Não vou contar onde estive hoje porque ninguém acreditaria. Se eu não tivesse fotografias nem eu própria acreditaria. Mas não é por não acreditarem que não conto porque se não acreditam, não acreditam, paciência. Não conto porque se, por absurdo, aqui o contasse, o meu marido rifava-me e isso eu também não quero -- a ser rifada que seja por um motivo mais espectacular. Se bem que mais espectacular do que o lugar onde estive não deve ser fácil.
Comigo acontecem-me coisas assim. Até há dois dias jamais me passaria pela cabeça a possibilidade de ali pôr os pés. Mas é que nem por sombras. E, no entanto, por um insignificante imprevisto, apareceu a possibilidade. Talvez um dia, daqui por tempo razoável, eu o refira, coisa en passant. E tenho a certeza que alguém aparecerá a dizer que é mais uma das minhas fantasias. Mas não: as minhas fantasias não são tão delirantes.
O que sei é que com tal programa de festas consegui vir mais cedo para casa e a coisa foi de tal forma fora de qualquer contexto que, quando cheguei, me apeteceu ir passear. Sentia-me como se estivesse de férias, recém-chegada de um outro planeta. Vim a casa buscar a máquina fotográfica e fui laurear e, de caminho, comer um gelado. Andava com o desejo do gelado atravessado desde domingo e, para a criança não nascer aguada, fui dar-lhe um ice cream a lamber.
E agora, aqui refastelada, cheia de indolência e uma certa vontadezinha de estar a milhas, por exemplo em Amesterdão ou a passear de comboio pelas margens do Reno, pus-me para aqui a assistir em directo à palhaçada do brexit -- a malta a votar não e não e não e não, oito vezes não, e uns a rirem-se, outros a não acreditarem, outros passados e outros nem aí.
Eu ainda hei-de, um dia, dar-me ao trabalho de perceber para que é que a Rainha serve, para que é que a agremiação dos Lordes serve e o que é que os conservadores e os trabalhistas andam a fazer para se terem ensarilhado mais do que o enredo de linhas dentro da minha caixa da costura. Será que o espírito das comédias britânicas baixou neles todos e a única coisa que já sabem fazer é imitar os Monty Python ou outros que tais?
Tirando isso, estive a ver o livro que comprei para dar à minha mãe. E, depois de lho dar, logo vos conto. Agora não porque seria deselegante para o livro -- porque, se vai ser presente, deve estar é embrulhado e não aqui exposto. O que posso dizer é que acho que ela é capaz de lhe achar graça porque eu também acho.
Mas o facto de eu achar graça a um livro destes também é um daqueles fenómenos do além para o qual não encontro explicação. E a coisa é ainda tão mais bizarra quanto estou cheia de vontade de começar a pôr em prática parte do que ali se ensina. Mas sem fundamentalismos. Há coisas em que sou fundamentalista (mas não posso dizer quais -- e não posso porque agora não me lembro e não me apetece puxar pela cabeça). Mas nisto de que trata o livro não sou. Se fosse, se levasse à risca, isso violentaria a minha natureza e a minha natureza é sagrada. Sou obra dos meus pais e do acaso e das circunstâncias e este mix é um cocktail que merece respeito.
Resumindo (nb: a palavra 'resumindo' aqui está mal aplicada): há um tema sobre o qual gostava de falar, tema da actualidade portuguesa. Mas é tema pesado e eu, sinceramente, não estou para aí virada. Tema pesado não é coisa que se traga para aqui a uma hora destas e, ainda por cima, depois de um dia como o que tive hoje. Tema pesado deve vir envolto em negrume, pegado com pinças, transportado em carreta. Não é, pois, o momento.
Vou mas é curtir uns bailados. E, calma, curtir mas na base da inocência, nada de curtir na base das mocas. E isto a propósito da JV e do P. Rufino que, por eu nunca me ter pedrado, quase me fizeram sentir uma bota-de-elástico do mais cinzento e maçador que há. Mas é verdade: sou. Botinha, mesmo, das cinzentinhas e tudo. Nem erva nem piela. Nunca. Continuo virgem e, cá para mim, assim continuarei. Aliás, sou muito dada a virgindades. Por exemplo, também nunca me corrompi nem corrompi ninguém. Não que sejam coisas comparáveis. Mas pronto. Foi agora o que me ocorreu a propósito de virgindades. Há também um palavrão, um em particular, que nunca disse. Virgem também disso.
Bem. Vou mas é ficar-me por aqui que isto hoje está ainda pior do que é normal. Que entrem mas é os bailarinos do Nederlands Dans Theater que nunca na vida me vou cansar deles.
Mas o facto de eu achar graça a um livro destes também é um daqueles fenómenos do além para o qual não encontro explicação. E a coisa é ainda tão mais bizarra quanto estou cheia de vontade de começar a pôr em prática parte do que ali se ensina. Mas sem fundamentalismos. Há coisas em que sou fundamentalista (mas não posso dizer quais -- e não posso porque agora não me lembro e não me apetece puxar pela cabeça). Mas nisto de que trata o livro não sou. Se fosse, se levasse à risca, isso violentaria a minha natureza e a minha natureza é sagrada. Sou obra dos meus pais e do acaso e das circunstâncias e este mix é um cocktail que merece respeito.
Resumindo (nb: a palavra 'resumindo' aqui está mal aplicada): há um tema sobre o qual gostava de falar, tema da actualidade portuguesa. Mas é tema pesado e eu, sinceramente, não estou para aí virada. Tema pesado não é coisa que se traga para aqui a uma hora destas e, ainda por cima, depois de um dia como o que tive hoje. Tema pesado deve vir envolto em negrume, pegado com pinças, transportado em carreta. Não é, pois, o momento.
Vou mas é curtir uns bailados. E, calma, curtir mas na base da inocência, nada de curtir na base das mocas. E isto a propósito da JV e do P. Rufino que, por eu nunca me ter pedrado, quase me fizeram sentir uma bota-de-elástico do mais cinzento e maçador que há. Mas é verdade: sou. Botinha, mesmo, das cinzentinhas e tudo. Nem erva nem piela. Nunca. Continuo virgem e, cá para mim, assim continuarei. Aliás, sou muito dada a virgindades. Por exemplo, também nunca me corrompi nem corrompi ninguém. Não que sejam coisas comparáveis. Mas pronto. Foi agora o que me ocorreu a propósito de virgindades. Há também um palavrão, um em particular, que nunca disse. Virgem também disso.
Bem. Vou mas é ficar-me por aqui que isto hoje está ainda pior do que é normal. Que entrem mas é os bailarinos do Nederlands Dans Theater que nunca na vida me vou cansar deles.
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Isabel, hoje deu-me para ir buscar as pinturas de Tawaraya Sotatsu e, como é bom de ver, não têm nada de nada a ver com o que desescrevi. Mas são muito bonitas, não são?
Nem uma piela, UJM? Até uma má piela, daquelas que põem uma pessoa a chorar de jorro contra a sua existência absolutamente desprovida de sentido e justiça, uma piela suicidária, sem freios e loucamente descontrolada, até uma triste piela dessas é capaz de salvar a sanidade de uma pessoa depois de semanas a entupir os sentidos com trabalho. Talvez haja quem arranje formas de lidar melhor com esse entupimento, e ainda bem. Uma piela é atalho fácil, sim, mas oh tão eficaz!
ResponderEliminarAbraço
JV
UJM,
ResponderEliminarA propósito de livros, ou seja de oferta de livros, o que não tem necessariamente a ver com o caso que descreve, do livro oferecido a sua mãe, tenho uma regra que é de nunca oferecer livros a ninguém...a não ser que saiba - exactamente - que pessoa tal vai, de facto, apreciá-lo. Como por exemplo sucede com os meus filhos ou minha Mulher que sabem - concretamente - aquilo que eu gosto de ler. Eu, por exemplo, evito sempre oferecer um livro a quem quer que seja, por estas razões. Um livro é algo particularmente especial e para se oferecer a alguém haverá que conhecer - muito bem - os seus gostos literários. Já tenho tido, das raras vezes que me oferecem livros, mais desilusões do que agrados. Acabo por deixar o livro algures, ou no combóio, ou numa esplanada, ou numa livraria, etc. Livro que não leio e não aprecio é livro que não guardo em casa.
Mas, o mesmo se aplica à roupa. Há gente que gosta de nos obsequiar com uma peça de roupa e, pelo menos no meu caso, dá desastre. Uma chatice! O que é estranho, pois basta observar como alguém se veste para, pelo menos, não se oferecer determinado tipo de roupa. Entretanto ocorreu-me, ao falar nisto, um livro patético que recentemente vi na Fnac escrito por um "zombie" qualquer, um daqueles machos modernos apalhaçados que nos (a nós homens) explica como é que um tipo se deve vestir. E olha-se para o "artista" e vê-se uma criatura com calças que não chegam aos sapatos (uma dessas parvoeiras que parece estar na moda. Espanto-me com a facilidade com que se adere a modas vincadamente ridículas, mesmo, no caso deste tipo de calças para mulheres), justas, com um fato às riscas, numas cores que só ao Diabo lembraria, uma camisa a condizer com a estapafúrdia moda que nos propõe, uma gravata de mau gosto e como se não bastasse um penteado de circo, a par das (abomináveis) inevitáveis tatuagens a surgirem das mangas, do colarinho, etc. Enfim, uma conjunto de circo, mas que o indivíduo leva a sério, tentando convencer uns tantos incautos.
Isto para ser cómico baste vestir-se-lhe a pele. É o que penso!
Patético!
P.Rufino
UJM,
ResponderEliminarDe facto, nem uma piela??????? Em novo, lá sucedeu e não tenho nenhuns remorsos! Julgava-a mais "prá-frentex", sem receios, enfim, pelo menos em nova. Hoje seria diferente, naturalmente. Carambas, tão certinha!!!
Boa noite!
P.Rufino
JV, guerreira,
ResponderEliminarAntes, mal dava um golinho, de duas uma: ou me dava uma vontade descontrolada de riso mas coisa mesmo de chorar a rir sem ser capaz de explicar porquê ou me dava uma pancada de sono igualmente descontrolada, capaz de ferrar a dormir ali mesmo.
Por isso, doseava para não me tornar inconveniente, para não dar barraquinha.
Agora, e desde há uns quantos anos, operou-se em mim uma transformação: passei a aguentar. Bebo e gosto e bebo de gosto e... aguento que nem um camionista. Não que abuse porque não me dá para beber para além do que me apetece mas, bebendo o que me apetece, mantenho-me misteriosamente inalterada.
A mim, para espairecer, para me desligar do que me cansa e maça, faço o que por aqui se vê: escrevo, digo disparates, escrevo sem pensar, não meço o que digo. E é atalho fácil e eficaz. Ou isso ou fazer tapetes de arraiolos. Também não é mau e, no fim, ficamos com mais um tapete. Diz que carregar com o polegar durante dois minutos no centro da palma da mão também é bom para aliviar o stress.
:)
Abraço, JV!
P. Rufino,
ResponderEliminarCalma aí! Não tire conclusões precipitadas! Certinha? Não sei, não. Nem erva, nem piela, nem tudo o que acima confessei. Mas ser certinha é outra coisa, calma aí. Até podia exemplificar mas não quero melindrar ninguém... :)
E calma aí também... estou a falar de oferecer um livro á minha mãe... Não tem risco. Conheço-a bem, sei do que gosta.
E fica aqui o aviso: que ninguém de quem por aqui passa se atreva a oferecer gravata ou sequer um par de meias ao P. Rufino...
E agora, quando vestir calças justas, até vou verificar se não estarão curtinhas demais, quiçá até revelando o impudico tornozelo...
(Anda crispado, P. Rufino...? Noto-o menos alegre do que antes. Ou é impressão minha?)
Rica UJM,
ResponderEliminarCom pielas ou sem pielas, mais à frente que a menina é difícil.
Ricos sonhos.
A minha mãe e a minha irmã são também assim: uma gotinha de vinho ou champanhe e pumba!, risos descontrolados, gargalhadas sem fim.
ResponderEliminarUJM, não pense que acho ou deixo de achar mal ter ou não ter pielas, fumar ou não fumar alguma vez um charro - nem mal, nem bem. Sou contra os radicalismos de quem julga que uma pessoa "tem" de fazer isto ou aquilo. Ou que não "pode" fazer aqueloutro. Se não lhe dá para avançar piela adentro, melhor para si - poupou-se a tristes figuras e má disposições matinais.
O que achei interessante - não tanto com as pielas, que muita gente nunca teve, uma piela verdadeira digo - foi ter sido por decisão "racional", motivada por um "receio" (da adição? de abrir uma porta que leva a outras portas, mais perigosas?), que nunca fumou um charro. Podia simplesmente nunca ter acontecido, fruto das circunstâncias - ou da falta delas. O facto de racionalmente tomar a decisão de se abster, pareceu-me interessante. E, se quer que lhe diga, achei condicente com a ideia que tenho de si (apesar de me ter metido consigo nos comentários anteriores), pois vejo-a como o tipo de pessoa que vive confortável consigo mesma e, não sentido necessidade ou curiosidade de experimentar, tendo algum receio, a UJM não terá problemas em, com naturalidade, decidir pela sua cabeça.
Abraço
JV
Quando era jovem, no tempo do liceu, sentia-me diferente, por ser tão certinha. Era assim em tudo. Não transgredia. Fui crescendo assim e sou assim até hoje, naquilo que considero importante. Às vezes o ser diferente isola-nos um pouco. Hoje considero-me uma pessoa forte, independente e não me importo nada com o que dizem de mim. Tornei-me uma pessoa mais segura.
ResponderEliminarHoje o post está misterioso...
Gostei das pinturas, especialmente das que são só de flores. Lindas:))
Beijinhos:))
O comentário que acabou de seguir acho que ficou um pouco fora de sítio...é o que faz pôr-me para aqui a ler os post e os comentários todos seguidos...
ResponderEliminar:))
Caríssima UJM,
ResponderEliminarCalças justas ...para homem (não para mulher. Creio que me percebeu mal). Que é ridículo, num homem, refiro-me aquelas coisas a cobrir a pele de um tipo que por aí se vê. Embora calçonas largas também sejam coisa do passado. Não confundir, portanto. Gosto de ver uma mulher, sobretudo se for bonita e bem feita, de calças justas.
Ainda outro dia, numa cafetaria ali na Baixa Lisboeta, estava eu a tomar um café, quando uma mulher, bem feita, deixando cair um item qualquer, se agachou e naquela tentativa de o procurar no chão espetou o rabo para cima de mim, quase o encostando às minhas pernas. Aquela pose era divinal. Mas, como tenho maneiras e gosto de ser cavalheiro, quando ela chocou com as minhas pernas e olhou de súbito para mim, pedindo-me desculpa, lá lhe disse, com um sorriso simpático e civilizado: "não há problema, o meu café continua na chávena! Precisa de ajuda?" Resposta: "que não", mas, sorrindo-me, lá foi dizendo, "às vezes pomo-nos em situações que podem ser as menos adequadas perante os outros". Ri e desejei-lhe "um resto de bom dia", retribuindo-lhe o sorriso bonito. E com uma inclinação de cabeça, saí de cena, para a rua. Levava comigo, na memória, aquele desenho do rabo bem feito daquela bela mulher. Enfim, coisas desta vida de todos os dias!
P.Rufino
(PS: Como diria o Dr. Cunhal, olhe que não! Quem anda crispado não sou eu...veja-se o seu Post a seguir, sobre o nosso patusco PM Costa!)
Olá Francisco,
ResponderEliminarGostei do comentário, não só por me tratar por menina (até porque é assim que intimamente me vejo, uma menina marota, muuuuuuito marota) como por dizer que sou muito à frente. Isso é bom. Se me dissesse que eu era um autêntico carro vassoura é que eu ficava preocupada. Agora muito à frente é bom. Desde que com companhia. Ir à frente, muito à frente, tão à frente que se vá sozinha, isso também não, não é?
Abraço, Francisco, e bora daí que, cá para mim, o menino é moço para também gostar de se chegar à frente, certo?
E uma nice friday!
Uma pessoa que transpira vida como a UJM, mesmo aos 110 anos será uma menina.
EliminarSer muito à frente pressupõe também essa sua enorme capacidade de amar, por isso nunca se isolaria numa obstinação egoísta que normalmente redunda em retrocesso e não em progresso.
Tem vezes que sim, mas tenho as minhas peias, tenho algum acanhamento, por vezes.
Uma bué de nice friday!
Oi JV,
ResponderEliminarÉ assim: gosto de estar 'in control' das situações e, por maioria de razão, de mim. Não gosto de dar trabalho nem de não ser capaz de andar, de conduzir ou de saber estar autonomamente. Mas isso é o substracto, digamos assim.
Depois há isto: mesmo precisando de, volta e meia, desanuviar e pôr tudo para trás das costas, tenho uma relativa facilidade em alienar-me. Não preciso de me ausentar da minha consciència através de bebidas ou drogas ou whatever para mudar a minha disposição. Nunca me vi em nenhuma situação em que me apetecesse beber ou fumar até entrar noutro comprimento de onda.
Por isso, juntaram-se várias razões.
Também nunca receei a opinião alheia pelo que nunca me importei de não alinhar em hábitos relativamente correntes.
Agora uma coisa curiosa é esta: não percebo que transformação se operou no meu corpo para agora conseguir beber um bom vinho sem cair instantaneamente para o lado a dormir ou para não desatar a rir como uma perdida.
E se me permitir um conselho, JV: não deixe que o trabalho lhe sugue a alma a ponto de querer ver-se livre dela. E se estiver saturada, olhe, dance, corra, mergulhe, namore, passeie, coma petiscos, faça coisas assim. Acho que depois de as fazer ficará muito mais bem disposta e serena.
Grande abraço, corajosa JV!
Olá Isabel,
ResponderEliminarSabe, eu, apesar de tudo, nunca fui vista como bem comportadinha pois namorava muito, era repreendida por beijar em público (outros tempos, credo, tempos cinzentos e chatos...), era repreendida por ir tarde para casa, gostava de andar na farra, gostava de dançar e dançava muito agarradinha e era repreendida por isso e uma vez dei uma entrevista e disse mal do sistema de ensino e os professores ficaram passados com o que eu tinha dito... e etc. Por isso, acho que o facto de não fumar charros ou não apanhar pielas não era 'levado a mal'.
Mas a verdade é que também sempre fiz o que quis e era respeitada pela minha liberdade. E a Isabel também é assim e, na realidade, é assim que a vejo: franca e boa pessoa, a olhar de frente.
Beijinhos Isabel!
P. Rufino, P. Rufino...
ResponderEliminarQue malandreco me saíu... Aparentemente bem comportado mas, por dentro, muito pouco platónico. E tão selectivo que é... Então se em vez de umas ancas bem desenhadas e uma perna menos laroca tivesse sido uma senhora mal jeitosa já o episódio perdia relevância? Ah. Não acho isso nada bem.
:)
Acredito piamente que nunca tenha dado uma "passita", nem apanhado uma piela. Eu também me inclui nesse grupo, que suponho restrito.
ResponderEliminarNem nas "festinhas" da Faculdade consegui apanhar uma única piela, bem que tentei, e várias vezes, mas chegava a um momento que não entrava nem mais uma gota de álcool de qualquer espécie. Fui esclarecido, já de tardia idade, que um episódio que vivi aos 7 anos provocou em mim este "automatismo de rejeição", foi um episódio simples: - Era Verão de muito calor e havia festa na aldeia, chegou-me a sede e fui a casa para beber água. Não havia, e que fiz? fui à garrafa de vinho do meu pai e por aqui me avio. Passei tão mal que, explicou-me quem sabia, o meu corpo criou um automatismo de rejeição ao álcool sempre que o "nível de segurança" é atingido.
Continue assim, resistente e à prova de álcool.