Desde há muito que digo -- e já várias vezes aqui o escrevi -- que quem causa mais problemas ao País, que gera uma enorme instabilidade e potencia o crescimento da extrema direita são o PR, o Ministério Público e os órgãos de comunicação social. Felizmente já ouço alguns comentadores a partilharem total ou parcialmente esta tese.
Nos últimos tempos, mais uma vez, estamos perante uma situação absolutamente nojenta que resulta da disponibilização cirúrgica de informação sobre os processos aos órgãos de comunicação social que, sem qualquer pudor, noticiam o que interesses obscuros pretendem que se noticie nesta altura.
Naturalmente que me refiro às buscas que foram efetuadas dois dias antes das eleições (azar não conseguiram os objetivos que pretendiam) e às notícias, que nada tendo a ver com António Costa, aparecem sempre anunciadas como se tivessem, envolvendo o seu nome, e isto quando se discutem os lugares da Europa.
E que não venham alguns pretensos jornalistas e vários comentadores televisivos dizer que são apenas coincidências. Só quem não quer ver, e o pior cego é o que não quer ver, ou não tem dois dedos de testa é que pode acreditar que isto são acasos e coincidências. Não são. Acasos e coincidências são situações que ocorrem ocasionalmente e estas situações são uma prática corrente.
A reportagem da TVI, que mostra a estante, a secretária, os envelopes ou o dinheiro encontrado na busca ao gabinete de Escária mete nojo e não acrescenta absolutamente nada. No dia a seguir vêm a CNN e o Expresso com mais "coincidências". Isto cheira pior que uma lixeira. Já basta de tanta impunidade.
Já não é só a agenda política, muito evidente, e os exacerbados ódios de estimação do Ministério Público, nem o desavergonhado conluio com parte significativa da comunicação social: é também o atropelo dos mais elementares direitos dos cidadãos, é o desrespeito pelo mais elementar comportamento cívico, é um atentado ao direito de qualquer cidadão ao respeito e ao seu bom nome, é o abuso reiterado do poder para achincalhar as vítimas na praça pública.
Como é possível que estes tipos continuem, em total impunidade, a fazer o que querem sem terem que prestar contas ou justificar-se? Não são escrutinados? Não são chamados à razão? Não são punidos quando violam a lei?
Já basta!
O Prof. Marcelo que, provavelmente assolado pelo complexo de culpa e para tentar ver-se livre do António Costa, tanto tem, aparentemente, pugnado para que ele tenha um lugar na Europa, não acha "maquiavélico" o que está a acontecer?
E mais uma vez não diz nada sobre o que de facto é importante?
Depois de tantas asneiras, Sr. Presidente, faça alguma coisa de que se possa orgulhar e que os portugueses aplaudam. Acabe com este regabofe.
Meu Cariíssimo Sr.
ResponderEliminarSubscrevo integralmente.
No entanto, só um reparo.
António Costa, colocou-se a jeito hipocritamente no " á justiça o que é da justiça" só para entalar Sócrates.
Agora, carregou com o pendão até ao pelourinho da inquisição justicialista.
Fechou a porta que Rui Rio abriu.
Em politica, o vazio é claustrofóbico.
Marcelo. Pois, não podia correr melhor para os seus fins políticos, como há de querer mudanças!, com os seus no poder?!
Cumprimentos.
Meu caro cônjuge do JM
ResponderEliminarEstou completamente de acordo com a sua posição,mas temos que ir mais a fundo nesta questão. Temos que saber quem está por trás destas corporações sindicais,dos jornalistas, do ministério público dos juízes, que tipo de ONGS se movem. Primeiro dão o Costa com um lugar na Europa,depois aparece uma notícia do MP a enquadrar crime ao mesmo, depois o Presidente dessolve parlamento. Temos que criar uma lei como fez a Georgia.
Agradeço-vos em nome do meu marido.
ResponderEliminarAbraço.
PS: Não o convenço a responder-vos directamente pois recusa-se a mexer nisto. Escreve os textos em mails que me envia e eu depois é que transponho para o editor do blogger...