É sabido que, sempre que os russos ocupam uma região, não apenas matam e esfolam como roubam tudo o que apanham. Televisões, máquinas de lavar louça, frigoríficos, tapetes, o que calha. Até tractores e outras máquinas agrícolas eles roubaram. Tudo lhes serve. Saque geral.
Há nisto qualquer coisa de miserável (e triste). Muitos jovens soldados russos ficam espantados pois pensavam que iam encontrar um país pobre, refém de nazis, gente explorada ainda mais carente que eles e, afinal, encontram um mundo civilizado, livre e em que muitas casas têm manifestos sinais de conforto e modernidade. Roubam, pois, o que podem. Não sei se é numa de levar um recuerdo ou se é numa de que já que nos obrigaram a vir fazer isto, ao menos que alguma coisa se aproveite e bora mas é levar o que se consegue.
Imagino que, quando caírem neles, a par das violações, torturas e assassinatos, terão vergonha e arrependimento também de se terem portado como verdadeiros gatunos. Claro que, ao não serem impedidos de o fazer, a responsabilidade passa para os superiores que, directa ou indirectamente, o permitem. Juntam, assim, a delinquência às suas características.
Putin celebra o Dia da Vitória e da Paz com uma parada militar e gosta de ostentar o imenso poderio bélica da Rússia. Dantes tinha sempre muitos convidados. Este ano, de mantinha nos joelhos, o assassino teve menos equipamentos de guerra a desfilar e, claro, convidados decentes e civilizados não teve um único.
O vídeo abaixo é uma graça. Não há como o sentido de humor para caricaturar as situações, expondo o lado ridículo dos que gostam de se julgar importantes.
Parada militar do Dia da Vitória -- 9 de Maio
😂😂😂
Cara UJM, o comportamento do exército Russo transporta-nos à Idade Média e inicio da Idade Moderna em que o saque era o prémio para os exércitos e a terra conquistada para os "senhores da Guerra".
ResponderEliminarAfinal alguns "homens" pouco ou nada evoluíram.
Fique bem e com saúde
O LADO CERTO DA HISTÓRIA: «O lado certo da história não é a confrontação militar. O lado certo da história era sentar as partes à mesa (…) e chegar a um entendimento, não ter permitido chegar a esta situação, ter obrigado as partes a cumprir o Acordo de Minsk. O lado certo da história não é fomentar uma guerra até ao último ucraniano. O lado certo da história não é pormo-nos à beira de uma III Guerra Mundial. O lado certo da história é não termos o risco de ter bombas atómicas a cair em cima da Europa. Isso é que é o lado certo da história. O lado certo da história não é o diálogo de surdos, não é a UE e a NATO pensarem vencer os russos no campo de batalha. Possível é, mas depois temos de ver o patamar que se segue. Isso é que é o lado certo da história. O lado certo da história, não é dizer que estes são bons e aqueles são maus. É perceber a complexidade da situação que estamos a viver. Não há bons neste processo. Aqui não há inocentes. São todos bastante maus... quem não são maus são os 6 milhões de refugiados.» MAJOR GENERAL AGOSTINHO COSTA. A isto chamo eu sabedoria e bom senso. Mas quando a cabeça está formatada não dá, é mais fácil dizer que o homem é machista, putinista, ignorante...
ResponderEliminarOlá Corvo,
ResponderEliminarÉ verdade. Mas é triste. É uma coisa rasteira, miserável. Invadir um país, destruir as casas, matar ou afugentar as pessoas e, ainda por cima, saquear o que encontram é daqueles actos que envergam toda a gente.
Tantos anos de história para ainda se assistir a isto.
Obrigada pelas suas palavras. Saúde também para si. E um bom fim-de-semana.
Olá Segismundo,
ResponderEliminarTudo estaria certo se a Rússia não estivesse a invadir, a bombardear, a destruir, a violar, a saquear, a matar a Ucrânia.
Tudo estaria certo que a Rússia saísse da Ucrânia e os deixasse em paz.
Falar em paz enquanto a Rússia está a fazer o que faz é sinónimo de rendição e aceitação de que a Ucrânia passe a ser território russo.
Como os ucranianos não o aceitam (e percebe-se porquê) e a Rússia continua a tentar aniquilar a Ucrânia, que conversa oca é essa da paz? A paz dos servos? A paz dos zombies?
Está a brincar comigo, não está?