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| [Francisco Assis, a Fada-Madrinha dos anti-PS?] |
Só isto.
É que nunca lhe ouvi uma ideia nova, uma ideia interessante, uma ideia inteligente. Prevê muito e nunca acerta uma. Antevê desaires, apocalipses, desgraças de toda a espécie: felizmente, tudo ao lado.
Portanto, porque é que continuam a entrevistá-lo?
É que podia não atinar mas ter graça no que diz, demonstrar sabedoria ou sentido de humor. Mas não, nem isso. Graça: zero, bola.
Podia, ao menos, ser fisicamente atraente, um pão, e as meninas jornalistas inventarem pretexto para estar perto, para beber as palavras que lhe gotejam da boca. Mas qual quê? Um pão...? Nem pó.
Portanto, o que é que se pode concluir desta fixação na criatura? Eu, por mim, só posso concluir que o jornalismo em Portugal está pelas ruas da amargura, a bater no fundo.
Só isto.
Os jornalistas adoram estes ditos "sociais liberais", socialistas de cartão, mas pensamento à direita. Sabendo que o alinhamento por esta bitola tem sido desatroso para os partidos da ala socialista/social democrática, os tais jornalistas alinhados com o "status quo" normalmente gostam de apresentar estas figuras como respresentantes da "esquerda responsável", partindo do princípio que tais personagens são um seguro de vida ao arco neoliberal.
ResponderEliminarRico dia!
Olá Francisco,
ResponderEliminarTem toda a razão. Tal e qual isso. Os jornalistas gostam de má língua, de alguém que lança críticas e apela ao medo do que pode estar para aí vir. Os jornalistas sabem que a maledicência e o pessimismo dão 'canal'. Mesmo num caso destes, de um sujeito que não tem ponta de interesse, que nada diz de interesse, os jornalistas aí andam a ouvir os avisos de que 'vem aí o lobo' em que ele é especialista. Não há pachorra.
Uma bela quarta-feira, Francisco.