sexta-feira, março 29, 2024

E, sobre o novo Governo, o que pode dizer-se?

 

Não sabia que o Fernando Alexandre era do PSD. Pensava que era comentador apenas por gostar de dizer umas coisas. Afinal, está explicado. Vamos ver se agora vai dançar segundo a música que andou a tocar até aqui. É que, ainda por cima, que me lembre nunca o ouvi falar sobre Educação. Mas, como se sabe, ele há coisas.

Sobre o Rangel imagino que não lhe deva caber um feijãozinho. E, para já, nada mais de conveniente consigo dizer.

Sobre o Joaquim Miranda Sarmento não sei porquê mas tenho um certo feeling que não vai aguentar-se lá muito bem ao balanço. E não é só por ter uma certa carinha de grão-de-bico porque isso obviamente não tem nada a ver, é mais porque acho que lhe falta aquele je ne sais quoi que torna alguém capaz para ser ministro das Finanças. Não sei se é jogo de cintura, se é rapidez a puxar do gatilho, se é elegância a dançar... não sei. Mas há ali quelque chose que, cá para mim, lhe manca.

Sobre o Nuno Melo na Defesa é coisa que só me dá vontade de rir e, quando tenho vontade de rir, custa-me a falar.

Há alguns que me merecem uma certa confiança e que acredito que têm cabeça e punch para vir a ter um bom desempenho (Pedro Duarte e Leitão Amaro). A bem da nação, espero que sim.

Sobre a Margarida Blasco só espero que não se despiste e que não desiluda. Parece-me uma escolha acertada.

Sobre o José Manuel Fernandes, quem lidou directamente com ele enquanto deputado europeu, e conheço quem o fez, diz muito bem dele (trabalhador, determinado, esforçado, humilde -- ouvi dizer). Não sei se, como ministro, terá unhas para a coisa. Mas espero que tudo lhe corra bem

Também, como nota de rodapé, poderia referir aquele ministério que, na gíria (pelo menos na gíria laranja), tem um outro nome e de que agora, ao saber quem vai ser o seu titular, o meu marido disse: cumpriu-se a tradição. Mas, sobre o tema, noblesse oblige, não vou acrescentar mais.

Seja como for, e muito francamente, na globalidade, o que eu estimo é o que eu desejo. Se correr bem para Portugal pode ser que, desta vez, Montenegro consiga que seja bom também para os portugueses. E isso será bom para todos.

E, para já, nada mais pois, de tudo, o que me está a causar mais espécie é mesmo o caso da gémea da Marisa Liz.

1 comentário:

  1. José Manuel Fernandes foi um excelente eurodeputado. Tem um quê que não é quê mas uma dúvida: é minhoto, terra de minifúndio, e vai ter de lidar com os latifúndios alentejanos, gente muito conservadora e com a boca maior para os subsídios europeus que um crocodilo do Nilo esfomeado.

    O grande perigo com Miranda Sarmento é ser um ideólogo. Fora isso, não tem cv, mal composto com Tilburg e uma secretária em Belém. Este pode rebentar com o governo.

    Pelo da Economia não dou grande coisa por ele. Comparado com o que ainda lá está só pode ser melhor.

    Leitão Amaro é o Santos Silva do PSD. Pela direita, naturalmente, ou seja, um troglodita.

    A da cultura tem interesse: é trabalhadora e quer fazer. Mas tem um grande painel de inimigos. Veremos se é ela que tem razão ou se não bate bem da bola.

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