me lembro de ver o Pauleta foi num anuncio de queijo flamengo, já passaram certamente mais de 20 anos.
Diz-se por aí que a idade é só um numero. Continue a ser essa teenager alegre, algo inconsciente, amante da Natureza. Claro que pode!
Já se percebeu que a partir de uma certa idade isto passa a correr e quando nos damos conta estamos parados, dependentes, desinteressados e desinteressantes, a não nos revermos nesta involução mascarada de evolução.
Um beijinho e continuação de boa semana.