Estamos a chegar ao fim do ano e eu não sou de fazer balanços: acho que não interessa, acho que o que lá vai, lá vai e, sobretudo, já não me lembro de grande parte do que se passou.
Talvez se me esforçar conseguisse dizer alguma coisa mas não estou numa de me esforçar, pelo menos não agora. O meu dia foi cansativo e eu reservo a energia que sobra para dar à luz algumas das fotografias que fiz hoje junto ao mar.
Mas uma coisa posso eu dizer e não é balanço desde ano em especial, é de todos em geral, e não é meu, é, creio, da humanidade: poucos amores há tão genuínos, tão incondicionais, tão intemporais, tão infinitos como o amor de alguém pelos filhos (e filhas, óbvio). Comovo-me sempre que testemunho o amor de alguém pelos seus filhos. É um amor que não diminui nem se desprende com o tempo, é um amor que sobrevive a todos os escolhos, é um amor feito de dádiva, de perdão e tolerância, de bons auspícios, de cumplicidade, de preocupação, de protecção (mesmo que desnecessária, mesmo que nos digam que devemos deixar-nos disso).
As fotografias que aqui tenho são de pais e não de mães mas penso que o amor de pai é (quase...) tão grande quanto o amor de mãe.
E que os pais que me lêem não se zanguem pelo meu quase. Trata-se de um juízo subjectivo. Mas é que tenho para mim que nos meses em que as mães passam com os filhos no ventre, desde a génese até ao parto, acrescidos dos meses em que os temos nos braços e os amamentamos, se criam laços tão fortes, tão viscerais, que dificilmente haverá vínculo paralelo. Mas, nisto, a gradação não é muito relevante pois coisas que são infinitas que interesse tem saber se uma é mais assim ou assado? É um amor total, imenso, eterno e é isso que conta.É amor -- e do mais puro e autêntico que há no mundo.
❤
ResponderEliminarUm belo dia!