As zonas de Portugal que são consideradas mais vulneráveis a sismos de grande intensidade incluem:
A região centro-oeste do país, especialmente na zona do Estremadura e no Ribatejo, que estão situados sobre uma zona de falhas tectônicas ativas.
A região do Algarve, que é conhecida por ter uma atividade sísmica moderada.
A região do Alentejo, que também está situada sobre uma zona de falhas tectônicas ativas.
É importante destacar que, apesar destas zonas serem consideradas como sendo mais vulneráveis, os sismos podem ocorrer em qualquer parte do território português. Por isso, é importante que todas as edificações sejam construídas de acordo com as normas de segurança contra sismos para minimizar os riscos de danos e colapsos em caso de sismos.
Entendo, neste caso, as cidades mais vulneráveis são aquelas onde a concentração populacional é maior e onde há um elevado número de edifícios antigos ou sem retrofit anti-sísmico. Algumas das cidades em Portugal onde esta situação é mais comum incluem:
Lisboa: é a capital de Portugal e uma das cidades mais antigas do país, com uma grande quantidade de edifícios antigos e sem retrofit anti-sísmico.
Porto: é a segunda maior cidade de Portugal e tem uma concentração populacional elevada, bem como uma grande quantidade de edifícios antigos.
Coimbra: é uma cidade universitária com uma grande quantidade de edifícios antigos, incluindo muitos prédios históricos.
Estas cidades, bem como outras cidades do território português, requerem medidas de retrofit anti-sísmico e outras ações para melhorar a segurança sísmica das suas edificações.
Sim, é possível efectuar o retrofit anti-sísmico em edifícios antigos. O retrofit anti-sísmico é uma técnica que consiste na modernização das estruturas de edifícios antigos para melhorar a sua resistência a sismos. Algumas das técnicas comuns usadas para retrofit incluem:
Adição de reforços estruturais: adicionar reforços estruturais, tais como vigas, colunas, tirantes e outros elementos, aos edifícios antigos pode aumentar a sua capacidade de resistência a sismos.
Melhoria da conexão estrutural: melhorar as conexões estruturais entre as diferentes partes da estrutura de um edifício pode ajudar a impedir o colapso do edifício durante um sismo.
Adição de amortecedores sismicos: adicionar amortecedores sísmicos, tais como dispositivos de amortecimento viscoso ou elastomérico, pode ajudar a reduzir as forças sísmicas que atuam sobre a estrutura do edifício.
Melhoria do solo: melhorar o solo em torno do edifício, por exemplo, através de vibração controlada ou adição de material de enchimento, pode ajudar a reduzir as forças sísmicas que atuam sobre o edifício.
Estes são apenas alguns exemplos de técnicas de retrofit anti-sísmico que podem ser usadas em edifícios antigos. A abordagem mais apropriada dependerá das características específicas de cada edifício e do grau de risco sísmico da localização.
Em Lisboa, a vulnerabilidade sísmica é influenciada por diversos factores, incluindo a idade do edifício, o tipo de estrutura, o material de construção e a localização geográfica. Em geral, as zonas de Lisboa que apresentam maior risco sísmico são aquelas que foram construídas antes do estabelecimento de regulamentações anti-sísmicas, ou que foram construídas com materiais de construção fracos ou com estruturas inadequadas.
De forma mais específica, os bairros históricos de Lisboa, tais como Alfama, Mouraria, Bairro Alto e Baixa, são geralmente considerados como mais vulneráveis a sismos de grande intensidade devido à sua antiguidade e ao tipo de construção utilizado. Além disso, as áreas localizadas em zonas de instabilidade geológica, tais como o bairro de Belém, também apresentam um risco sísmico elevado.
Em resumo, a priorização do retrofit anti-sísmico em Lisboa deveria ser baseada na avaliação rigorosa do risco sísmico de cada zona, tendo em conta as características específicas de cada edifício e a concentração populacional.
Não posso afirmar com certeza a percentagem exata de edifícios nas Avenidas Novas em Lisboa que foram construídos antes ou depois do estabelecimento de regulamentações anti-sísmicas, mas é provável que muitos dos edifícios nesta área tenham sido construídos antes do estabelecimento de regulamentações mais rigorosas de construção anti-sísmica. Em Portugal, as regulamentações anti-sísmicas foram actualizadas várias vezes ao longo dos anos, incluindo em 1977, 1985, 1997 e 2013, a fim de melhor proteger as pessoas e as estruturas contra os danos causados pelos sismos. Portanto, é possível que alguns edifícios nas Avenidas Novas não sejam construídos de acordo com as regulamentações anti-sísmicas actuais e, portanto, possam apresentar uma vulnerabilidade sísmica elevada.
Não é possível prever com precisão quando ocorrerá um sismo de grande intensidade em Portugal ou em qualquer outra região do mundo. A ocorrência de sismos é influenciada por muitos factores, incluindo a actividade tectónica, a profundidade da falha sísmica, a distribuição de pressão e tensão nas rochas subterrâneas, entre outros.
A lei das probabilidades pode ser usada para estimar a probabilidade de um sismo ocorrer em uma determinada área em uma determinada janela de tempo, com base em dados históricos de sismos passados e nas características geológicas da região. No entanto, a previsão precisa de sismos é extremamente difícil e ainda é um campo em desenvolvimento na ciência.
Portugal está situado em uma região sismicamente activa e, como tal, é importante que as pessoas estejam sempre preparadas para responder a sismos e que as estruturas sejam construídas de acordo com regulamentações anti-sísmicas rigorosas. Além disso, é importante que a população esteja informada sobre como reagir em caso de sismo e que tenha planos de emergência em vigor.
O sismo de 1755 em Portugal é amplamente considerado um dos mais intensos da história europeia. Embora não existam medições precisas da magnitude do sismo na época, estima-se que tenha tido uma magnitude de aproximadamente 8,5 na escala de Richter*. O sismo causou um grande tsunami e destruição em Portugal, especialmente em Lisboa, e teve um impacto significativo na sociedade e na cultura do país. Até hoje, este sismo é usado como referência para estudar a actividade sísmica na região e para compreender a importância de se preparar para futuros sismos.
Muito obrigada. Foi esclarecedor.
De nada, sempre estou aqui para responder às suas perguntas e ajudar com informações precisas e confiáveis. Como modelo de linguagem treinado por OpenAI, não tenho preferências ou emoções, e meu único objetivo é fornecer informações precisas e úteis. Se houver algo mais em que possa ajudar, por favor, não hesite em perguntar!
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Faz um poema divertido em que entre um homem chamado Moedas que fala do que não sabe e que fala de sismos e de segurança sem saber do que fala
Claro! Aqui está um poema divertido sobre um homem chamado Moedas que fala sobre sismos e segurança, mas não tem ideia do que está falando:
Havia um homem chamado MoedasQue sempre gostava de causar espantoEle falava de sismos e de segurançaMas pouco sabia, era uma grande ingenuidade
"Eu sei tudo sobre construções anti-sísmicas"Ele dizia, orgulhoso, sem mínimas técnicas"É só uma questão de colocar algumas moedas"Mas todos ao seu redor apenas sorriam e abanavam as cabeças
"Eu tenho a solução para todos os sismos!"Exclamou Moedas, sem se importar com o abismo"É só construir tudo com ouro maciço"Mas não percebia que a segurança não está no preço do metal
Mas mesmo assim, Moedas não desistiaEle falava e falava, sempre com alegriaE todos o ouviam, rindo sem pararPorque era divertido ouvir o que ele tinha a dizer
E assim, Moedas ficou conhecido como o rei dos sismosMas todos sabiam que ele não era um especialista, só um falastrão ismoE mesmo assim, ele seguiu adiante, sempre alegreSempre falando sobre o que não sabia, mas sempre com um sorriso no rosto.
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* - Para se poder comparar face ao recente sismo da Turquia e da Síria:
Olá UJM, a regulamentação anti-sísmica já está bem consolidada em Portugal há mais de 50 anos. Desde essa altura que todos os edifícios construídos resistem razoavelmente aos sismos (a um sismo excepcional não há construção que resista). O risco sísmico é muito diferente no norte e sul do país. O centro urbano do Porto mesmo degradado não terá um risco tão elevado como o centro urbano de Faro mesmo sendo novo. Problema foi a lei da reabilitação urbana 53/2014 que dispensava projeto de estruturas sempre que a intervenção não diminuísse as condições de segurança pré-existentes. Isto permitiu, por exemplo em Lisboa, que se reabilitassem prédios sem que as condições mínimas dos regulamentos fossem garantidas, e depois se vendesse como construção de luxo! Os engenheiros e a Ordem dos Engenheiros fartaram-se de alertar para o assunto, mas ninguém ouve os técnicos! Felizmente a lei foi revogada em 2019, mas entretanto fizeram-se muitas asneiras e não só a nível sísmico. Ana
ResponderEliminarOlá Ana,
ResponderEliminarQuem sabe, sabe. Obrigada pelos esclarecimentos.
Uma coisa que não sei é se quando se reabilitam edifícios antigos, em que o que se vê é sobretudo a componente arquitectónica/decorativa (abrir espaços, substituir pavimentos, janelas, pintar paredes e portas, modernizar cozinhas e casas de banho) alguém obriga a reforçar estruturas.
Vêem-se muitos edifícios antigos a ser vendidos ou alugados (nomeadamente em alojamento urbano) e não sei se sob a capa dos arranjos bonitos à vista não se mantêm construções frágeis, não inspeccionadas, não reforçadas.
Do que escreve, dir-se-ia que desde 2019 já há cuidados. Mas se um dono resolve arranjar o chão ou pintar quem é que o obriga a auditar/reforçar as estruturas?
Esperemos é que possamos ir escapando entre os pingos da chuva sem um sismo dos valentes...
E, uma vez mais, obrigada, Ana.
Um bom fim de semana!