sexta-feira, julho 10, 2020

O tamanho importa? E a cor?
[E, já agora, um x em vez de um ch importam?]


Bem. Tenho estado para aqui a tratar de outras cenas, a fazer medições, comparações. De fita métrica em punho, meço, anoto, faço cálculos a ver se cabe, penso onde arranjarei mais pequeno, equaciono alternativas. 

E, de repente, dou por mim a pensar que há casos em que o tamanho importa -- e este, sem dúvida, é um deles. Não deve ficar muito de fora, estorva, mas também não pode ficar a boiar, fica até caricato. Também estou na dúvida: negro? branco? Já preferi o escuro. Anos a preferir o escuro. Grande e escuro. Agora virei. Estou mais inclinada para branco, mais pequeno. 

Mas faço o quê? Deito fora? Custa-me. Afeiçoo-me.

Como estou cansada, francamente a precisar de parar de pensar, fui em busca de ideias. Quais as tendências? E não é que eu seja maria vai com as outras mas, quando uma pessoa chega ao fim do dia cheia de dilemas e incapaz de se debruçar sobre eles, é mais fácil ver em que param as modas.

Contudo, não afunilei a pesquisa como devia e o meu amigo algoritmo, mais próximo de mim e mais conhecedor da minha essência que o meu amigo bicha que também me topa em alguns dos meus encobrimentos, nem parou para pensar: pensou que era mais uma das minhas. E, vai daí, sugeriu-me o vídeo abaixo. E eu, por boa educação, para não melindrar, deixei-me ficar a ver. Se quererm que eu também não me melindre, façam, se faz favor, a gentileza de também ver. E, no final, formem a vossa própria opinião.


Mas não, desta vez o algoritmo enganou-se. Não era nisso que eu estava a pensar. Provavelmente ainda estava para aqui a pensar se poderia relevar o x num comentário e induzi o algoritmo em erro. What's in a name? É certo que o x puxa para o lado malandro, para o sexo puro e duro (again: no pun intended)  mas, carago, não era em nada disso que eu estava a pensar.

Voltei-me para a barra de pesquisas mas, lá está, a fama precede-me -- e, desta vez, com uma piadinha implícita: os segredos sexuais dos séniores. Eu, que tenho a idade mental de uma adolescente e a inocência de uma criança, a aprender os segredos de senhores e senhoras todos empolgados com a sua actividade sexual.... Dá-lhe.



E, não contente com a gracinha, afinfou-me com uma cena de amor entre duas catatuas. Fiquei curiosa. Vi até ao fim a ver se o mistério se desvendava. Mas juro que não percebi. Nestas matérias, sou inguinorante em toda a linha. Quando eu era pequena e via o galo a saltar para cima da galinha e a dar-lhe bicadas no pescoço também não percebia: como é que dali vinha que a galinha ficava choca? Nunca descobri e, com o apelo que sinto pela santidade, foi tema que nunca despertou a minha atenção. 

Pois agora que o algoritmo achou que seria tema do meu interesse e que também não dei por nenhuma incursão (incursão no sentido que Clinton lhe dá) acho que vou ter que aprofundar o assunto.


De qualquer maneira, hoje o tema não tinha a ver com sexo, tinha a ver com decoração: para arrumar os livros, continuo com os meus móveis grandalhões de madeira escura? Ou ponho o coração ao largo e opto pelos branquinhos, lisos, baixos, simples, do ikea?

Ora aqui está o meu complexo dilema. 

(Frescuras de uma dondoca encalorada, bem sei).

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E advirtam-se, ok? 
E, já agora, divirtam-se tamém. E, já agora, também

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1 comentário:

  1. Parece-me que deve optar,
    primeiro pela protecção dos ditos, do pó, p.e.,
    depois pela funcionalidade, pela facilidade acesso aos gajos, alguns bem pequenitos,
    preferencialmente numa convivência claro/escuro e/ou antigo/moderno.
    Nada como um bom contraste, onde uma parte se encarrega de fazer sobressair a outra e vice versa.
    Até um grande blogue se vê pela pequenez contrastante de alguns dos seus comentários.
    E por falar em comentários, o rival, afinal, não está a fazer mal ao maralhal ..

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