O senhor é magro, levemente encurvado, cabelo grisalho um pouco comprido. Tem um ar apagado. A mulher é grande, entroncada, usa saia relativamente curta, blusa justa de alças, não se importando por não disfarçar a gordura. Usa cabelo liso, pelo meio das costas. Não pinta o cabelo, usa-o grisalho. Fala muito com a filha. No primeiro dia que os vi, de longe, parecia-me que a filha estava vestida da cabeça aos pés, talvez com uma lycra bastamente colorida. Quando ela passou junto à minha mesa percebi que é tudo tatuagem. É grande como a mãe mas mais gorda. Usa o cabelo comprido e, a partir do meio, pintado de verde. Falam muito, riem. O pai é como se não estivesse ali: não fala, não ri. As tatuagens são de todas as cores. Hoje estavam na mesa em frente à minha e, para ir buscar mantimentos, levantou-se várias vezes (e que pratadas acaguladas ela trouxe de cada vez que lá foi, senhores), dando-me a possibilidade de observar a obra. Uma das pernas está cheias de gatos, alguns quase em tamanho natural. Na outra tem um cão sentado à frente de uma casota. Na parte de trás tem flores, cachos de flores, tudo às cores, e, pelo meio, dizeres diversos. Num dos braços, rotundo braço, tem um armário do qual fogem, como que espavoridos, vários esqueletos. Como usa saia ainda mais curta e justa que a mãe, reparei que apareciam vários raios como se a vagina estivesse a cuspir raios e coriscos.
E eu, vendo todo aquele pano de cena, só me ocorreu aquela minha dúvida metódica: um dia que resolva fazer dieta e que reduza a superfície de exposição, onde será que ela vai conseguir meter todos aqueles cães, gatos e esqueletos fugitivos?
Tirando isso, pouco mais tenho a reportar.
Só se for que, atrás de nós no passadiço de acesso à praia, iam duas beldades com pronúncia do norte. Olhei-as à sorrelfa e, intimamente, gabei o vestido comprido de uma e o belo cabelo que tinha e o ar elegante e moderno da outra. Poderia ser uma pintora e outra galerista. O pior foi o resto. Dizia uma: 'A ver se hoje ainda cá há daqueles bichos que ontem havia por todo o lado...'. 'Que bichos?', perguntou a outra, muito admirada. 'Umas esponjas encarnadas. Sei que não fazem mal mas não gosto.', esclareceu a que tinha ar de pintora. A outra, a beldade com ar sofisticado e modermo, disse: 'Ah, espero que não. No outro dia, para aqui, tiveram que fechar uma praia por causa de uns bichos que parece que faziam mal. Não me lembro do nome.'. Mas a artista estava ao corrente: 'Ah, isso não foi aqui, foi na Praia do Alemão. Aí, sim, é que havia uns bichos que faziam mal, tinham bactérias'. Nessa altura, o meu marido aproximou-se de mim e disse-me baixinho: 'Diz à senhora que aqueles bichos se chamam cagalhões'.
Só se for que, atrás de nós no passadiço de acesso à praia, iam duas beldades com pronúncia do norte. Olhei-as à sorrelfa e, intimamente, gabei o vestido comprido de uma e o belo cabelo que tinha e o ar elegante e moderno da outra. Poderia ser uma pintora e outra galerista. O pior foi o resto. Dizia uma: 'A ver se hoje ainda cá há daqueles bichos que ontem havia por todo o lado...'. 'Que bichos?', perguntou a outra, muito admirada. 'Umas esponjas encarnadas. Sei que não fazem mal mas não gosto.', esclareceu a que tinha ar de pintora. A outra, a beldade com ar sofisticado e modermo, disse: 'Ah, espero que não. No outro dia, para aqui, tiveram que fechar uma praia por causa de uns bichos que parece que faziam mal. Não me lembro do nome.'. Mas a artista estava ao corrente: 'Ah, isso não foi aqui, foi na Praia do Alemão. Aí, sim, é que havia uns bichos que faziam mal, tinham bactérias'. Nessa altura, o meu marido aproximou-se de mim e disse-me baixinho: 'Diz à senhora que aqueles bichos se chamam cagalhões'.
E posso ainda acrescentar que fui levar a minha massagem das férias, full body, relaxante e terapêutica, com óleo quente. Perguntei à massagista se o óleo estava a ser aquecido e ela esclareceu que não, que as suas mãos é que aquecem cada vez mais à medida que dá a massagem. Uma coisa extraordinária. Diria que estava a pôr-me óleo quente. Não é que não fosse agradável, estava era a estranhar o óleo cada vez mais quente, isto num dia de verão. Seja como for: foi bom, soube-me bem. Uma hora inteirinha, cabeça incluída e pés, então, nem se fala.
Devo ainda dizer que os e-book parece que estão a cair em desuso já que a maioria da malta lê livros é de papel. À volta da piscina ou nas espreguiçadeiras do hotel quase toda a gente lê. Eu é que continuo sem atinar. Levei um livro que um colega me ofereceu, achando que eu ia gostar e, inclusivamente, arranjando maneira de mo fazer chegar antes de eu encetar este meu período de galdeirice já que, nessa altura, estava ele de férias. Pois bem. Impossível. Tentei. Li tresmalhadamente e, a cada página em que calhava, dava ideia que o tema nada tinha a ver com as anteriormente lidas. Pedi ao meu marido para o ler por mim e depois fazer-me um resumo. Nem respondeu. Mas tenho impressão que depois o folheou. Contudo, também deve ter ficado desconcertado porque, depois disso, me perguntou: 'O livro é sobre o quê?'. Um problema, isto. Não posso regressar sem ter lido o livro. O meu marido ri-se: 'Tens a mania que tu é que a sabes mas afinal a ti é que te passaram TPC para as férias...'. Pois. Só tenho coisas que me ralem.
E, entretanto, não tendo conseguido durante o dia dar à estampa os cus dentais de que ontem vos falei, é agora, aqui espetados no meio deste proseado preguiçoso, que vos dou a conhecer a colheita possível.
Só inseri aqui aqui aqueles cujos rostos não estão à vista (e devo confessar que, em minha opinião, o corpo mais bonito, incluindo o formoso rabo, é o de uma mulher que não consegui apanhar sem que se visse o seu igualmente belo rosto, razão pelo que aqui, infelizmente, não o quero divulgar).
Contudo, se a dona de algum, devidamente comprovando que o cu lhe pertence, não o quiser ver aqui, a destempero, é só dizer-me que o mesmo será recolhido logo que possível. Aqui não se querem funfuns e gaitinhas, aqui só se querem cus incógnitos ou, se cógnitos, então que sejam orgulhosos da sua própria existência, seja ela pujante seja ela simples e delicada.
E. por ora, é isto.
E vivam as mulheres. E vivam as mulheres que gostam dos seus corpos. E vivam o mar e o sol que dão vontade de andar com o corpo à solta. E viva a vida, caraças, viva mesmo a vida.
E uma bela quarta-feira a todos quantos aí estão desse lado.
Olá UJM, gostei das moças com o corpinho que Deus lhes deu- elas compraram a cuequinha no mesmo sítio?
ResponderEliminarO seu marido e eu fazia-mos cá uma parelha com a "lingua mãe" que nem lhe digo...
Boas férias. Um beijinho
Lucília
Perdao pelo "fazia-mos".Credo que erro feio
EliminarViva, UJM!
ResponderEliminarSem dó nem piedade, a Senhora!! A fazer inveja à gente!
Também gosto muito de massagens. De fazer, bem entendido. Recebê-las ainda hei de descobrir. Foram poucas as tentativas e não correram bem. Bem haja às almas generosas, mas sem jeitinho nenhum nas mãos. Já eu tenho um jeitaço. Mas a sério. Tenho pensado seriamente que, um dia que tenha tempo para um hobby, faço umas horas por semana numa cabeleireira. A vocação vem de trás. Na primária, a professora resolveu ver se alguma criança tinha jeito para a coisa. Agora que penso nisso, que raio lhe passou pela cabeça para pôr a maltinha a fazer-lhe massagens? Eu e uma outra rapariga fomos selecionadas como as melhores. Pouco depois, já só eu fazia. Mãos pequeninas mas decididas: curam todos os nós e prendimentos. A minha mãe recrimina-me por eu não arranjar tempo para a "manutenção". E eu aqui, com umas pontadas na omoplata que nem lhe digo! Ele há injustiças...!
Um abraço,
JV
Gosto muito de me banhar em águas termais mas infelizmente não temos termas para o povo. É tudo armado ao spa e à hidrologia clínica (uma pseudo ciência que, por via da tradição, ainda anda para aí reconhecida como coisa do domínio da medicina...). Ora, numa das rarissimas experiências termais que tive (2), tinha direito a uma sessão de massagem e resolvi experimentar. 5min. Aquilo não dá para mim.
EliminarNão sou rapaz muito de toque não. Mas raios, não sei se foi azar na executante ou não, mas não gostei nada. Também nunca fui à fisioterapia e bem que se calhar me fazia bem para estes problemas derivados da cifose que carrego. Com tão boa publicidade, quando a JV se estabelecer informe: pondero dar dar nova oportunidade aos encantos curativos de tais práticas!
Boas férias!
Curiosamente, não me convence esta indumentária da moda. Prefiro o fato de banho mais clássico, pelo menos no que respeita a quantidade de pano a cobrir os rabiosques. A ideia de um fio de pano para ali entalado no meio das nádegas até a mim me causa desconforto só de pensar!
ResponderEliminarTalvez seja só uma saudável inveja a falar. Não que queira vestir uma cuequinha dessas... Apenas porque este ano não me foi possível saborear as águas tépidas dos All-garves e o delicioso bolo de chocolate / alfarroba húmido!
Mas ver se no fim de semana aproveito que vós, alfacinhas, estais de molho nas terras do sul e me banho nas vossas águas, pouco mais quentes que estás de terras de ceboleiros e cagareus. Embora suspeite que muitos de vós já tenham regressado e as vossas lindas praias estejam algo lotadas.
Um abraço! Boas férias!
PS: pelos meus comentários eu próprio começo a achar que sou realmente um conservador, ainda que goste de me pensar como meio revolucionário sonhador (com os pés assentes no chão). No entanto, também sou (era?) avesso a essa coisa da leitura digital (Até esta coisa de telemóvel "Smart" tem cerca de 4 anitos nas minhas mãos). Mas... Tal não significa interesse pela tecnologia, quer nos tempos livres quer em termos profissionais. Pelo contrário! E a nível profissional a leitura digital tornou-se absolutamente indispensável!
ResponderEliminarOra, tendo comemorado novas primavera à pouco mais que um mês, presentiei-me a mim mesmo com um leitor de e-books digital do tipo e-ink (que emita, muito bem, o papel). Aparelho grandinho (10'') e acompanhado de uma caneta digital para uma experiência muito completa de realidade material em ambiente digital. E, mesmo com este defeitozinho de quem não tem lá muita fé, a coisa surpreendeu-me positivamente!
Abraço!
Raios.
Eliminar*...tal não significa desinteresse...
*...imita...
PS 2: e estando de férias, fica a dica: amanhã, 23h10, RTP2 - se bem me recordo, é fragância que aprecia, não? (Pessoalmente não sou muito dado a perfumes. Além de ter um olfacto lastimável, tenho tendência a que me provoquem reacções alérgicas...).
ResponderEliminarOlá Lucy,
ResponderEliminarMuito alegria nisto de ter o corpo o mais possível ao léu. Nvas, velhas, gordas, magras, todo o mundo deixa a pele sentir a benção do sol.
E tem razão: o meu marido gosta de usar o vernáculo em especial misturado com humor, o que fica muito divertido. Mas, calma aí, também sabe usar linguagem de salão... É daqueles que disfarça bem...
E viva a língua portuguesa em toda a sua fantástica plenitude.
Beijinho.
Olá JV,
ResponderEliminarEntão, olhe, temos o futuro garantido: abrimos um Salon. Eu cabeleireira e a menina como massagista. E até podemos ser criativas e montar um estaminé portátil. Por exemplo, â frente daqueles escritórios de advogados super-importantes, montamos uma tenda e enquanto eu corto e penteio (que é coisa que faço por verdadeira vocação), a menina, num reservado, ocupa-se da massagem, para as madames se descontrairem.
Madames? Eu disse madames? Mas porque há-de ser só madames? Nada disso: homens e mulheres. Saíam de lá num brinquinho.
O que lhe parece?
:)
Um great dia para si, JV. E marque lá uma sessão de massagem para si, vá.
Abraço.
Olá Paulo,
ResponderEliminarPois deixe-me esclarecê-lo. Não é incõmodo, não senhor. É apenas uma questão de hábito. Sabe aquela coisa do 'primeiro estranha-se, depois entranha-se'...? :)
E é o seguinte: para se estar verdadeiramente a curtir o sol e o mar na praia é bom pouca coisa em cima. Depois há o lado social, não querer estar tão à vontade quando há gente conhecida por perto ou quando se acha que não se tem corpo para andar com ele tão à vista, e aí o tecido vai ganhando lugar.
Mas a graça de uma mulher (ou, mais em geral, de uma companhia) não está tanto no que ela tem em cima mas no que tem dentro. Uma pessoa pode ser feia, mal jeitosa, etc, e no entanto, emanar tal boa onda que o gosto de estar com ela faz anular a imagem física. E isto vale para homens e mulheres.
E essa desse seu leitor é capaz de ser tentador... Eu, quando me falam nisso, fico com vontade. Quando for à FNAC vou ver. Mas depois fico a pensar que ia deixar de ter livros (livros de verdade, em papel) e não consigo dar esse passo.
PS 1: Veja lá é se, agora que é um ano mais velho, não desata mesmo a ser um conservadorão... Ouviu? Velhos jarretas são uns maçadores.
PS 2: A ver se vejo mesmo, se não em directo, pelo menos gravado, o que há sobre o Nº5, o meu perfume de eleição, de longe, longe, o melhor, o mais intemporal, o mais fresco, o mais inovador de todos os tempos.
Gracias, Paulo. E se for até à capital do Império e arredores só espero é que as águas estejam tépidas como as do Algarve. Aí para as suas bandas as águas são geladas e cheias de ondas, não dá para a gente nelas se banhar.
Paulo,
ResponderEliminarTranquilo. A errata está publicada. Escrever na caixinha pequenina dos comentários, a gente a escrever à pressa sem rever, etc, é do mais banal a ocorrência de typing mistakes. Por isso, não se chateie. Acontece e toda a gente releva.
E Paulo, de novo: mas já não há INATEL com termas? Havia. E acho que eram boas e em conta. E aconselhadas por médicos.
ResponderEliminarE já fiz fisioterapia e hidroterapia e é bom, especialmente se a gente está lá para melhorar alguma condição física.
E massagem com óleos ou pedras quentes, então, é do melhor. Tem é que a gente estar descontraída, totalmente descontraída, sem pensar, apenas sentir.
Olá UJM,
ResponderEliminarIsso do INATEL não sei... mas... o INATEL não é aquela rede de férias para reformados?! Ainda me faltam uns aninhos! :D
Agora mais a sério: gosto dos banhos termais num sentido mais lúdico e de bem-estar do que medicinal (até porque, em termos medicinais, a coisa não tem bases lá muito sólidas... mas, claro, a medicina também tem um lado de bem-estar não negligenciável!). Do pouco que conheço, a maioria das fontes termais estão muito direcionadas para uma perspetiva medicinal; ainda que muitas tenham essa outra vertente de bem-estar, não deixa de ser uma derivação dessa perspetiva terapêutica.
Quando falo do lado lúdico do termalismo, falo numa coisa mais ao estilo Budapeste (não daquelas maluquices de discoteca no meio das termas... hahahaha... mas da malta a jogar damas, xadrez, cartas...). A experiência mais parecida que tive em Portugal foi nos parques termais nos Açores (tipo a piscina do parque Terra Nostra ou das Poças da Dona Beija, que são uma espécie de "praia fluvial") - que visitei ainda antes do boom turístico pós aviação low-cost.
Em tempos, em certas fontes termais menos conhecidas em Portugal, existiam estruturas simplíssimas para a malta se ir lá banhar (basicamente um tanque de pedra com a água a correr da fonte), gratuitamente e sem grandes requisitos ou limitações (por exemplo, quando andei a explorar a velha linha do Tua antes de esta ficar submersa, encontrei umas tais "termas de são lourenço" que tinham umas estruturas de acesso livre... basicamente um tanque de pedra com a água a brutar da fonte e a correr por ali fora). Estas fontes são um recurso comum; não vejo assim tanta necessidade de condicionar o seu usufruto gratuito (ao estilo das fontes / chafarizes das cidades), tendo vindo a limitar-se fortemente o acesso e eliminando essas estruturas básicas gratuitas em nome de campanhas de higienização questionáveis (como se a higienização só fosse possível transformando aquilo num negócio...). Ora, essas novas estruturas e serviços (terapêuticos) poderiam muito bem conviver com essas perspetivas mais lúdicas e de acesso livre.... talvez seja eu a ser velho resingão... mas, para mim, lá está... é essa lógica de comodificar tudo e tirar rendas de recursos naturais os grandes responsáveis por esta destruição / limitação (esses dos Açores, por exemplo, com o "boom" do turismo, já não são gratuitos / baratos como eram faz meia dúzia de anos!).
Quanto às massagens, acredito que sejam realmente uma boa prática para relaxar. Simplesmente ainda não tive uma boa experiência. Sendo um bocado a puxar para o esquisitinho com gestos que envolvem o toque com estranhos, essa sensação de desconforto não ajuda a usufruir dos benefícios da coisa.
Pois, olhe, Paulo, eu penso exatamente ao contrário. Que se explore os recursos naturais, não os deixando ao abandono, nem fonte de perigo para quem os quer visitar. Mas que se explore bem, que se cuide deles, que se atraia turistas (estrangeiros e nacionais). Que se criem restaurantes e hotéis. Que tenham boas camas e boa comida. Sim às comodidades! Mato para explorar e ser mordido por bichos nunca deixará de haver. Por exemplo, se quero floresta selvagem, só preciso de andar cinco minutos e estou no Monsanto: zero acessos pedestres, zero cafés, zero de quase tudo. Perdida no mato como um bicho - é como se fica. Não é que não goste, ou não iria. Mas quando vou, vou de pau na mão. Sabe bem poder ir e vir de espaços naturais sem ter medo de ser atropelada, e sabe bem não ter medo de ser mordida por animais selvagens, e sabe bem não ter medo que o vento faça desaparecer o trilho que fui deixando no chão e ter de passar a noite ao relento no meio das raposas e dos ouriços.
EliminarUm abraço,
JV
JV, não digo que não às comodidades e à higienização. Mas isso tem de significar barreiras a um usufruto mais livre e menos condicionado? Acho que não. Há espaço para ambas as coisas. O poço da dona beija, nos Açores, é um espaço higienizado e infraestruturado. Ou a piscina do terra mostra. Simplesmente, com o aumento do fluxo turístico, perceberam que aquilo podia ser um negócio e toca de condicionar o acesso.
EliminarQue se forneçam serviços de hidroterapia, etc etc fazendo usufruto dessas águas, nada contra. Mas porque raio isso tem de implicar a destruição / abandono das estruturas básicas de acesso livre?
Felizmente ainda não chegamos ao ponto de condicionar o usufruto das praias, o acesso às nascentes de água mineral, ao parque de Monsanto, ao Gerês, apenas a quem pague por um determinado tipo de serviço que lhe esteja associado.
Abraço,
Paulo, é capaz de ter razão. Sabe o que é? Para quem não faz férias, até vem água à boca de pensar em comodidades e descanso! Mas agora nem me devia queixar que vou ter 4 dias para bazar desta terra, enfiar-me em terras brexiteers profundas, old britannia industrial. Conhecer aquela malta. Beber umas pints com eles.
EliminarAbraço!
JV
Deixe lá isso do ter razão, porque me parece que é mais de concórdia. Eu ando resingao... Este anos as férias também aqui escassearam... E respondi logo de punho erguido. É que ando a treinar, sabe, enquanto a JV vai bazar dessa terra eu farei um percurso semi inverso (do campo para essa cidade), ponderando até juntar-me, em alguns momentos, a dançar carvalhesas com "camaradas" operários de punho erguido - coisa que para um camponês da província conservadora não é fácil e requer treino retórico! Boas férias e bebas umas belas cervejas! Se for mais acima, prove as mil e umas castas do verdadeiro whiskey!
EliminarAbraço,
Paulo
Ah! Ainda a respeito dos leitores de e-books. Esses da FNAC (os Kobo) não me convenceram. Fui para esta marca (https://onyxboox.com/) que, além de uma gama mais alargada (e de ter os tais de 10''... que no meu caso é especialmente importante esse tamanho para uma boa leitura de ficheiros PDF), têm vários modelos com essa funcionalidade de tirar notas manuscritas como se fosse em papel (e funciona razoavelmente bem!) - coisa que valorizo bastante.
ResponderEliminarO grande senão é que não se vendendo em Portugal... tem de fazer a compra online sem experimentar antes (e, para comprar, esta marca em concreto, encontrei esta loja europeia / alemã: https://ereader.store/en/ desta forma já não se tem de preocupar com as questões alfandegárias... que são um problema comprando nos EUA ou mesmo na China).
Olá Lucy,
ResponderEliminarDigo-lhe o mesmo que ontem disse ao Paulo: não tem mal que, aqui, os typing mistakes acontecem com mais frequeência do que quando se escreve em página aberta.
E eu imagino bem as calinadas que a mim não me saem, escrevendo às tantas da noite, geralmente mais a dormir do que acordada.
Mas já aqui fica a errata. Obrigada!
Abraço!
Paulo e JV, apetecia-me deixar aqui uma gracinha para vocês e até a escrevi. Mas depois apaguei não fossem vocês não achar graça nenhuma. Mas, enfim, ficam a saber que me apetece mesmo 'meter-me' convosco.
ResponderEliminarAproveitem bem estes dias de verão!
UJM,
EliminarEu ando feito resingao pelo seu estaminé mas olhe que sou um tipo bem disposto! :)
Tímido e caladinho ao início... mas se me dão conversa... Logo logo começo a meter-me com as pessoas.. seja a vestir o papel do resingao, seja de Statler ou Waldorf!
;)
Abraço! Continuação de boas férias!
O corpo mesmo ao léu é sem nada vestido. É bem mais bonita essa moda, mas pouco lucrativa, hélas!...
ResponderEliminarOlá Paulo,
ResponderEliminarNão o acho nada mal disposto! Acho-lhe até piada. Tem uma visão séria sobre os assuntos mas séria no sentido de ser autêntica, ponderada. Gosto.
E pode refilar à vontade, pode discordar, pode olhar para o lado de lá das coisas. É sempre muito bem vindo por estas bandas.
Mas acho que sabe disso.
Olá Miguel,
ResponderEliminarA nudez absoluta não sei se é muito charmosa. Só às vezes, só em determinados ângulos, só se usada de forma elegante. Não é qualquer pessoa que pode usar a nudez com graça e charme. Nem é toda a nudez que dá vontade olhar. Por vezes dã é vontade de vestir.
Agora o contrário, sim, tem mais interesse. Um dress code que acrescente elegância e que dê vontade de espreitar o que, por debaixo, se esconde, isso, sim, pode ter charme. Tanto nas mulheres como nos homens, bem entendido.
Concorda?