Vestida de branco, sorridente, Kamala Harris afirmou-se, perante os americanos e perante o mundo, como aquela que será leal ao seu presidente, servindo as causas pelas quais se bateram, como aquela que herdou o sacrifício e a luta de todas as mulheres que a precederam, aquela em quem a sua mãe teria orgulho.
Kamala Harris, filha de Shyamala Gopalan e de Donald J. Harris, é uma mulher com presença. Inspira confiança. Uma pessoa que fala de frente, que sabe tocar os pontos chave da cultura do seu país, que revela empatia, que promete honrar a memória dos que acreditaram no sonho americano, dos e das que são a coluna dorsal do país. Ouvem-se as suas palavras, vê-se a sua atitude e acredita-se que é uma lutadora, uma guerreira, uma mulher inteira.
Com o mundo a deslizar para um destino incerto, travando batalhas dificílimas com vírus desconhecidos, com o planeta a dar mostras de saturação e a prenunciar alterações que, a prazo, podem fazer perigar a sustentabilidade de algumas espécies, talvez até a humana, todos os esforços devem ser unidos.
Trump dividiu, desuniu. Trump ignorou a ciência, ignorou o sentir e a dignidade dos outros, ignorou o pulsar do mundo, fez tudo mal. Mike Pence foi o seu sleeping partner, a perfeita nulidade, o morto-vivo que a tudo se sujeitou, tanto que até atraiu, sobre a sua cabeça, uma mosca onde e quando menos se esperaria.
Biden e Kamala Harris são, em tudo, o seu oposto. É gente que se sabe ser gente de bem. É gente que parece ser gente honrada, informada, bem preparada. E, com isso, é gente que inspira o sentimento de esperança.
Por isso, não apenas nos Estados Unidos mas em todo o mundo, toda a gente esteve em suspenso até ao último momento, até se ter a certeza do resultado, e, ao saber-se que Trump tinha sido despachado, a explosão de alegria foi total.
Até os meus pimentinhas, ao acordarem, perguntavam se já se sabia se o Trump tinha perdido.
Portanto, penso que o mundo pode voltar a ter alguma esperança. Hope. Ao ouvir o discurso de Joe Biden e o de Kamala Harris o que me ocorre é que devemos dar-nos o direito de sentir esperança.
Partilho parte do discurso de vitória de Kamala Harris e digam-me lá: esta mulher vestida de branco, sorriso nos olhos e nos lábios, esta mulher que sabe escolher as palavras não inspira esperança?
Concordo e subscrevo!
ResponderEliminarPerdeu a Coca-Cola, ganhou a Pepsi-Cola...
ResponderEliminarConcordo. Kamala será depois de Bidem, a Presidenta dos Americanos.
ResponderEliminarMaravilhosa Kamala!
ResponderEliminarA UJM referiu uma coisa muito engraçada, os miúdos viveram este tempo com muita curiosidade e desejo de que o belzebu laranja fosse apeado.
Um rico serão.