sábado, novembro 13, 2021

Truques de magia fáceis e bem explicados.
Bons para fazer com amigos ou com crianças

 

Hoje não há cá política ou avençados nem marretas nem social-marretas. Hoje a coisa é ainda mais light do que as lightadas dos outros dias. 

Contudo, aqui fica já o meu compromisso: vou esforçar-me para a conversa não me sair abrasileirada para que Madame Pureza não me apareça aqui saltando-me em cima a pés juntos -- que pareço pouco instruída, que escrevo coisas que soam desagradáveis. 

Ora, nem pensar. Sou muito lavadinha, gosto de textos limpinhos, bem educadinhos, sem o estigma de brasileiro de fraca escolaridade (e ponham aspas onde quiserem, por quem sois). Contudo, Madame, se ainda assim a prosa lhe soar de fraca toada ou de escassa erudição, não hesite: venha cá e deixe um bilhetinho. Aqui recebem-se, com agrado, todas as reclamações. E sorrisos também, caso queira.

Mas conto.

Acordei cedo demais e, convencida que tinha uma reunião à primeira da manhã, pensei que já não tinha tempo para dormir e, estupidamente, não dormi mesmo. 

Levantei-me, lesta, abri a porta ao urso cabeludo e, apanhando-o distraído, regressei a casa para as abluções matinais e para a primeira refeição do dia. Arranjei-me e apresentei-me ao serviço. Aperaltada, claro.

Afinal, de véspera, a pedido do meu interlocutor, tinha adiado a reunião para umas horas depois -- e, pdi oblige, tinha-me esquecido. 

Aproveitei o espaço em branco na agenda para reler um (big) trabalho que me tinham enviado e, a cada página, ia pensando: vou mas é passar a informar que, doravante, só recebo documentos que tenham, no máximos 20 páginas e terão que vir a letra de tamanho 14, no mínimo, e espaçamento a linha e meia ou, mesmo, a duas. O sacrifício que faço para ler um documento com mais de quarenta páginas, escrito a letra miudinha, páginas compactas, ninguém imagina. Há pessoas que gostam de transformar cada ideia, por mais cagativa que seja, num tratado académico. Não há paciência.

Mas, enfim, é o que é. O dia todo a trabalhar e, por ter começado cedo demais, a esta tardia hora já estou a transbordar.

Quando digo isto -- e digo todos os dias -- volta e meia aparece algum comentário ou mail a perguntar porque não vou dormir em vez de escrever que tenho sono?

Explico: porque sim. Porque gosto de ter este bocado da noite só para mim e para fazer o que me apetece. Senão tiver este bocado de tempo para fazer o que me der na bolha, fico com a sensação que o dia fica em aberto.

Mas isto para dizer o que já disse logo no início: não tenho nada para dizer. Gostava de ter mas não tenho. Gostava de ter anedotas ou adivinhas para contar mas também não tenho. A aridez em forma de gente, é o que hoje estou.

Não sou de contar anedotas. Sobretudo, esqueço-me delas instantaneamente. Se me pedirem para contar uma anedota, não me lembro de uma única. Tive um colega que quase todos os dias me entrava no gabinete a contar uma anedota. Não sei onde é que eles as desencantava. Muitas vezes, acreditei que as inventava. Mas fartava-me sempre de rir. Eu não sei nenhuma e acho que também não teria jeito para contar. 

O mais que consigo é contar episódios divertidos que vivi ou presenciei. Muitas vezes conto-os, mentalmente, a mim própria e farto-me de rir sozinha.

Também não gosto de jogar ao que quer que seja. Não gosto, não tenho paciência, acho uma perda de tempo. Nem cartas. Não fixo as regras, não me interessa. 

E também não sei fazer um único truque. Zero. 

Mesmo adivinhas acho que só sei aquelas básicas e infantis: branco é galinha o põe, qual é a coisa qual é ela que entra em casa e se põe à janela, qual a coisa qual é ela que cai no chão e fica amarela. E pouco mais que isto. Uma indigência.

Dir-se-ia que tenho memória de galinha. E tenho. Mas é para isto. Para outras coisas tenho uma memória que até a mim me espanta. Mas, para coisas como anedotas, adivinhas, canções infantis, truques (ou nomes de livros ou de filmes) e tudo o que seja normal é uma vergonhosa desgraça.

Por isso, como me acontece com tudo, dou o maior valor a quem tem dotes que não existem em mim. E, também por isso, foi com o maior interesse que vi os vídeos abaixo que me foram sugeridos pelo Youtube. Ao vê-los imaginei logo os meus queridos pimentinhas a vê-los e a experimentarem todos os truques.

Confiram. Têm piada e acho que não vou resistir a testar. A ver se convenço também o meu marido. Vai ter graça.






Divirtam-se, está bem?

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NB: As imagens escolhidas referem-se, segundo o google, a mulheres que fazem magia. Ou então fui eu que traduzi mal e o google entendeu que eu pretendia mulheres que espalham magia... Faz alguma diferença.
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Desejo-vos um belo sábado.
Saúde. Paz. Coragem e confiança. Alegria.

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