sexta-feira, maio 03, 2019

O rei que casou com a sua guarda-costas





Dizem que Maha Vajiralongkorn, tratado por Rama X, apesar dos seus 66 anos, é um Don Juan. A própria mãe o diz e ela lá saberá porquê.

Separou-se há algum tempo da terceira mulher mas constava que já tinha uma namorada. Vive habitualmente perto de Munique onde tem uma villa e leva uma vida livre. 


Tem sete filhos, é temperamental e digamos que irreverente. Já foi fotografado, e por mais que uma vez, com supostas namoradas, aperaltado com jeans e ténis, um curioso top curto e o corpo coberto por pinturas (tatuagens a sério ou talvez apenas provisórias). 


Mas o que ninguém esperava é que Maha, Rei da Tailândia, se saísse com esta: casou-se com a sua guarda-costas, chefe do seu serviço de guarda pessoal.

Quase a fazer 42 anos, a discreta Suthida Vajiralongkorn é agora, para surpresa geral, a nova Rainha da Tailândia. Surpresa, enfim, relativa. De facto, desde que a conheceu, era ela ainda hospedeira de voo, que passou a ser vista perto dele: pouco tempo depois, Suhita já tinha entrado para a guarda pessoal dele e aí foi progredindo. Aliás, nas exéquias do pai, ele fez questão de se apresentar com as duas, a dita namorada, também da guarda, e Suhita que já era vista como a sua quarta mulher, a tolerante quarta mulher.


Tudo curioso. Mas tudo curioso para mim que vivo a milhas daquela cultura. Pode até ser muito comum. Mas, a esta distância, acho tudo isto o máximo. Ao ler as notícias e ver as fotografias ocorre-me que podia ser filme cómico. A própria cerimónia do casamento, com a noiva de rastos e os outros ao lado também, alguns de gatas, parece-me uma daquelas macacadas próprias de comédia folgazona em que o rei é um bacano que se porta direitinho quando finge que leva a monarquia a sério mas se porta como um valdevinos mal se põe a milhas.


Mas, enfim, nada mais a dizer a não ser que ainda bem que o mundo é tão cheio de diversidade e de gente bacana. E que sejam muito felizes e tenham muitos meninos. Quanto ao resto, se é um bom rei ou um rei útil, disso -- lamento -- não sei nada.


E já cá volto que tenho uma boa para mostrar

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