Acabei de ver na televisão uma parte da cerimónia do 10 de Junho e as notícias correspondentes e estou irritado com a forma como o Sr. Presidente Marcelo decidiu “comemorar” a data.
Para mim, como português -- e julgo que para a maioria dos meus compatriotas --, o 10 de Junho deveria ser a data em que celebramos Portugal e honramos aqueles cujos feitos valorosos merecem ser enaltecidos.
Pelos vistos, para o Sr. Presidente as comemorações do 10 de Junho são apenas mais uma data para aparecer na televisão e na rádio falando dos assuntos do costume.
Só não pasmei porque dele já espero tudo.
Então o Sr. Presidente foi antecipadamente para o Peso da Régua para falar do tema, mais do que gasto, da dissolução do Parlamento, do Conselho de Estado e alimentar a polémica em torno da pretensa demissão do Ministro?
Tem algum sentido esta atuação a não ser que o seu objetivo seja apenas ter mais uns minutos/horas nos media? Para quê?
Tem algum sentido no discurso do 10 de Junho referir, ainda que por outras palavras, a demissão do ministro? Mesmo que posteriormente diga que não era a isso que se referia, não é inocente e sabe muito bem que seria isso que toda a gente iria interpretar.
E depois aquele tipo de passeio por entre as pessoas, qual vedeta de um reality show, é razoável? Existe sentido de Estado nesta forma de estar? E não me venham falar do Presidente dos afectos, refiram antes o Presidente-Televisão.
Sr. Presidente, como se percebe, não sou seu fã mas esperava que o Senhor tivesse maior sensatez e fizesse um discurso com pelo menos uma ideia mobilizadora e referindo algumas coisas boas que vão acontecendo no nosso País. Preferiu o sound bite do “corte do ramo”.
Enfim, nada a fazer. Mais do mesmo.
Nota: enquanto o Sr. Presidente abraçava o Mário Nogueira, uma professora, quase ultrapassando os limites da boa educação, referia ao Senhor Primeiro Ministro, muito indignada, que devia ter-se reformado aos 53 anos e que, devido às alterações havidas, tinha 60 anos e ainda estava a trabalhar.
O Sr. Presidente já pensou que o seu abraço ao Mário Nogueira é um apoio a este tipo de reivindicações bem como o apoio aos desrespeitadores professores que levaram cartazes com o Primeiro-Ministro com cara de porco?
A não ser que o Sr. Presidente pense que os Professores devem reformar-se aos cinquenta e três anos, após um árdua vida de trabalho com horários de 22 e de 16 horas por semana, enquanto o resto do pessoal deve trabalhar até aos 67 ou 68 anos com horários de cerca de 40 horas por semana...
E, já agora, não teria sido oportuno e pedagógico, Senhor Presidente Marcelo, ter explicado aos professores que aqueles mal-educados cartazes não ajudam a que sintamos respeito por eles, antes pelo contrário?
Ouso recomendar informação fidedigna sobre
ResponderEliminarProfessores ... após um árdua vida de trabalho .
Cumprimentos,
(não sou professor. oxalá também tenha usado «um jeito manso»).
👍👍👍👍
ResponderEliminar100% de acordo!
ResponderEliminarUm bom domingo.
ResponderEliminarReprovo, os cartazes em que António Costa aparece retratado com focinho de porco, muito infelizes e ofensivos cartazes esses que alguns professores levaram para as cerimónias do 10 de Junho.
Os referidos cartazes nada dizem sobre António Costa, mas dizem muito sobre os professores que os fizeram, assim revelando, a todo o país, que não possuem condições mínimas para educarem seja quem for.
A.Vieira
ResponderEliminarO Nogueira, mandou a rottweiler, do sindicato da vergonha ,tal como o stop, atacar as canelas do Costa com todo o fervor canino daquela alapada no estado á conta dos impostos dos privados para esta canalha, e que quer a reforma aos 53 anos de idade.
Estes alapados, caceteiros, arruaceiros, desrespeitosos da civilidade, a quem chamam de professores,- da treta digo eu - que insultam, que recorrem ao mais vil truque da caricatura racista, dando um espetáculo indecoroso aos portugueses de que podem ser tudo na vida mais um par de botas, mas, educadores....jamais!
Costa fez muito bem em enfrentar esta canalha pegando o touro pelos cornos e olhos nos olhos mostrar-lhes quem manda. O sucesso de ir a pé resultou numa aprovação popular com gritos de saudações e incentivo para governar, ao contrario dos - comentadeiros servis da direita-, já vaticinavam a distancia do governo ao povo, ficou demonstrado que as sondagens e bolha mediática andam por caminhos pouco recomendáveis. Mas continuem assim, a próxima maioria absoluta está em marcha.
Quem ficou á rasca foi Marcelo com os aplausos triunfantes a Costa. Vai ter que engolir o sapo já com tamanho de elefante. O Costa tem que providenciar uma fonte permanente ao redor do PR Marcelo para este não se engasgar com tal sapo.
Já agora para complementar a anterior conversa.
ResponderEliminarO PR Marcelo, parece o menino que no recreio atira a pedra e esconde no arbusto a mão. Quer podar o governo, mas confrontado a assumir a poda, chuta para o lado, como se os portugueses fossem estúpidos e não percebessem a maldade incontida que lhe vai no corpo onde hipocritamente vai tentando disfarçar com rabo de fora com beijinhos e abraços cheios de hipocrisia e bafiento populismo.
ResponderEliminarUJM
Uma gaitada para esquecer mentes depravadas de pretensos educadores da treta,
https://www.youtube.com/watch?v=Uz7q8XUxeZ0&list=RDSaRqbQls5Jw&index=2
https://www.youtube.com/watch?v=0o77X6SI-PY&list=RDSaRqbQls5Jw&index=3
Mas nem tudo correu bem ao narcisista. Apesar do esquema montado, Costa foi aplaudido, ou melhor, os aplausos inibiram os preparados protestos.
ResponderEliminarOs apupos ao Galamba só foram significativos porque foram exponenciados pela comunicação social. Basta ver as imagens para nos apercebermos do pequeno número de pessoas a apupar.
O Nogueira só hoje sentiu necessidade de se demarcar dos cartazes. Demarcou-se de língua, já que na realidade conviveu muito bem e durante muito tempo com isso. O Nogueira já não precisa de dizer com quem anda porque já sabemos quem ele é (e quem representa).
A senhora da reforma aos 53 anos, penso que professora de Adiposidade, foi a cereja no bolo. De facto, é preciso fazer um esforço para ver capacidade de ensino naqueles agitadores.
Totalmente de acordo. Sou professora e sinto uma profunda tristeza e vergonha pela imagem que os sindicatos e alguns professores estão a dar da classe.
ResponderEliminarSe os grevistas que têm conduzido a luta sindical dos professores, sempre "em defesa da escola pública", (como reivindicam, mas que metodicamente afundam...), são os arruaceiros que ontem, na Régua, resolveram organizar uma manifestação para perturbar gravemente as comemorações do 10 de junho e insultar soezmente o primeiro-ministro, então dá vontade ser ser contra tal escola pública e de recusar que os nossos filhos e netos sejam "ensinados" por energúmenos daqueles.
ResponderEliminarLamentavelmente, nem o Presidente da República - que tão assertivo se tem manifestado em defesa da dignidade das instituições -, nem os partidos da oposição - que deviam definir limites quanto à decência política das formas de protesto antigovernamenetal que apoiam - acharam por bem condenar a manifestação e o insulto, nem sequer demarcar-se dele. Decididamentre, o respeito pelas instituições está a deixar de ser um critério de julgamento do combate sindical e político em Portugal...
Adenda
Um dia depois, a Fenprof veio demarcar-se do insulto, mas não consta que, como organizadora da manifestação, tenha sequer tentado isolar e dissociar-se dos díscolos. Um "lavar de mãos" tardio e hipócrita, portanto.
Adenda 2
A IL também se veio demarcar hoje à tarde. Quanto aos demais partidos, entre os quais o PSD e o BE, "moita, carrasco". Uma vergonha!
Vital Moreira
Desde Janeiro que por várias vezes por aqui e por ali tenho escrito que os professores andam muito mal aconselhados e pior acompanhados. Mas como os arruaceiros que os controlam lhe prometem a obtenção de benesses que o comum dos trabalhadores não tem (nem sonha ter), lá vão indo na conversa e fazendo as figuras tristes e deprimentes que temos visto sem que oiçam que quem os avisa amigo é.
ResponderEliminarDesgraçado país que tais professores tem
Caros Todos
ResponderEliminarTransmito-vos o agradecimento do meu marido pelos vossos comentários.
Como já poderão ter visto pelo post que publiquei há pouco, são de novo as suas palavras que lá estão.
Anda indignado (e com razão) e fica com vontade de dizer de sua justiça. Porque concordo plenamente com ele, passo-lhe a palavra.
De cada vez que vejo um comentário, novo, leio-lhe e ele pede para vos agradecer.
Mas agora sou eu que vos desejo: uma boa semana!
Lamentável este 10 de junho! Podemos agradecer ao senhor Presidente da República!!!
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