Desde que me lembro, ouço falar em investigações, em ensaios promissores, em avanços significativos, em descobertas animadoras.
E, de facto, muito se tem avançado. Há imensos casos de cura completa e definitiva, há outros casos em que já se trata como uma doença crónica.
Contudo, os tratamentos, em muitos casos, são incómodos, quase incapacitantes, e os exames são um sofrimento sobretudo pelo receio de más notícias que, tantas vezes, são sentidas como sentenças.
Ainda há dias soube que uma pessoa que conheci pujante, todo ele seguro de si, morreu em pouco tempo. Uma outra pessoa que me é muito próxima, depois de pensar que o pior tinha sido ultrapassado descobriu que, afinal, não foi e está agora a passar pelos tormentos da quimioterapia. E a angústia não é apenas o mal-estar dos tratamentos mas, sobretudo, o receio de tudo o que ainda pode estar por vir.
Quando um dos meus tios esteve doente eu li, li, tentei perceber quais as perspectivas para o caso dele, se havia ensaios em algum país. Na altura, li sobre tratamentos promissores em Cuba. Ele não se entusiasmou, achou que já não iria a tempo e que, além disso, que já não tinha capacidade física para viajar até lá. Cheguei a andar a informar-me na Embaixada, o meu primo falou com o médico dele que ficou também de se informar. Infelizmente o meu tio tinha razão. Morreu poucos dias depois com uma embolia.
Mas mantenho a curiosidade. De cada vez que passo por notícias vou espreitando. Sou leiga, leiga, leiga. Leio como uma leiga. Não percebo muito do que leio. Mas interesso-me.
E, do que tenho visto recentemente, o que me parece mais animador é isto que aqui hoje partilho.
Para ler:
‘This will happen before 2030’: how the science behind Covid vaccines might help to fight cancer
Transcrevo o início do artigo:
O sucesso dos medicamentos baseados em mRNA no combate ao coronavírus está a inspirar cientistas a criar vacinas semelhantes para melanoma e outros tumores.
Em dezembro de 2022, a empresa de biotecnologia americana Moderna, uma empresa que emergiu de uma relativa obscuridade para se tornar um nome familiar durante a pandemia, publicou os resultados de um ensaio clínico que repercutiu no mundo da pesquisa do cancro.
Conduzido em parceria com a empresa farmacêutica MSD, demonstrou que uma vacina contra o cancro de RNA mensageiro (mRNA), usada em combinação com imunoterapia, poderia oferecer benefícios significativos a pacientes com melanoma avançado que receberam cirurgia para remover seus tumores. Após um ano de tratamento, o estudo de fase IIb descobriu que a combinação reduziu o risco de recorrência do cancro ou morte em 44%.
(...)
Could COVID vaccine technology cure cancer? | DW News
O cancro está entre as principais causas de morte no mundo. Mas agora, graças a uma tecnologia de ponta para a vacina COVID, podemos estar mais perto de parar o cancro. A BioNTech da Alemanha está a lançar neste outono um ensaio no Reino Unido com vacinas personalizadas contra o cancro neste outono.
Tomara. Tomara. Tomara.
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E, por falar em esperança,
Paz. Paz mas a paz que nasce da liberdade, da dignidade, do direito a viver num país independente, autónomo, autodeterminado.
A paz que apenas será possível quando a Rússia tirar as patas e as mãos ensanguentadas da valente e gloriosa Ucrânia.
E que todos os cidadãos decentes, democratas e solidários, se mantenham firmes no apoio à Ucrânia e na condenação da Rússia de Putin.
Glória à Ucrânia
Slava Ukraini
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Um dia bom
Saúde. Esperança. Paz.
Glória à Ucrânia!
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