Eu até admito que algumas janitas desta vida pensem que exagero no que digo. Mas não. Juro que não.
Melhor: usualmente não.
Claro que se eu contar que ouvi um ruído aqui na janela, que a abri, que me entraram as subtis brumas da noite e que um lobo descaradamente azul sorrateiramente se esgueirou para se vir pôr aqui a desafiar-me... claro que estarei a exagerar. Melhor: a efabular. Mas acho que as pessoas inteligentes saberão percebê-lo.
Também se eu disser que se o Brad Pitt passar aqui na rua não precisa nem de tocar à campainha que eu abro a porta de qualquer maneira... também estarei na brincadeira. Imagina se o Brad Pitt vai passar aqui à porta... Mas toda a gente inteligente perceberá isso, ou não?
Agora quando digo que é de cabo a raso, desde que me levanto até praticamente que me deito... isso não é exagero, isso é verdade.
Também não exagero quando digo que me acontece ter que aguentar cada um que fico capaz de capar macho a grito. A sério. Pior ainda quando a gente, perante burrice da grossa, diz que não... e insistem, insistem, insistem. Aí é de uma pessoa ficar capaz de arrancar dente a touro bravo ou fazer depilação a leão da savana - tudo a sangue frio. Mas, mesmo isso, parece que não é completamente eficaz. Desfiar argumento é perda de tempo, mostrar desagrado é o mesmo que nada, dar murro na mesa pode parecer agressivo. O quê, então? Por mais que tente, acho sempre que falta qualquer coisa.
Até que hoje descobri. A coisa perfeita.
Quando alguém agora me maçar até ao tutano e eu estiver doida de impaciência sem saber o que dizer, acho que vou mandar este vídeo.
E, já que vou virar influencer, aqui fica a recomendação. Usem também. Usem e abusem.
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