Felizmente, até ver (e reparem como estou a aprender a ser cautelosa), parece que as coisas estão a querer entrar na normalidade e a mim só me apetece respirar de alívio.
Mas, mal pousamos, ficamos quase instantaneamente à beira da inconsciência. Sinto que precisaria de dormir como nos primeiros dias de covid em que dormia horas sem fim. Só que não tem podido ser.
Hoje de tarde, antes e depois de sairmos (e saímos por volta das três, regressámos um pouco depois das sete, depois saímos perto das oito para uma breve caminhada tendo regressado cerca de meia hora depois, a tempo de fazer dourada na chapa com batatinhas assadas com alecrim) estive a tentar ver como organizar as ideias para o meu segundo livro. Continuo com alguma dificuldade em perceber como devo cerzir as peças que tenho em mente.
Entretanto o meu marido leu o livro, o primeiro. Já tinha lido até metade, que agora é menos de metade pois, ao rever, aqui e ali introduzi mais alguma textura e o livro cresceu, e esta sexta feira leu o resto. Fico surpreendida e na minha cabeça sinto isso como um bom indicador. Raramente lê livros que não de história, geografia política, ensaios sobre economia política ou sobre causas e consequências de diferentes guerras. Não é dado a ficções, a enredos, a histórias. Não lhes toca. Melhor: nem se aproxima. Por isso, temi que não conseguisse paciência para avançar página após página.
Este 'livro' permite continuar com alguns personagens para livros posteriores. E eu, se não andasse com a cabeça já no novo, tentaria avançar por aí. Assim, já desliguei.
Detesto fazer puzzles. Detesto perder tempo com coisas inúteis ou efémeras. Por exemplo, escrevo aqui e sei que isto perdurará e atravessará fronteiras (mesmo que isso de pouco valha). Um puzzle faz-se e desfaz-se e, na prática, não serve para outra coisa senão para ocupar o tempo. Mas, se eu estivesse habituada a puzzles, se calhar agora saberia como montar as peças, alinhar ideias e arranjar um fio condutor para o livro novo. Assim estou um bocado à nora. E é isso que agora mais me ocupa a mente.
E, em vez de dormir, como inteligentemente faz o meu marido, ponho-me agarrada ao computador a ver se me organizo e depois chego ao fim do dia sem quase conseguir abrir os olhos. E ando com pesadelos, acordo assarapantada e depois custa-me muito a readormecer. Costumava dormir como uma pedra e agora são sonhos complicados que me sobressaltam e a seguir horas às voltas até que o sossego me volte. E isso ainda agrava mais a sensação de cansaço.
Caraças.
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Salvam-se os vídeos bem dispostos que vejo durante um bocadinho, aqui à noite.
A propósito de hospitais e de longas filas de espera:
Mr. Bean no hospital
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As fotografias lá em cima foram feitas, de corrida, aqui em casa
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Desejo-vos um bom sábado
Saúde. Inspiração. Motivação. Paz.
UJM
ResponderEliminarEste ritmo faz o pezinho bater no chão,
https://www.youtube.com/watch?v=0VOI-Ba27Zs