A meio da semana fomos até ao campo. Saímos de cá ao fim do dia, dormimos lá e nesse dia trabalhámos a partir de lá. Como tive uma reunião gigante nesse dia, mais de metade do dia foi à vida.
Claro que a primeira coisa que fiz quando lá cheguei foi ir à procura do esquilo. Como é bom de ver já não o vi na árvore em que estava no dia em que foi descoberto.
Contudo, não apenas debaixo dos outros pinheiros onde já tinha visto as pinhas escaroladas, já lá estava mais uma porção delas em igual estado como, debaixo de um outro, a cena era a mesma. Lots and lots of pinhas roídas. Portanto, mantenho que não deve ser um único esquilo mas uma comunidade de fofinhos.
Isso deixa-me feliz. Feliz mas desconsolada porque não consigo descobri-los. Tenho que ir para lá com mais tempo para tentar tirar a dúvida a limpo. É que viemos ao fim do dia e, a bem dizer, ando sempre com os minutos contados. Ora isso não é compaginável com a disponibilidade necessária para que os bichinhos se acheguem.
O fim de semana foi tranquilo. Passeámos, descansámos. O meu marido esteve na horta a desmanchar lá umas coisas enquanto eu fiquei a ler.
Entretanto, quando estávamos a caminhar à beira da praia vi uns cadeirões feitos com paletes pintadas. Como na horta há umas três ou quatro paletes, fiquei com ideia de fazer um desses cadeirões, pintar, arranjar umas almofadas, ter ali uma zona de chill out. Não sei se pinte uma ripa de cada cor, azul claro, verde claro, branco, ou se tudo de branco ou se tudo de azul escuro, por exemplo, ou verde-relva. Inclino-me para uma mescla de verde-água clarinho e um verde-azulado também clarinho. Tenho que fechar os olhos e tentar imaginar.
Também ando com ideia de levantar o jasmim amarelo e pô-lo a passar por cima de uma pérgula. Não sei é como fazer isso. Há lá atrás uns barrotes e umas ripas e umas redes. Não sei é se têm a dimensão suficiente. Por mim, atirava-me já a isso. O meu marido teme estas minhas ideias pois diz que sobram sempre para ele. Mas claro que sim. Obviamente não tenho força para barrotes ou para pregar ripas em barrotes. Já para não falar que não sei como pregar os barrotes ao muro e aos pilares. Ou seja, estou em crer que, com estas minhas ideias, abri nova frente de batalha.
Já agora: por falar em frente de batalha.
Na volta é isto que têm que dizer ao outro:' Olha lá! Mas tu queres ver?', que é como quem diz: 'Искать там! Но хочешь ли ты увидеть...?'. Na volta assustava-se e ficava parado à espera do que viria por aí.
Bem. Daqui a nada começa o meu dia de trabalho pelo que. com vossa licença, vou à deita.
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Mas, antes, deixem que partilhe convosco um vídeo com uma bacana, muito bacana, muito boa onda, a mostrar a sua casa colorida e feliz.
Most Colorful Home in America
You've never seen anything like this Washington, D.C. house...I promise. Imagine an old home from the 1700s right in the middle of a bustling city filled with things like a Disney crown that's been to Buckingham Palace, a goat statue wearing false eyelashes, and collections of curiosities like pink gnomes and plastic bunnies. It's truly a magical home.
The home belongs to former Vogue editor Deb Waterman Johns, her husband, Ben, and their four kids. Deb is the co-founder of SCOUT, a brand known for stylish, functional, and affordable bags. She has more than four decades of experience in the fashion industry and her love of pattern, color and design is on full display at her whimsical Georgetown home.
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Fotos feitas in heaven
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Desejo-vos uma boa semana a começar já por esta segunda-feira
Tudo a andar bem. Saúde. Boa sorte. Paz.
Fact: fossil fuels derived products (and several other raw materials) are lacking.
ResponderEliminarIf you enjoy wasting time in speculative matters, you can ponder:
- Are fossil fuels (with an EROI>1) reaching an end?
- Do TPTB have a vested interest in curtailing the fossil fuels (and other raw materials) supply?
What are you going to do about it?
Keep on whining?
What to do?
At this point in time you have three major options (all else is small potatoes, and a stupid waste of time). Let me outline those for you:
Option a) You are an extremely wealthy person; you recruit an army, hire someone to train the army, equip it and off your army go to build a nation/empire for you: you kill your enemies, kill their sons, rape their daughters and erect the land of Love & Prosperity or the home of Evil & Usury, it doesn't matter which: your nation will thrive, reach a plateau, and collapse. End of story.
Option b) You're friends with an extremely wealthy person; you talk your rich friend into recruiting an army, training the army and so on and so forth, your friend's empire will thrive, yada-yada-yada, collapse. End of story. (Don't forget to make the necessary arrangements to nail a cushy job in your friend's empire; you'll risk becoming a sycophant - aka doormat - but hey, that's life, right?)
Option c) Prepare to face the demise at peace with yourself and, if you are of a religious disposition, with your Maker.
In short: You can
a) build your own nation, the nation of your dreams;
b) join the army of your dreams;
c) wake up.
If you are reading this, then stop fooling yourself: option c) is the only worthwhile thing to do. Paraphrasing John Michael Greer, wake up now and avoid the rush later. Better still if it can be done peacefully and on one's own terms.
Radical acceptance: accept death - yours, and of the people and things you love.
Truth is we don't know The Truth.
The Tao's ineffable.
God's within, yet out of reach.
Not much to talk about, if you can't accept this.
@UJM
Fantasias podem ser doces,
a realidade amarga, a não ser
em limonada.
K.,
ResponderEliminarPortanto acharia bem que eu para aqui me deixasse estar a remoer, a perdoar os assassinos, a esperar pela morte. Bolas. Que seca isso, não?
E sobre o esquilo e sobre as pinhas roídas nem uma palavra...? Que desagradável da sua parte, K.
E sobre a ideia de levantar o jasmim amarelo e passá-lo sobre uma pérgula ou a de transformar paletes num cadeirão também nada. Francamente.
Em vez de me dar boas ideias nessa capítulo prefere a conversa dos malandros que afinal não são malandros e dos realistas que percebem que estamos cá todos para morrer e que o resto é conversa da treta. Ora isso não me parece nada bem.
E agora vou almoçar e beber uma limonada (sem açúcar que é como as prefiro).
O jasmim amarelo talvez seja este:
ResponderEliminarhttp://www.arvoresearbustosdeportugal.com/portfolio-item/jasmineiro-do-monte_jasminum-fruticans/
mas o de Madagáscar é que era:
https://www.floresefolhagens.com.br/jasmim-de-madagascar-stephanotis/
O enredado texto do sr.AP não se adapta á clareza das acções que quer desencadear nos arranjos do seu habitat.....
ResponderEliminarA.Vieira