segunda-feira, janeiro 17, 2022

O humor é uma coisa subjectiva? Ou uma cena geracional?

 

Por sugestão da mãe de uns dos meninos, enviei-lhes uma selecção de vídeos para ver se fazia rir em especial um deles. Enquanto os escolhia, fartei-me eu de rir. São vídeos que não me canso de ver e que sempre me fazem rir.

Imaginei o menino a rir a bom rir, a pôr o vídeo do início uma e outra vez. 

Enviei vários e este aqui abaixo não foi um deles. Mas este, icónico, é tão fantástico que me apeteceu partilhá-lo agora convosco..

Depois, estava a jantar, recebi uma mensagem a ver se não queria juntar-me ao meet para ver se animava os meninos, sobretudo o que estava digamos que menos animadinho. Claro que, de imediato, interrompi o jantar. E juntei-me a eles. 

Estavam a jantar, separadamente, enquanto confraternizavam por estas novas vias. Perguntei se tinham visto os vídeos. Só o mais novo tinha visto. Para meu espanto disse-me que achava que não tinham piada. Não quis acreditar, impossível não achar engraçado. Diz-me ele: Não me ri uma única vez...

O avô, ao ouvir a conversa, disse que eu achava graça porque o actor era moço do meu tempo, que devíamos ser da mesma idade. 

A mãe disse que era uma cena geracional. E, para se perceber melhor qual o tipo de humor da mais nova geração da família, pediu então que o menino partilhasse connosco um vídeo a que achasse graça.

E ele assim fez. Pediu um tempo, escolheu um e partilhou-o. 

Foi este que aqui abaixo vos mostro. 

Desconcertante, vou já prevenindo... 


Nem sei que diga.... (Vocês acharam graça...?)

A mãe dos meninos até se lembrou de quando estava no hospital a ter uma criança e nós fomos com o mais crescido almoçar à Gulbenkian e, de passagem para a casa de banho, espreitámos uma exposição temporária. Estava um vídeo em que se viam ovos a serem partidos. Um ovo, depois outro. A clara escorria, depois a gema. Só isso. Uma e outra vez. Pois bem. O menino, que tinha dois anos e tal, achou aquilo o máximo, estava divertidíssimo, não queria sair. Eu a querer que ele fosse conhecer o irmãozinho e ele nem aí, queria era ver os ovos a serem partidos. Eu a puxá-lo e ele só a puxar em sentido oposto, a pedir que ficássemos só mais um bocadinho. Ria-se e queria sentar-se no banco que lá tinham posto, queria ver sem parar. Eu sem perceber qual a piada daquilo (aliás, qual a lógica, qual a arte...) e ele encantado, sem querer desgrudar.

Pois agora é o irmãozinho nascido nesse dia que acha graça a uma torrada a tombar...

Portanto, vá lá a gente saber o que é que faz rir os outros...


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E agora vou ver se passo as fotografias do passeio de hoje de manhã para o computador para ver se vos mostro, ou ainda hoje ou amanhã (ou um dia destes).

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Desejo-vos uma boa semana, a começar já por esta segunda-feira.
Saúde. As melhoras a quem está doente. Boa sorte. Força. Ânimo. Alegria para todos.

4 comentários:

  1. Como é possível que eu ainda não tivesse visto o filme do operário que o Charlot faz a atarrachar parafusos?. Já vi bocado aqui bocado ali mas assim 5 minutos seguidos nunca tinha visto o que me leva a agradecer esta preciosidade.

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  2. Olá Monteiro,

    Fico contente que tenha gostado. Sou fã, fã, fã do Charlot. E há partes que são geniais, intemporais.

    Um bom dia para si, Monteiro.

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  3. Olá UJM!

    Bom ano. Confesso que achei uma certa piada. Hahahahaha. Muito non sense mas percebo. Se calhar é uma reacção a estes tempos cada vez mais acelerados: o tempo que leva a fatia de pão de forma a cair parece surreal neste mundo apressado e tem a sua piada.

    Bem, mas partilho assim uma coisa intermédia.... quiçá resulte: https://youtu.be/4hrVe_TKzHw

    2.

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  4. Ai Paulo que já me fartei de rir com o seu Flame!

    Claro que vou enviar este vídeo ao meu exigente pimentinha... a ver se ele com este se ri...!

    Agora deixe que também lhe diga: quem se desatou também a rir por me dizer que achou uma certa piada à torrada fui eu. Na volta é mesmo geracional...

    E espero que esteja tudo bem consigo e com os seus.

    Abraço, Paulo!

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